sábado, 31 de maio de 2008

Mianmar despeja vítimas dos abrigos









Funcionário da ONU diz que elas são abandonadas sem suprimentos



AFP E AP

A junta militar de Mianmar começou ontem a expulsar as vítimas do ciclone Nargis dos acampamentos e abrigos criados pelo governo, aparentemente para evitar que eles se tornem permanentes, segundo denúncia das Nações Unidas.



De acordo com Teh Tai Ring, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), oito acampamentos instalados no povoado de Bogalay, no delta do Rio Irrawaddy, foram “totalmente esvaziados”. “O governo está desalojando as pessoas sem avisá-las”, disse Ring. “Eles estão abandonando essa gente em zonas afastadas das aldeias praticamente sem nada.”



Mais tarde, a Unicef emitiu um comunicado fazendo a ressalva de que as declarações foram feitas com base em relatos não confirmados. Em Rangun, mais de 400 pessoas, habitantes da aldeia de Laguna, foram expulsas de uma igreja que lhes servia de refúgio, de acordo com um religioso que não quis se identificar. “Essas pessoas perderam suas cassa, famílias e toda a aldeia foi arrasada”, disse. “Eles não têm para onde ir.”



Com exceção de mulheres grávidas, crianças e doentes graves, os desabrigados foram transportados em 11 caminhões. Segundo as autoridades, eles serão levados para outro acampamento em Myaung Mya, vilarejo pouco afetado pelo ciclone. O governo disse que as pessoas estavam sendo transferidas porque já deu por finalizada a fase de “assistência” às vítimas do desastre e pretende iniciar a etapa de “reconstrução”.



O ciclone Nargis atingiu Mianmar no início do mês, matando 77 mil birmaneses, segundo o governo - 130 mil, de acordo com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha. A ONU divulgou que entre 1,5 milhão e 2,5 milhões de birmaneses ficaram sem alimentos e água. Mas a junta militar que governa o país só aceitou alguma ajuda humanitária estrangeira após muita pressão internacional.



Ontem, a junta birmanesa incitou a população afetada pelo Nargis a “comer rãs” em vez de aceitar os “tabletes de chocolate” enviados pela comunidade internacional. A sugestão foi feita num artigo publicado no diário oficial, Nova Luz da Birmânia, em que se critica o fato da comunidade internacional ter colocado como condição para o envio de mais recursos o acesso de organizações humanitárias estrangeiras ao delta de Irrawaddy.



“A população é capaz de se recuperar do ciclone, mesmo sem a ajuda internacional”, diz o Nova Luz da Birmânia. “(Os habitantes das zonas costeiras) podem conseguir peixes e há grandes rãs comestíveis em abundância.”



http://txt.estado.com.br/editorias/2008/05/31/int-1.93.9.20080531.3.1.xml

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Um Apêlo e uma idéia ao Governo




Um Apêlo e uma idéia ao Governo




O Governo, do mês de Dezembro passado até aqui, vem lutando incansavelmente para recuperar a forma de manter a soma de reais que deixou de arrecadar com a CPMF.



O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, disse ontem que o Projeto de Lei Complementar 306/08, que regulamenta a Emenda 29, seria votado mas com a possibilidade de obstrução pela oposição.



O projeto prever a ampliação de quase 10 bilhões de reais para a saúde, em verbas federais.



O Governo está fazendo a lição de casa sim. A saúde pública, hoje se pode dizer que é um abandono total; o pessoal que ganha um e dois salários mínimo, responsáveis por custear suas casas, morrem no dia que tiverem a infelicidade de ter que pagar por um tratamento complicado e necessário á manutenção de sua saúde.



As Pessoas de 60 anos acima, enquadradas na categoria de um e dois salários mínimos, deveriam, nem ao menos pensar em pagar um plano de saúde, porém, sabem que é impossível fazer isto, e, sabe também que quanto a isso, ele, trabalhador, pagador de impostos, não tem direito à saúde que deveria ter, pois o sistema não lhes permitem. O tal indivíduo só tem o direito de pensar, e isto, porque o ato de pensar é um dom dato por Deus, pois se dependesse do homem, nem isso faria.



Nas grandes cidades, hoje é vergonhoso de ver, a lotação dos bares, todos bebendo, embriagando-se e brigando, ferindo-se uns aos outros, matando e morrendo. No trânsito; os bêbados atropelando e matando aos transeuntes nas ruas, e negando que não estão embriagados.



O banditismo; é uma assolação. Nos grandes centros urbanos e nas pequenas cidades, rola o tráfico de drogas. O alcoolismo é a primeira porta de entrada para toda e qualquer falta de lucidez, as irresponsabilidades começam aí. Toda pessoa que se preza deve envergonhar-se de andar para um bar, festas ou outro local onde se endeusa bebida alcoólica, pois existem pobres miseráveis que acham prazeroso sentar-se à porta da casa em que moram, e na calçada, põe a garrafa de cerveja e o copo, ali mesmo, achando que estão arrasando; quando na verdade, o arrasado é ele próprio.



Todos os dias passam os carros de propaganda, anunciando cerveja e festas para os desocupados e vendidos ao erro, e para isso, convergem mais uma vez para somar-se à falta de bom senso. O ponto mais crítico, começa na quinta-feira à noite, e vai até Domingo também à noite, como se não bastasse, alguns amanhecem a segunda-feira ainda bebendo e dizendo que é para tirar a ressaca. Está certa uma coisa desta magnitude, responda para você mesmo.



Já é demais. Por que o Governo não taxa as bebidas alcoólicas de qualquer gênero que seja? Isso é o ponto que deve ser atacado por altas taxas, só beberia o ignorante que pudesse, e mais ninguém. Então os cofres públicos teriam o dinheiro que necessitam para tratar não só ao trabalhador necessitado, o desempregado, como também o baixo-assalariado e todos os que necessitarem neste país, até mesmo os que têm a saúde danificada pela bebida e o alcoolismo.



O Governo deve combater as drogas, e sem começar pelas bebidas alcoólicas, tirando-as das festas diárias e dos finais de semanas, não chegará a lugar nenhum. Falta fazer com as bebidas alcoólicas o que etá sendo feito ao tabagismo. Taxe a bebida alcoólica pelo menos em 300 ou 400% e haverá dinheiro nos cofres da saúde e menos alcoólatras nas ruas. Com certeza teremos um povo mais saudável e com boa sanidade e pura avidez, que deseje o bom desenvolvimento deste País.





A venda de bebidas alcoólicas é muito grande nesta nação, e isso causa uma matança semelhante semelhante a uma grande guerra. Quantos jovem tiveram suas vidas ceifadas por essas drogas e que bem poderiam está produzindo, sucumbiram por envolver-se em brigas, depois de tomar alguns copos de cachaça, cerveja ou outra bebida semelhante. Outros, as vezes em uma parada de ônibus esperando seu momento de embarcar para seu destino, ou mesmo atravessando a rua, um embriagado o atropela e mata ou o deixa paraplégico.




Não necessitamos fechar as fábricas dessas bebidas, só precisamos taxá-los, e nada mais e não teremos mais que recriar a CPMF e o dinheiro suprirá a necessidade da saúde pública, porque sempre haverá quem beba.




Costa





quarta-feira, 28 de maio de 2008

Assembléia realiza palestra no dia de luta contra fumo















A Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul, através da Diretoria de Saúde e Assistência Social, realiza no Plenarinho, a partir das 09h00min, desta quinta-feira, dia 29 de maio, palestra em celebração ao Dia Mundial da Luta contra Fumo, com o tema "Tabagismo x Câncer de Boca", ministrada pela médica Rosana Mara Giordano de Barros.







A diretora de Saúde, Fabrícia Rezende de Rezende afirmou que "o Dia Mundial sem Tabaco é uma grande oportunidade para propor reflexões sobre o consumo do tabaco para toda a sociedade brasileira, sobretudo para profissionais de saúde e de educação, formuladores de políticas públicas e legisladores brasileiros".







Nesta data, todos os 192 Estados Membros da OMS desenvolvem atividades sobre o tema escolhido e fortalecem a necessidade do controle do tabagismo em todo o mundo. "Cada membro adapta sua campanha à realidade socioeconômica e cultural de seu país, respeitando a peculiaridade de cada povo, mas mantendo o foco central na Juventude. Nós especialmente elegemos o Tabagismo x Câncer de Boca", afirmou a diretora.







O que é - O câncer de boca é uma denominação que abrange as neoplasias malignas de cavidade oral - mucosa bucal, gengivas, palato duro (céu da boca), língua, assoalho da boca e de lábio. É mais freqüente em pessoas brancas e tem maior incidência no lábio inferior do que no superior. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer em outras regiões da boca acomete principalmente tabagistas e os riscos aumentam quando o fumante é também alcoólatra.







Fatores de risco - Os principais fatores de risco são idade superior a 40 anos, vício de fumar cachimbos e cigarros, consumo de álcool, má higiene bucal e uso de próteses dentárias mal-ajustadas. Entre outros malefícios provocados na cavidade oral, o fumo destrói as enzimas da saliva que combatem substâncias prejudiciais. Isto torna a saliva uma mistura corrosiva de compostos químicos do tabaco na boca, facilitando o surgimento de células cancerígenas. Quem fuma 30 cigarros/dia já pode apresentar lesão pré-maligna.





www.aquidauananews.com/index.php?action=news_view&news_id=127664

terça-feira, 27 de maio de 2008

Negócios com ação da Nossa Caixa dobraram em 2 dias






Negócios com ação da Nossa Caixa dobraram em 2 dias





Por AE

Agência Estado O volume financeiro das ações da Nossa Caixa na quarta-feira da semana passada, antes do anúncio da negociação com o Banco do Brasil (BB), quase dobrou em relação ao de segunda-feira. Segundo levantamento da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec-MG), com dados da consultoria Economática, os negócios saltaram de R$ 8,68 milhões para R$ 15,67 milhões.




O número de operações subiu de 725 para 994, um salto de 37%. Já o preço das ações da instituição teve alta de 2,83% no período. Na semana anterior ao anúncio, a média era de 583 negócios por dia, com volume negociado inferior a R$ 10 milhões.




Essa forte movimentação suscitou as suspeitas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que decidiu investigar se houve informação privilegiada de alguns investidores, até porque o número de operações não subiu na mesma proporção que o volume financeiro. Ou seja, as operações teriam sido feitas por um número restrito de investidores. Na opinião do presidente da Apimec-MG, Paulo Ângelo Carvalho de Souza, os números mostram claramente uma movimentação fora da normal. Além disso, ele acredita que, mesmo na sexta-feira, depois do anúncio, as negociações de ações da Nossa Caixa deveriam ter sido suspensas pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).




Leilão ou venda

A polêmica em torno da venda da Nossa Caixa também continua entre os bancos privados, que reivindicam a realização de um leilão. Um dos pontos primordiais do processo está relacionado ao fato de que os depósitos judiciais - em torno de R$ 16 bilhões - da Nossa Caixa, um dos grandes atrativos, apenas podem ficar com bancos oficiais. Por isso, o valor do banco seria reduzido se uma instituição privada o comprasse. As informações são do jornal



O Estado de S. Paulo.



http://portalexame.abril.com.br/ae/financas/m0160401.html

segunda-feira, 26 de maio de 2008

G8 quer reduzir emissões de CO2 em 50% até 2050

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G8 quer reduzir emissões de CO2 em 50% até 2050

Estas acções de redução são também necessárias pela parte dos países em vias de desenvolvimento.
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Os ministros do Ambiente do G8 pretendem reduzir as emissões de gases de efeitos de estufa em pelo menos 50 por cento até 2050,nos países considerados ricos, avança a BBC.


A reunião do G8 (composto pela Inglaterra, Canadá, França, Alemanha, Japão, Itália, Rússia e EUA) decorreu em Kobe, no Japão e pretende ainda que os países desenvolvidos se comprometam a adoptar medidas para reduzir as emissões de gás com efeito de estufa.


"Estas acções de redução são também necessárias por parte dos países em vias de desenvolvimento", acrescentou o comunicado, que não quantifica os objectivos a alcançar por estes países.



Além dos representantes dos países mais industrializados do mundo, também estiveram neste encontro representantes de vários países em vias de desenvolvimento, como a África do Sul, Austrália, Brasil, China, Coreia do Sul, Índia, Indonésia e México.


www.blogger.com/post-create.g?blogID=7036234155619700723

domingo, 25 de maio de 2008

Novo tremor em Sichuan destrói 71 mil casas





Novo tremor em Sichuan destrói 71 mil casas





Este foi o mais forte abalo secundário ocorrido depois do terremoto do dia 12




Agência Estado



Um terremoto de magnitude 5,8 (escala Richter) deixou pelo menos um morto, 400 feridos e 71 mil casas destruídas neste domingo (25) na província chinesa de Sichuan. O tremor foi considerado um abalo secundário ao terremoto do dia 12 de maio.






O tremor deste domingo (25) aconteceu às 16h21 (5h21 em Brasília). A Rede do Serviço Sismológico da China disse que este foi o mais forte abalo secundário ocorrido depois do terremoto do dia 12.






De acordo com a agência de notícias oficial Xinhua, uma pessoa morreu e 400 ficaram feridas, 28 delas com gravidade; 71 mil casas foram destruídas e outras 200 mil correm o risco de colapso.






Antes desse tremor, o governo da China havia anunciado que o saldo oficial do terremoto do dia 12 elevou-se a 62.664 mortos, com 23.775 desaparecidos. O vice-ministro de Recursos Hídricos, E Jingping, informou que os deslizamentos de terra causados pelo terremoto bloquearam rios e criaram 35 novos lagos na região, colocando 700 mil pessoas sob o risco de inundações. A maior preocupação é com o lago Tangjiangshan, onde 1.600 soldados foram mobilizados para destruir com explosivos uma barragem formada pelos detritos.






Segundo o ministro, a chuva forte "não apenas está fazendo subir o nível desses lagos, mas também influencia sua estrutura normal; por isso, a situação é muito séria. O trabalho é assustador, porque não dá para prever quando as barreiras vão se romper". Ele acrescentou que há 69 represas em risco de colapso na província de Sichuan, mas que vários desses reservatórios foram esvaziados para que os riscos fossem reduzidos.




www.bemparana.com.br/index.php?n=69051&t
=novo-tremor-em-sichuan-destroi-71-mil-casas

sábado, 24 de maio de 2008

Mais de 100 tremores registrados na região Norte







Mais de 100 tremores registrados na região Norte






Mais de 100 abalos sísmicos foram registrados durante a quinta-feira na região de Sobral, na Zona Norte do Estado. Ontem, os tremores voltaram a ser sentidos pela população. Um de magnitude 3.0 graus na escala Richter foi percebido por volta das 18 horas da quinta-feira. Até ontem, já eram cerca de 1.090 abalos sísmicos na região, segundo os especialistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). De acordo com eles, apenas cerca de 10% dos abalos são perceptíveis à população. Os estudiosos ainda não tinham a magnitude dos tremores registrados durante o dia de ontem.






Sabe-se que o Ceará é o lugar de maior freqüência da atividade sísmica do País e outras cidades, além de Sobral, também têm registros de abalos, como Chorozinho, Hidrolândia e Senador Sá. Mas, conforme o professor George Sand, do observatório sismológico da Universidade de Brasília (UnB), é difícil explicar por que o Estado, desde janeiro deste ano, vem contabilizando mais terremotos. "Na cidade de João Câmara (RN), a partir de 1989, a população passou a sentir os tremores por uns três ou quatro anos. Ainda existem, mas a magnitude é bem pequena", exemplificou ele, que é doutor em geofísica.






Por isso, não é possível prever por quanto tempo mais ocorrerão os abalos sísmicos. "Sabemos que a atividade está intensa, mas não podemos afirmar se vai aumentar ou diminuir. A tendência, normalmente, é diminuir, mas pode ser que continue por uns três, quatro meses ou até três anos", explicou o professor. Quanto à Capital, George Sand diz que nunca foi registrado terremotos tendo Fortaleza como epicentro.






Se os tremores continuarem com magnitude a partir de 4.0 graus na região de Sobral e forem sentidos em Fortaleza, quem está nos prédios mais altos vai perceber mais, afirma o professor. "Mas Fortaleza não vai sofrer um efeito grande", assegura.






Começaram ontem as obras de reparo nos imóveis danificados pelos terremotos, de acordo com o coordenador da Defesa Civil de Sobral, Jorge Trindade. Na creche João Adarias, no distrito de Jordão, quatro telhas caíram. O centro de informática, no mesmo local, sofreu rachaduras e está passando por consertos. Em algumas casas, estão sendo colocadas ripas entre as telhas para evitar que elas caiam durante os tremores. Jordão foi uma das localidades mais atingidas pelos abalos, já que o epicentro desses terremotos fica entre Jordão e Camilos, que é um distrito da cidade de Meruoca, que fica 277 quilômetros distante da Capital.





(Daniela Nogueira)




www.opovo.com.br/opovo/ceara/791293.html

sexta-feira, 23 de maio de 2008

BB pode pagar R$ 10 bi pela Nossa Caixa

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São Paulo, 23 de Maio de 2008 - O Banco do Brasil (BB) poderá desembolsar aproximadamente R$ 10 bilhões pela aquisição da totalidade das ações da Nossa Caixa se vingarem as "tratativas" de incorporação iniciadas e anunciadas oficialmente pelas instituições na noite da última quarta-feira - e que pegou o mercado de surpresa - e se o BB estender a possível oferta de compra a todos os acionistas.







Integra do texto

São Paulo, 23 de Maio de 2008 - O Banco do Brasil (BB) poderá desembolsar aproximadamente R$ 10 bilhões pela aquisição da totalidade das ações da Nossa Caixa se vingarem as "tratativas" de incorporação iniciadas e anunciadas oficialmente pelas instituições na noite da última quarta-feira - e que pegou o mercado de surpresa - e se o BB estender a possível oferta de compra a todos os acionistas. O Estado de São Paulo, que detém o controle do banco com 71,25% do total das ações, ficaria com a maior parte do bolo, ou perto de R$ 7,13 bilhões. O restante dos papéis está no mercado.




O valor é baseado nas estimativas da agência classificadora de risco Austin Rating. Conforme o presidente da empresa, Eriberto Rodrigues, a precificação de um negócio desse porte gira em média de 3 vezes a 3,5 vezes o valor do patrimônio líquido. A Nossa Caixa encerrou o primeiro trimestre deste ano com um patrimônio líquido de R$ 2,9 bilhões, 7% a mais em comparação ao registrado no mesmo período de 2007. O Banco do Brasil evita falar em valores e prazos e informa que tudo ainda está em fase inicial de estudos. Mas estima-se que o prazo se estenderá por até dois meses para a fase de avaliação das condições da Nossa Caixa e formatação de preço e mais uns quatro, cinco meses para a autorização do Banco Central. Entretanto, desde o ano passado o BB entrou em negociações para comprar outros três bancos estaduais, e de menor porte (Banco do Estado de Santa Catarina, Banco do Estado do Piauí e Banco de Brasília), ainda não concluídas.




A Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo também teria de aprovar a venda da Nossa Caixa, se concretizada, o que deverá ocorrer, já que dificilmente a base parlamentar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva faria oposição ao negócio que, segundo especulações de mercado, foi alinhavado diretamente entre o presidente Lula e o governador José Serra, de São Paulo. Um dia antes do anúncio da intenção de o BB adquirir a Nossa Caixa, os dois estiveram, inclusive, reunidos em São Paulo. A Assembléia também não se oporia porque a Nossa Caixa, passando para as mãos do BB, não mudaria sua condição de banco público. A assessoria de imprensa do Palácio Bandeirantes, sede do governo paulista, informou que Serra não se pronunciaria sobre o negócio.




Apesar de o BB ter definido a estratégia de crescer por meio da aquisição de bancos públicos, para fazer frente a concorrência cada vez mais acirrada das principais instituições privadas do País - Bradesco, Itaú, Santander e ABN Amro -, que também estão indo às compras para acelerar o crescimento, o mercado não esperava que a Nossa Caixa seria o seu próximo alvo. "Soa estranho o governo querer se desfazer de um ativo assim, lucrativo e eficiente como é a Nossa Caixa e com planos de expansão", observa Rodrigues. Fontes do mercado avaliam que o negócio pode ser moeda de troca por conta do objetivo do governo estadual de privatizar a Cesp, que esbarra na necessidade de liberações em âmbito federal que poderiam inviabilizar o plano, se não ocorrerem.




Consolidação


Contornando o cenário político, a aquisição seria benéfica para o BB, que consolida sua liderança, ganha espaço no estado mais rico do País e coloca uma larga margem de vantagem sobre os concorrentes privados que crescem aceleradamente e ameaçam sua posição. Em dados do primeiro trimestre, o BB fechou março com ativos totais de R$ 392,58 bilhões, evolução de 22% em um ano. Já os ativos totais da Nossa Caixa somaram R$ 51,4 bilhões em março, alta de 19,9%. Juntos, têm ativos de R$ 443,98 bilhões. Os ativos totais do Bradesco foram a R$ 355,51 bilhões ao final de março, crescimento de 26,1%. Itaú somou R$ 327,62 bilhões, alta de 27,1%.




O gerente de relações com investidores do BB, Marco Geovanne Tobias, afirma que a transação vai ao encontro da estratégia do banco de se posicionar melhor no Estado de São Paulo, fortalecendo sua presença no mercado com uma estrutura maior. "Hoje, Bradesco, Itaú e Santander são as grandes forças no Estado", diz. Em São Paulo, atualmente o BB tem 682 agências e a Nossa Caixa, 552 - o que daria um total de 1.234 com a concretização do negócio e garantiria à instituição a dianteira no ranking. Hoje, o Bradesco tem 1.022 e Itaú tem 814 agências.




Na Região Metropolitana de São Paulo, no entanto, o BB ainda ficaria na segunda posição em número de agências, quando somada a sua estrutura com a da Nossa Caixa, de 442 pontos-de-venda. O Bradesco tem hoje 551 agências na região e o Itaú, 510.




Rodrigues, da Austin Rating, cita ainda como atrativos para o BB a folha de pagamento dos funcionários públicos do Estado - cerca de 800 mil pessoas - e os depósitos judiciais, que formam uma "espécie de funding a custo baixo" para a Nossa Caixa, que calcula em torno de R$ 10 bilhões. A folha foi comprada pelo banco paulista em 2007, por R$ 2,084 bilhões, e ainda resta R$ 1,6 bilhão de amortizações. "A Nossa Caixa tem uma atuação complementar à do banco do Brasil", afirma Rodrigues, ressaltando que o banco ganhará escala, principalmente, diante do crescimento previsto para os concorrentes. "Eles estão comprando e com certeza estão olhando novas oportunidades."(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 1)(Iolanda Nascimento - Colaborou Regiane de Oliveira)



www.gazetamercantil.com.br/integraNoticia.aspx?Param

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quinta-feira, 22 de maio de 2008

Petrobras descobre nova reserva na Bacia de Santos








Petrobras descobre nova reserva na Bacia de Santos





RIO DE JANEIRO - A Petrobras confirmou ontem a descoberta de uma nova reserva de petróleo na área do pré-sal na Bacia de Santos. A expectativa do comunicado ao mercado já vinha elevando as ações da estatal e de suas sócias nos últimos dias. A descoberta está no bloco BM-S-8, chamado de Bem-Te-Vi. A área é operada pela Petrobras (66%) em parceria com a Shell (20%) e a Galp Energia (14%).





Análises preliminares indicam que a densidade do petróleo está entre 25º e 28º API (medida internacional de qualidade do óleo), comparável à de outras descobertas do pré-sal da Bacia de Santos, como Tupi. Quanto mais próximo a 50 graus, mais leve e valorizado é o petróleo.





A Petrobras não divulgou o volume potencial existente na área. Segundo a estatal, o consórcio prepara agora o plano de avaliação de descoberta a ser encaminhado à Agência Nacional do Petróleo (ANP). O poço, localizado a cerca de 250km da costa do estado de São Paulo, em águas onde a profundidade é de 2.139m, teve a perfuração concluída no dia 18 de maio, na profundidade de 6.773m.





Entre analistas, o bloco é considerado o de menor potencial de reservas entre os quatro da área chamada de Pão-de-Açúcar, na camada pré-sal na Bacia de Santos. A área de Pão-de-Açúcar está a oeste de Tupi, onde a Petrobras anunciou ter encontrado reservas que vão de cinco bilhões a oito bilhões de barris. A acumulação de Pão-de-Açúcar, por sua vez, teria mais de 30 bilhões de barris de óleo leve, estimam especialistas. Relatório do banco Credit Suisse de janeiro, quando a Petrobras anunciou descobertas potenciais de gás na área de Jupiter, indica que o BM-S-8 teria entre 250 milhões e 750 milhões de barris.





Na área de Pão-de-Açúcar também estão os blocos BM-S-9, BM-S-21 e BM-S-22. Os dois primeiros são operados pela Petrobras, em parceria respectivamente com a BG (30%) e a Galp (25%) e com a Galp (20%). Já o terceiro bloco é operado pela Exxon (40%), em parceria com a Amerada Hess (20%) e a Petrobras (20%). De acordo com o Credit Suisse, a estimativa para cada um dos blocos varia entre 650 milhões a 15 bilhões de barris. (AE)

***





Preço do barril dispara no mercado

SÃO PAULO - O preço do barril de petróleo continuou com o seu ciclo de alta e bateu um novo recorde, superando os US$130, depois que o relatório semanal do governo americano mostrou queda nos estoques do maior consumidor mundial do produto. O relatório do governo dos EUA apontou uma redução de 5,4 milhões de barris de petróleo nos estoques na última semana, surpreendendo analistas, que esperavam um aumento de quase um milhão de barris. O motivo da queda teria sido o clima no golfo do México, que prejudicou a extração.





Com a notícia, o preço do barril subiu 3,25% na Bolsa de Nova York e terminou o pregão cotado a US$133,17. Em Londres, o produto foi negociado a US$132,70 no final do dia, se valorizando em 3,80%. A constante alta do petróleo também elevou as preocupações sobre como os bancos centrais globais reagirão ao impacto do preço na inflação e no crescimento econômico. (Folhapress)



www.correiodabahia.com.br/economia/noticia.asp?codigo=154212

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Consórcio perdedor avalia questionar leilão de Jirau









Agencia Estado




O presidente do consórcio Jirau Energia, Irineu Meirelles, disse hoje que não descarta apresentar recurso questionando o resultado do leilão da usina de Jirau, arrematada na segunda-feira pelo consórcio adversário, Energia Sustentável do Brasil. Meirelles questiona o fato de o consórcio liderado pelo grupo Suez ter anunciado que pretende deslocar em nove quilômetros a instalação da usina no Rio Madeira em relação à localização prevista no edital de licitação.




"O anexo 2 do edital dá as coordenadas da usina. Eles (o consórcio Energia Sustentável do Brasil) estão propondo construí-la em outro lugar, na Cachoeira do Inferno", relatou Meirelles. Afirmou estar aguardando uma posição da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre a proposta de alteração do local da hidrelétrica.




"Somente depois disso vamos avaliar que providência iremos tomar. O consórcio Jirau Energia pleiteia apenas que haja isonomia no processo de leilão. Todos temos de ter acesso às mesmas informações", enfatizou. Declarou que, em teleconferência feita ontem com analistas, a Suez teria dito haver realizado consulta informal à Aneel sobre a mudança física do local da hidrelétrica e que a agência teria dado sinal verde. Enfatizou que, se este fato aconteceu, "é algo preocupante", porque, na sua avaliação, para garantir isonomia no leilão, as informações da Aneel teriam de estar disponíveis a todos os participantes da licitação.



www.atarde.com.br/economia/noticia.jsf?id=886299

terça-feira, 20 de maio de 2008

Fontana: líderes da base apóiam criação de nova CPMF














Agencia Estado







O líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), anunciou que os partidos da base decidiram, por unanimidade, apoiar a criação de uma nova contribuição sobre movimentação financeira, a exemplo da extinta CPMF, para custear o aumento de gastos na área de saúde previsto no projeto que regulamenta a chamada emenda 29. Os líderes da base se reuniram durante o almoço para discutir qual seria a fonte de receita para o setor de Saúde depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter transferido para o Congresso essa decisão.






Fontana afirmou que, além de toda a base aliada, os secretários de Saúde estaduais e municipais também estão apoiando a criação do novo tributo. Ainda está em discussão qual seria o meio jurídico para a criação da nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) - se um projeto de lei complementar ou uma proposta de emenda à Constituição. "A base do governo de forma unânime apóia o que estamos chamando de responsabilidade com a Saúde e com as contas públicas", disse Fontana.






O líder disse que a alíquota deverá ser de 0,1% sobre as movimentações financeiras. A contribuição, segundo ele, será permanente e exclusiva para a Saúde. Fontana afirmou que a previsão é de que seriam arrecadados R$ 10 bilhões no próximo ano com a nova contribuição. Esse dinheiro deve ser adicional à verba já prevista. Além disso, os líderes governistas estão estudando a elevação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre cigarros e bebidas, também com destinação para a área da Saúde. Esse aumento do IPI poderia significar R$ 1,5 bilhão a mais para o setor.






No ano passado, o Senado derrubou em votação no plenário o projeto que prorrogava a CPMF. Para evitar nova derrota no Senado, Fontana afirmou que haverá uma grande mobilização de setores da Saúde na defesa da criação da nova contribuição. Henrique Fontana afirmou que com a decisão dos líderes da base, o projeto que regulamenta a emenda 29 será alterado na Câmara, obrigando a sua volta ao Senado. Ele disse que será retirada a determinação de a União gastar 10% das receitas brutas na área de Saúde. A votação do projeto na Câmara está prevista para a próxima semana.




www.atarde.com.br/politica/noticia.jsf?id=886021

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Isabella: chance de liberdade é maior no STF, diz defesa

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Um dos advogados de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, Rogério Neres de Sousa, acredita que um pedido de habeas-corpus ao Supremo Tribunal Federal (STF) aumentaria as chances de conseguir a liberdade do casal. Isso porque, segundo Neres de Sousa, há decisões do STF recusando o clamor público como justificativa para prisão preventiva. O argumento foi usado pelo juiz Maurício Fossen ao determinar a detenção de Alexandre e Anna Carolina. “No STF, aumentariam ainda mais as nossas chances de obter a liberdade do casal", afirma o defensor. “A orientação de que clamor não fundamenta prisão vem de cima.





Os advogados decidem hoje à tarde se pedirão ao STF a liberdade do casal, acusado pelo assassinato de Isabella Nardoni em 29 de março. O pedido de liminar em habeas-corpus já foi negado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), na última sexta-feira. O mérito da solicitação ainda precisa ser analisado pelos dois tribunais.





A defesa decidirá se aguarda os julgamentos de mérito ou se recorre ao STF tendo como principal critério o tempo até o julgamento. No TJ, entra na pauta somente em 10 de junho, no STJ não há prazo previsto. Para o defensor Rogério Neres de Sousa, a avaliação no Superior Tribunal não deve acontecer antes de um ou dois meses, o que justificaria o encaminhamento do pedido ao STF.





O Supremo julga casos em que a obediência à Constituição é questionada. Para Neres de Sousa, há desrespeito à Constituição no caso da prisão preventiva de Alexandre e Anna Carolina. "A Constituição diz que a prisão precisa ser fundamentada na legislação", afirma. "Como a prisão ofende a lei processual, ofende também os princípios constitucionais. A prisão precisa ser a exceção, não a regra.





Em eventual pedido de habeas-corpus ao STF, a defesa vai usar os mesmos argumentos dos dois documentos entregues às outras instâncias da Justiça. "Apenas acrescentaremos cópias das decisões anteriores, para podermos atacá-las tecnicamente", diz o advogado. "Continuamos a questionar a falta de requisitos autorizadores para a prisão e o clamor popular como justificativa para a detenção.





A liminar do pedido de habeas-corpus de Alexandre e Anna Carolina foi negado cinco horas depois de entregue ao STJ, em Brasília, na sexta-feira. O ministro Napoleão Nunes Maia Filho endossou a decisão do desembargador Caio Canguçu de Almeida, do TJ-SP, por "não vislumbrar qualquer mácula na decisão judicial atacada".





A decisão do ministro do STJ foi enviada hoje ao Ministério Público Federal (MPF), onde será analisada por um subprocurador da República. Ele emitirá um parecer, expressando sua opinião sobre o julgamento. Quando o documento voltar ao STJ, Maia Filho produzirá o seu voto e o levará à apreciação de outros quatro ministros. Eles decidirão sobre o mérito do habeas-corpus em reunião da 5ª Turma Julgadora.





Fonte: Agência Estado




http://jc.uol.com.br/2008/05/19/not_169161.php

sábado, 17 de maio de 2008

Mianmar permite entrada de médicos da Tailândia no país

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Navio francês com ajuda humanitária pode retornar por governo militar não autorizar desembarque de equipe




Agências internacionais


Sobreviventes do ciclone Nargis começam a reconstruir casas arrasadas na tempestade

AP

Sobreviventes do ciclone Nargis começam a reconstruir casas arrasadas na tempestade




RANGUN - Uma equipe médica taiwanesa recebeu autorização da junta militar do governo de Mianmar para ajudar as vítimas do ciclone Nargis, que atingiu o país no dia 3, em áreas cujo acesso vinha sendo limitado aos estrangeiros. A liberação aumenta as esperanças de que outras equipes sejam também autorizadas em breve a entrar no país para prestar socorro. Um navio francês carregado com 1 mil toneladas em ajuda humanitária está preparado para esperar durante "dias ou semanas" na costa de Mianmar, disse o comandante da embarcação neste sábado.



A equipe taiwanesa é composta por cerca de 30 médicos, enfermeiras e outros peritos médicos que devem viajar à devastada região do delta de Urrawaddy nos próximos dias para tratar de vítimas que vivem no campo ou em vilarejos distantes, disse o Dr. Surachet Satitniramai, diretor do Instituto Nacional de Serviços de Emergências Médicas da Tailândia.




As autoridades de saúde de Mianmar insistiram que os médicos deveriam ser civis e não funcionários do serviço de saúde militar e advertiram que o grupo não terá acesso a hospitais já ocupados por equipes locais. "A missão desta equipe é muito importante", disse Surachet. "Se conseguirmos ganhar a confiança do governo de Mianmar, acredito que abriremos mais o país à ajuda estrangeira", acrescentou.




Um grupo de 50 médicos e paramédicos militares indianos também recebeu aprovação para entrar em Mianmar, mas não se sabe se terão autorização para viajar da capital Rangun para as áreas mais atingidas do delta, disse um porta-voz do Força Aérea indiana. O governo militar de Mianmar tem dificultado a entrada e a aceitação de ajuda estrangeira. Nenhum perito da Organização Mundial de Saúde recebeu aprovação para entrar no país. E como somente funcionários dos serviços locais foram autorizados a chegar nas áreas mais atingidas pelo ciclone, a coleta de números tem sido prejudicada.




A imprensa local diz que cerca de 78 mil pessoas morreram e 55 mil permanecem desaparecidas em conseqüência do ciclone dos dias 2 e 3 de maio. Grupos de ajuda calculam que pelo menos 128 mil pessoas morreram e que outras 2,5 milhões de pessoas estejam sob risco de morte, por conta de doenças e fome. A equipe taiwanesa estima que poderá atender até 500 pessoas por dia nas próximas duas semanas. Após este período, o governo de Mianmar decidirá onde a equipe poderá atuar.




Um navio francês com mil toneladas em donativos ainda não recebeu autorização para atracar e pode retornar nos próximos dias. Segundo o comandante da embarcação, a tripulação está preparada para esperar durante "dias ou semanas" na costa de Mianmar. Enquanto as autoridades birmanesas querem que as ajudas sejam entregues primeiro a elas, a França deseja levar as provisões humanitárias diretamente às zonas afetadas, segundo explicação do embaixador francês Jean Maurice Ripert, nas Nações Unidas.




O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, chamou a junta militar de "desumana" por impedir que as ajudas cheguem aos necessitados. Para Brown, a incompetência dos generais birmaneses transformou um desastre natural (o ciclone) em uma "catástrofe produzida pelo homem", segundo declarações à BBC.



www.estadao.com.br/internacional/not_int174238,0.htm



sexta-feira, 16 de maio de 2008

Chuvas torrenciais castigam região devastada por ciclone "Nargis", em Mianmar

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(atualiza com últimas informações sobre número de vítimas) Fernando Mullor-Grifol Bangcoc, 16 mai (EFE).- O número de vítimas causadas pelo ciclone "Nargis" em sua passagem por Mianmar (antiga Birmânia), no último dia 3, já é de cerca de 78 mil mortos e outras 56 mil desaparecidas, segundo os últimos dados divulgados nesta sexta-feira pela televisão oficial local.

No entanto, estes números continuam muito longe das estimativas divulgadas pela Cruz Vermelha, de 128 mil mortos, e pela ONU, em torno de 100 mil.

Além disso, as duas organizações internacionais disseram que entre 1,5 milhão e 2,5 milhões de pessoas necessitam de alimentos, água e abrigo com extrema urgência.

Novas chuvas torrenciais caíram hoje na região devastada há duas semanas pelo ciclone "Nargis" em Mianmar, país no qual a Junta Militar admite um número cada vez maior de mortos e nega ter confiscado carregamentos de ajuda internacional.

O Departamento de Meteorologia e Hidrologia de Mianmar anunciou hoje chuvas fortes para as regiões de Bago, Irrawaddy, Kayin, Mon e Yangun, exatamente as áreas nas quais foi declarado o estado de exceção em 3 de maio por causa do "Nargis".

As precipitações continuarão até amanhã, e a situação poderia ter ficado mais grave caso a frente chuvosa que entrou pelo sul tivesse ganhado força e se transformado em ciclone, como se temia na última quarta.

Para o esforço da comunidade internacional em levar ajuda aos desabrigados, o mau tempo não representa um inconveniente tão grande quanto a atitude das autoridades birmanesas de não conceder todos os vistos solicitados pela ONU e pelas organizações humanitárias.

A Junta Militar, que enfrenta sanções de Estados Unidos e União Européia (UE) por causa de suas violações sistemáticas dos direitos humanos, entrega os vistos aos poucos, mas se mostra mais aberta com China, Tailândia, Índia e outros Governos aliados da região.

Na manhã de hoje, enquanto o comissário europeu de Ajuda Humanitária e Cooperação, Louis Michel, e o diretor do Escritório de Cooperação de Assuntos Humanitários da ONU, John Holmes, entre outros, esperavam pelo visto de entrada no país, uma equipe da Unidade Médica Real da Tailândia saiu de Bangcoc e chegou a Yangun para atender as vítimas.

O secretário permanente do Ministério de Saúde Pública tailandês, Prat Boonyawongvirote, disse que a missão entrará na foz do rio Irrawaddy, a área mais devastada, e se transformará em uma unidade ambulante durante as duas semanas de duração de sua ação.

As autoridades birmanesas nunca ofereceram um número aproximado de pessoas sem-teto ou atingidas, mas anunciam com regularidade o de mortos, que segundo as últimas informações oficiais sobem para 43.318, além de 1.403 feridos e 27.838 desaparecidos.

A Federação Internacional da Cruz Vermelha calcula que as vítimas mortais chegarão a 130 mil, e a ONU estimou que 2,5 milhões de pessoas estão em estado de precariedade grave.

A ONG Care afirmou hoje que seu pessoal em Mianmar - cerca de 500 pessoas, a maioria birmanesa - está surpreso com as poucas crianças, mulheres e idosos que encontrou nos acampamentos de apoio e nas aldeias visitadas.

"Em um povoado havia 500 sobreviventes e todos eram adultos.

Nossos dados nos centros mostram vários destes, mas poucas crianças e idosos", declarou o diretor da Care para Mianmar, Brian Agland.

Apesar de a ajuda humanitária chegar ao país sem muitos problemas, principalmente desde o último fim de semana, o destino da solidariedade internacional não está garantido a partir do momento em que o Governo se empenha em controlar sua distribuição.

Voluntários e birmaneses denunciaram a presença de artigos com bandeiras de outros países ou com siglas das agências da ONU ou de outras nas lojas e mercados de Yangun e de outras localidades.

"Serão tomadas ações legais contra aqueles que se apropriarem, venderem, comprarem ou fizerem um uso ilícito da assistência", diz hoje uma mensagem no jornal estatal "The New Light of Myanmar", o qual o regime militar costuma usar para divulgar suas mensagens.

A situação apresentada pela Junta Militar à imprensa omite problemas e fala de desabrigados atendidos, ajuda distribuída, estradas reabertas e eletricidade reinstalada.

"A resposta do regime ao desastre do ciclone 'Nargis' é conhecida como a pior reação a um desastre por qualquer Estado ou regime do mundo", afirmou hoje a ONG Comissão Asiática de Direitos Humanos.

"Seja qual for a necessidade enfrentada pela população atingida - escassez de água, de alimentos básicos ou de remédios -, pouco preocupa o regime, pois o único desastre que ele pode admitir é a ameaça contra seu próprio poder", acrescentou. EFE fmg/rb/ma




http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2008/05/16/chuvas_torrenciais_castigam_regiao_devastada_por_ciclone_nargis_em_mianmar_1316087.html



Cerca de 134 mil, entre mortos e desaparecidos em Mianmar.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Diminui esperança de achar sobreviventes do tremor na China

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Três dias após o terremoto, 26 mil continuam soterrados; número de vítimas pode chegar a 50 mil

Reuters


Esperanças de resgatar sobreviventes de terremoto na China diminuem

Efe

Esperanças de resgatar sobreviventes de terremoto na China diminuem

YINGXIU, China - Três dias depois do terremoto na China, as esperanças de encontrar sobreviventes em meio às ruínas das cidades destruídas diminuem. As equipes de resgate parecem estar atrasadas pela falta de equipamentos específicos para a missão. Nesta quinta-feira, 15, o número de vítimas do tremor, o pior no país nos últimos 30 anos, subiu para 20 mil. A mídia estatal ainda anunciou que o governo espera que o saldo de mortos chegue a 50 mil somente na província de Sichuan, região central da China.

Veja também:

linkNúmero de mortos pode chegar a 50 mil

linkTremor mata 3/4 de população de cidade

linkChineses no Brasil arrecadam ajuda

linkMapa da destruição na China especial

linkEntenda como acontecem os terremotos especial

linkVídeo com imagens do terremoto video

linkImagens da destruição mais imagens

Pelo menos 26 mil pessoas estão soterradas em áreas de difícil acesso para as equipes de resgate, que lutam contra os deslizamentos de terra, estradas interrompidas e pontes que ameaçam desabar. Cerca de 10 milhões de pessoas foram atingidas diretamente pelo tremor de 7,9 graus na escala Richter.

Apesar disso, ainda há momentos de alegria e alívio. "Obrigado, obrigado", gritava uma mulher de 22 anos, após ser resgatada com segurança na cidade de Dujiangyan. Ela estava presa sob os escombros de um hospital, sem poder se mexer.

Uma adolescente também foi salva dos destroços de sua escola, mas teve sua perna amputada. Outra garota, de 3 anos, foi resgatada. Ela estava protegida em meio aos escombros por seus pais mortos.

Turistas da Grã-Bretanha, Estados Unidos e França foram salvos por aviões de uma reserva de pandas, mas o ministro do Exterior disse que pelo menos 893 estrangeiros continuam desaparecidos.

Mais ajuda está chegando e os esforços de coordenação do auxílio também está crescendo. Em Sichuan foi criado um canal telefônico para ajuda às vítimas e ambulâncias com placas de Beijing tomam as estradas.

Cerca de 12,5 toneladas de suprimentos foram lançados por pára-quedas e uma grande quantidade de helicópteros estão sendo somados aos esforços de ajuda. O ministro da Saúde disse que as necessidades vão desde itens básicos, como bandagens e antibióticos, à equipamentos como ventiladores e máquinas para diálises.

Dificuldades

Em algumas vilas próximas à região de Beichuan, uma das mais atingidas, os irritados moradores reclamam que têm muito pouco para comer e estão sendo forçados a beber água contaminada.

Muitos estão dormindo fora de suas casas ou em abrigos temporários onde a falta de água e banheiros aumenta o temor de doenças. O ministro para Recursos da Água afirmou que os danos na barragem se expandiram. Ele alertou para os canais de água bloqueados e a dificuldade em drená-los.

O primeiro-ministro Wen Jiabao, que tem formação em geologia, viajou para a zona do desastre para encorajar as equipes de resgate e confortar as crianças que perderam seus pais.

Esforço popular

Diante da dimensão da tragédia, a população das áreas atingidas se uniu ao governo na busca de feridos e sobreviventes.

Carros, motos, pequenos caminhões e triciclos circulavam freneticamente nas estradas que ligam as principais cidades próximas ao epicentro do tremor, na Província de Sichuan.

O governo distribui gasolina de graça aos veículos que participam das buscas e havia filas intermináveis nos postos na estrada entre Chengdu, capital da província, e Mianzhu, a 50 quilômetros do epicentro.

As motos são cruciais, pois podem alcançar vilas isoladas. O último grande terremoto na China tinha acontecido em 1976, quando mais de 300 mil pessoas morreram.



www.estadao.com.br/internacional/not_int173330,0.htm



Diminui esperança de achar sobreviventes no tremor da China

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Mortos são quase 15 mil na China; autoridades alertam para calamidade

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da Folha Online




O terremoto que atingiu a China nesta semana matou quase 15 mil pessoas, informou a agência de notícias estatal Xinhua nesta quarta-feira. Autoridades chinesas alertaram para o risco de calamidade devido ao rompimento das barragens de rios.




De acordo com a Xinhua, o total de pessoas mortas, vítimas do terremoto de 7,9 graus na escala Richter que atingiu a China na última segunda-feira (12), subiu para 14.866.




Arte Folha Online
arte terremoto

Milhares de soldados, bombeiros e civis trabalham para retirar as mais de 25 mil pessoas soterradas sob escombros de prédios, escolas e fábricas que desabaram com o tremor.




A Xinhua citou oficiais do governo dizendo que as equipes de resgate que foram nesta quarta-feira para a cidade de Yingxiu, em Wenchuan --o epicentro do terremoto-- acharam a situação "muito pior que o esperado".




O governo enviou 50 mil soldados para os trabalhos de resgate. A TV da Província de Sinchuan informou que um terço das casas da região foram destruídas, e 90% danificadas.




Andy Wong/AP
Chinesa aguarda notícias sobre familiares desaparecidos na cidade de Hanwang
Chinesa aguarda notícias sobre familiares desaparecidos na cidade de Hanwang




Autoridades alertaram para o risco de rompimento de barragens de rios, assim como para a possível ocorrência de deslizamentos em áreas montanhosas, onde há previsão de chuva.




Duas estações hidroelétricas no Condado de Maoxian, onde cerca de 7.000 moradores e turistas estão isolados perto da área do epicentro, foram "amplamente danificadas".




Deslizamentos bloquearam o fluxo de dois rios no Condado de Qingchuan (norte), formando um grande lago em uma região onde cerca de mil morreram e 700 estão soterrados.




"O aumento do nível das águas pode causar mais deslizamentos. Precisamos com urgência de especialistas em geologia que possam realizar testes e elaborar um plano de emergência", disse Li Hao, chefe do Partido Comunista no Condado, à agência Xinhua.




O terremoto também bloqueou um rio na região de Mianzhu, forçando a retirada de moradores.




Resgate

A ajuda começou a chegar em algumas das áreas de mais difícil acesso e algumas vítimas, presas por mais de dois dias sob os escombros de prédios que desabaram, começaram a ser retiradas com vida.




Em Mianzhu, onde milhares de pessoas morreram, cerca de 500 foram salvas.




Equipes de resgate em Hanwang, uma vila em Mianzhu, mantiveram uma menina com comida e água enquanto lutavam para libertá-la das ruínas de uma escola de quatro andares que desabou.




Uma mulher grávida de oito meses e sua mãe, presas durante dois dias sob um prédio de apartamentos em Dujiangyan, foram retiradas por bombeiros e levadas ao hospital.




"Nós estamos muito felizes. Ficamos aqui gritando por dois dias", disse Pan Jianjun, um parente das vítimas. "Mas ainda há mais três pessoas lá fazendo barulho", afirmou.




Apelos

O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, esteve em Sichuan fazendo apelos emocionais para incentivar trabalhadores e visitando crianças órfãs. "Sua dor é nossa dor", disse na televisão estatal. "Salvar a vida das pessoas é a tarefa mais importante", disse.




Só Beichuan precisa urgentemente de 50 mil tendas, 200 mil cobertores e 300 mil casacos, assim como água potável e medicamentos, disse a Xinhua.




O tremor, o pior registrado na China desde 1976, quando até 300 mil pessoas morreram, abafou a propaganda do governo três meses antes dos Jogos Olímpicos de Pequim.




Operação

O governo chinês lançou uma grande operação com o Exército e a polícia, além dos serviços de saúde, para chegar às regiões mais afetadas pelo terremoto e ajudar os sobreviventes do terremoto. Segundo a Xinhua, mais de 800 policiais chegaram hoje ao distrito de Wenchuan, epicentro do terremoto e que ficou isolado por causa de deslizamentos de terra e de rochas.

AP
Equipes de resgate procuram por sobreviventes em Dujiangyan
Equipes de resgate procuram por sobreviventes em Dujiangyan




Cerca de 200 soldados do Exército de Libertação Popular, além de dois helicópteros militares com ajuda de emergência, conseguiram chegar hoje também a Yingxiu, região que também está incomunicável.




Fonte militares afirmaram à Xinhua que outros cinco helicópteros devem chegar à região caso as condições meteorológicas permitam.




Dois aviões da Força Aérea chinesa comandados por controle remoto saíram de Pequim e fizeram um reconhecimento na área de Sichuan para obterem informações sobre a situação.




Segundo He Biao, subsecretário-geral do governo da Prefeitura de Aba, a oeste da Província de Sichuan, a cidade de Yingxiu tem 10 mil habitantes, porém só podem ser confirmados até agora 2.300 sobreviventes.




O oficial do Exército Zhi Liusio disse que até o final do dia devem ser enviados ainda 400 soldados, entre eles 100 pára-quedistas de um esquadrão de elite.




www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u401751.shtml

terça-feira, 13 de maio de 2008

Venezuela diz que críticas de Merkel ameaçam relação bilateral

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CARACAS (Reuters) - As críticas alemãs ao presidente venezuelano Hugo Chávez ameaçam as relações bilaterais, disse a Venezuela na terça-feira, depois de seu presidente ter chamado a chanceler alemã Angela Merkel de descendente política de Adolf Hitler.




O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela se incomodou com os comentários feitos por Merkel na semana passada. Ela disse que Chávez, um ferrenho crítico do capitalismo, não falava em nome da América Latina inteira.




"A fala dela não somente atrapalha as relações bilaterais, como também põe dúvidas sobre as intenções do governo alemão de aumentar os laços de amizade com todos os países da América Latina e do Caribe", disse o Ministério em um comunicado.




Rica em petróleo, a Venezuela é o governo mais esquerdista da América do Sul. Seus aliados, como o Brasil, são moderados nas críticas aos países ricos como os Estados Unidos.




Merkel disse à agência de notícias alemã DPA que Chávez não afetaria as relações entre as duas regiões. Ela pode esbarrar com o presidente venezuelano nesta semana, em uma cúpula de líderes latino-americanos e europeus no Peru.




Ele respondeu, dizendo que a primeira chanceler mulher da Alemanha representa a tradição de direita que apoiou o ditador nazista Adolf Hitler.




Na terça-feira, o Ministério acusou a Alemanha de "se intrometer" e disse que a Venezuela não é "um fator de distúrbio" para a América Latina, a Europa ou para o mundo.




"Merkel não é a única voz na União Européia", disse o Ministério. "Um único país não pode atrapalhar as relações entre a Venezuela e a União Européia ou relações entre duas regiões".




Chávez já usou de metáforas hostis para se referir a vários líderes estrangeiros, principalmente o presidente George W. Bush, que ele chama de "o diabo".



http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRN1341361120080513

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Confrontos nas montanhas elevam total de mortos no Líbano a 81

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Photo


Por Nadim Ladki




BEIRUTE (Reuters) - Os confrontos continuavam nesta segunda-feira na cidade de Tripoli, no norte do Líbano, e fontes de segurança afirmaram que pelo menos 36 pessoas tinham sido mortas no domingo em combates entre o Hezbollah e seguidores do líder druso Walid Jumblatt no leste de Beirute. Atiradores sunitas pró-governo no distrito de Bab Tebbaneh trocaram tiros e granadas com milícias aliadas ao Hezbollah na região de Jebel Mohsen.




Quatro pessoas foram feridas nos confrontos que depois geraram ações de atiradores de elite, segundo testemunhas.




No resto do Líbano vigorava uma tranquilidade precária, enquanto líderes rivais se preparam para conversas com mediadores da Liga Árabe para tentar resolver a pior crise interna no país desde a guerra civil (1975-90).




O Hezbollah e seus aliados varreram Beirute e as montanhas a leste da capital, expulsando militantes governistas, antes de entregarem o controle da área ao Exército, que é neutro na disputa.




Uma fonte disse que entre os mortos nos combates de domingo há 14 militantes do Hezbollah, grupo que tem apoio do Irã.




Por parte dos governistas, Jumblatt aceitou entregar suas posições ao Exército depois de perder várias delas para militantes do Hezbollah e seus aliados no bairro de Aley.




Os confrontos no Líbano, iniciados em 7 de maio, já deixaram 81 mortos e 250 feridos. O avanço militar do Hezbollah é parte de uma espécie de "guerra por procuração" entre o Irã e os EUA, que apóiam o governo local, agora sensivelmente enfraquecido.




O grupo xiita rebelou-se contra as decisões do governo de destruir a rede de comunicações do Hezbollah e demitir o chefe de segurança do aeroporto de Beirute, que era ligado à facção.



http://br.reuters.com/article/topNews/idBRB71212420080512

domingo, 11 de maio de 2008

Família de Isabella não vai à missa realizada em cemitério

Administração disse que participação dos parentes era prevista em cerimônia.
De acordo com funcionários, movimento é grande no túmulo da menina.





Do G1, em São Paulo

Foto: Agência Estado
Agência Estado
Mãe visita o túmulo de Isabella, no dia 30 de abril (Foto: AE )




A família de Isabella Nardoni não compareceu à missa em homenagem ao Dia das Mães realizada na manhã deste domingo (11) no Cemitério Parque dos Pinheiros, no Jaçanã, na Zona Norte de São Paulo, de acordo com a administração do local. A menina, morta em 29 de março, está enterrada no cemitério.




Caso Isabella: cobertura completa

A missa em homenagem às mães acontece todos os anos no local. A administração do cemitério disse que a participação da família estava prevista, mas ninguém apareceu até as 13h. Ainda de acordo com funcionários, o movimento é grande neste domingo (11) no túmulo de Isabella. Muitas pessoas que foram visitar o local onde as mães estão enterradas passaram pelo túmulo da menina.



Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, participou de uma missa no cemitério dia 30 de abril, um dia após o crime completar um mês. Na ocasião, cerca de 200 pessoas, entre parentes e amigos, compareceram à cerimônia.



Na última semana, a mãe comentou pela primeira vez a prisão preventiva de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta de Isabella, acusados da morte da menina. “A justiça foi feita. Estou confiando”, disse ela em entrevista à rádio Jovem Pan.



Questionada se ela esperava que o pai de Isabella pudesse ser acusado do crime, Ana Carolina afirmou: "Esperava que não fosse, mas agora aconteceu. Não tem jeito." Alexandre e Anna Carolina são acusados de homicídio triplamente qualificado.



Para Ana Carolina Oliveira, o Dia das Mães será um dos dias mais difíceis de sua vida. Ela disse que não sabia que Anna Jatobá tinha tanto ciúme dela em relação a Alexandre Nardoni. Questionada o que ela espera a partir de agora, respondeu: "A justiça. É a única coisa que me resta esperar agora".



Em outro momento, ela afirma confiar que a justiça pela morte de Isabella será feita.


http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,

MUL465661-15528,00-FAMILIA+DE+ISABELLA

+NAO+VAI+A+MISSA+REALIZADA

+EM+CEMITERIO.html





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