Nível de emprego e indústria impulsionam resultado; lista
considera 58 economias do mundo
Do R7
O Brasil ganhou duas colocações e está na 38ª posição no Índice de
Competitividade Mundial 2010, indicador desenvolvido pelo IMD (Instituto
Internacional de Desenvolvimento da Administração, na sigla em inglês) em
parceria com a FDC (Fundação Dom Cabral). As informações do ranking são usadas
para direcionar investimentos e tributação local, além de orientar decisões
políticas dos governantes.
A liderança da lista é de Cingapura, que ultrapassou os Estados Unidos – pela primeira vez fora do topo e que agora figura na terceira posição. Na segunda colocação está Hong Kong. Países emergentes como África do Sul, México e Rússia ficaram atrás do Brasil, sobretudo por causa da resistência à crise – postura que os países europeus não tiveram, o que interferiu na queda de posições no relatório deste ano.
O estudo analisou 58 economias mundiais. A classificação é baseada em pesquisas com 331 indicadores, agrupados em quatro fatores de competitividade – desenvolvimento econômico, eficiência governamental, eficiência de negócios e infraestrutura.
O Brasil ganhou três posições na área de “eficiência dos negócios”, passando para o 24º lugar, e se destacou em 8º lugar com o seu PIB (Produto Interno Bruto, que é a soma das riquezas produzidas pelo país) estimado em R$ 2,88 trilhões (US$ 1,57 trilhões). Para Carlos Arruda, professor da FDC responsável pela captação e avaliação dos dados brasileiros, as condições do emprego do país foram decisivas para o resultado.
- O Brasil manteve a sua capacidade competitiva, alavancada principalmente pelos avanços na produtividade empresarial e na geração do emprego sendo que o país, apesar de ter tido um declínio no crescimento do PIB em 2009.
No quesito “eficiência de governo”, o país se manteve na 52ª colocação. Em “finanças públicas”, ficou em 29º, e “em política fiscal”, em 37º. Na área de infraestrutura, o Brasil perdeu três posições, voltando para o 49º lugar. Já na área de saúde, também perdeu três posições – ocupa o 40º lugar. Na área de educação, duas posições a menos – o Brasil está em 53º lugar. De acordo com Arruda, a falta dinheiro explica a posição ruim nesta área.
- O Brasil investe pouco em educação básica [cerca de R$ 1840 (US$ 1.000) por aluno], que equivale à metade do que países como Argentina, Chile e México investem ou seis vezes menor se comparado à Comunidade Europeia.
Dívida pública
Como novidade, o levantamento trouxe o “simulador de estresse da dívida pública” (Debt Stress Test), que calcula os altos níveis de endividamento das nações e o impacto no desenvolvimento sustentável desses países.
O índice aponta o tempo necessário para as principais economias do mundo saírem da condição de débitos e alcançarem saldos negativos (déficits) abaixo de 60% da soma das riquezas do país (PIB).
O Japão lidera a lista com previsão de saída da condição de alto devedor em 2084. Já a Itália deve sair em 2060, Portugal, em 2037, EUA, em 2033, França, em 2029, Alemanha, em 2028, e Reino Unido, em 2028.
O Brasil com nível de endividamento em 2009 de 62,79% do PIB assim como Argentina, Índia e Noruega são os países que devem estar abaixo de 60% a partir de 2015.
Veja os 15 primeiros do ranking
1 - Cingapura
2 – Hong Kong
3 – Estados Unidos
4 - Suíça
5 - Austrália
6 - Suécia
7 - Canadá
8 - Taiwan
9 - Noruega
10 - Malásia
11 - Luxemburgo
12 - Holanda
13 - Dinamarca
14 - Áustria
15 - Qatar
A liderança da lista é de Cingapura, que ultrapassou os Estados Unidos – pela primeira vez fora do topo e que agora figura na terceira posição. Na segunda colocação está Hong Kong. Países emergentes como África do Sul, México e Rússia ficaram atrás do Brasil, sobretudo por causa da resistência à crise – postura que os países europeus não tiveram, o que interferiu na queda de posições no relatório deste ano.
O estudo analisou 58 economias mundiais. A classificação é baseada em pesquisas com 331 indicadores, agrupados em quatro fatores de competitividade – desenvolvimento econômico, eficiência governamental, eficiência de negócios e infraestrutura.
O Brasil ganhou três posições na área de “eficiência dos negócios”, passando para o 24º lugar, e se destacou em 8º lugar com o seu PIB (Produto Interno Bruto, que é a soma das riquezas produzidas pelo país) estimado em R$ 2,88 trilhões (US$ 1,57 trilhões). Para Carlos Arruda, professor da FDC responsável pela captação e avaliação dos dados brasileiros, as condições do emprego do país foram decisivas para o resultado.
- O Brasil manteve a sua capacidade competitiva, alavancada principalmente pelos avanços na produtividade empresarial e na geração do emprego sendo que o país, apesar de ter tido um declínio no crescimento do PIB em 2009.
No quesito “eficiência de governo”, o país se manteve na 52ª colocação. Em “finanças públicas”, ficou em 29º, e “em política fiscal”, em 37º. Na área de infraestrutura, o Brasil perdeu três posições, voltando para o 49º lugar. Já na área de saúde, também perdeu três posições – ocupa o 40º lugar. Na área de educação, duas posições a menos – o Brasil está em 53º lugar. De acordo com Arruda, a falta dinheiro explica a posição ruim nesta área.
- O Brasil investe pouco em educação básica [cerca de R$ 1840 (US$ 1.000) por aluno], que equivale à metade do que países como Argentina, Chile e México investem ou seis vezes menor se comparado à Comunidade Europeia.
Dívida pública
Como novidade, o levantamento trouxe o “simulador de estresse da dívida pública” (Debt Stress Test), que calcula os altos níveis de endividamento das nações e o impacto no desenvolvimento sustentável desses países.
O índice aponta o tempo necessário para as principais economias do mundo saírem da condição de débitos e alcançarem saldos negativos (déficits) abaixo de 60% da soma das riquezas do país (PIB).
O Japão lidera a lista com previsão de saída da condição de alto devedor em 2084. Já a Itália deve sair em 2060, Portugal, em 2037, EUA, em 2033, França, em 2029, Alemanha, em 2028, e Reino Unido, em 2028.
O Brasil com nível de endividamento em 2009 de 62,79% do PIB assim como Argentina, Índia e Noruega são os países que devem estar abaixo de 60% a partir de 2015.
Veja os 15 primeiros do ranking
1 - Cingapura
2 – Hong Kong
3 – Estados Unidos
4 - Suíça
5 - Austrália
6 - Suécia
7 - Canadá
8 - Taiwan
9 - Noruega
10 - Malásia
11 - Luxemburgo
12 - Holanda
13 - Dinamarca
14 - Áustria
15 - Qatar
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