terça-feira, 28 de outubro de 2008

Iraque condena ataque 'dos Estados Unidos' na Síria






Porta-voz diz que Iraque não pode permitir que país seja usado para atacar vizinhos.





- O governo iraquiano condenou nesta terça-feira o ataque americano contra um vilarejo da Síria no domingo, dizendo que não pode permitir que o Iraque seja usado para ofensivas em países vizinhos.







Falando depois de uma reunião do ministério iraquiano, o porta-voz do governo Ali Al-Dabbagh pediu que as forças americanas que estão no Iraque "não repitam tais atividades" e disse que Bagdá lançou uma investigação sobre o ataque.







"O governo iraquiano rejeita o ataque de helicópteros dos Estados Unidos no território sírio, considerando que a constituição do Iraque não permite que sua terra seja usada como base para lançar ataques em países vizinhos."







O porta-voz, entretanto, pediu ao governo sírio que combata grupos que usam o território da Síria para treinamento e para "mandar terroristas para ataques contra o Iraque e seu povo".







Pacto


A Casa Branca até agora não confirmou nem desmentiu oficialmente o ataque que matou oito pessoas na região do vilarejo de Abu Kamal, na fronteira síria com o Iraque.







Entretanto, fontes militares americanas disseram nesta terça-feira que o ataque matou um homem que traficava armas para o Iraque.







Se confirmado, o ataque pode ser o primeiro realizado pelos Estados Unidos dentro do território da Síria.







Segundo o correspondente da BBC em Bagdá Jim Muir, a operação na Síria dificilmente poderia ter ocorrido num momento mais delicado, já que o governo iraquiano estava discutindo emendas a um novo pacto de segurança com os Estados Unidos.







O pacto deve definir a situação das tropas americanas no país depois que expirar o mandato das Nações Unidas para a permanência dos soldados, no final deste ano.







O pacto provocou divisões dentro do governo iraquiano por meses e, nesta segunda-feira, o gabinete de governo autorizou o primeiro-ministro, Nouri Al-Maliki, a discutir com os Estados Unidos possíveis mudanças no acordo.







O governo do Iraque não revelou detalhes dessas mudanças. O novo pacto deve vigorar até 2011.







Escola e centro cultural


O governo americano há muito tempo acusa a Síria de abrigar em seu território extremistas que realizam ataques no Iraque - uma acusação que as autoridades de Damasco sempre negaram.







Na segunda-feira, o ministro do Exterior sírio, Walid Muallem, já havia condenado duramente o ataque, dizendo que o país havia sido alvo de uma agressão "terrorista" dos americanos.







Nesta terça-feira, as autoridades do país determinaram o fechamento de uma escola americana e de um centro cultural dos Estados Unidos em Damasco. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.






www.estadao.com.br/geral/not_ger268265,0.htm

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Polícia usa da força para desocupar terreno da Petrobrás em Belém

Envie um e-mail para mim!





BELÉM (PA) - O Clube dos Empregados da Petrobrás (CEPE), localizado na rodovia do Tapanã, foi invadido por cerca de 50 famílias, moradoras do ocupação da "Fé", que fica perto do clube.







Na manhã de hoje (27), o Batalhão de Choque da Polícia Militar e a Rotam foram acionados para a desocupação das famílias que estavam no clube. Segundo o tenente Bruno, da Polícia Militar, eles receberam uma informação de que na tarde de ontem, mais 100 famílias iriam ocupar o local. Ainda de acordo com o tenente, a ordem para desobstruir a área foi dada pelo Centro Integrado de Operações do Pará (Ciop).







Durante a desocupação, houve um confronto entre os policias e moradores do bairro. Para dispersar os manifestantes, os policiais atiraram com balas de borracha, usaram spray de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo. Segundo alguns moradores, a Polícia teria chegado ao local de forma violenta, mal tratando pessoas que não tinham nada haver com a situação.







De acordo com os moradores, a invasão iniciou na noite de domingo (26) por volta das 19h. Segundo eles, o clube está abandonado há mais de dois anos e a área está servindo apenas para ponto de encontro de criminosos e usuários de drogas.







“Nós preferimos invadir a deixar que os bandidos dominem o clube. Antes nós do que eles. Nós que moramos aqui, vivemos correndo perigo, não temos paz. A solução que nós encontramos foi invadir esse terreno para evitar que mais crimes aconteçam no bairro”, disse Kátia Silva, moradora.







No final da manhã, a desocupação da área foi concluída e três guarnições da Rotam permaneceram no local para garantir a segurança da área.







Segundo a assessoria da Petrobrás, o clube está sem funcionar há bastante tempo e a área ainda pertence a estatal, apesar da empresa ter feito um contrato de comodato de 15 anos com o Governo do Estado. “O Estado pode usar o terreno para qualquer coisa, apesar de pertencer à Petrobrás”, explicou Ronaldo Freire, supervisor da Petrobrás em Belém. (Da Redação, com informações de Bruna Campos)






www.diariodopara.com.br/noticiafull.php?idnot=9578






sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Conselho Gestor garante proteção ambiental na Ilha do Combu






Meio ambiente





Da Redação
Agência Pará






Portaria publicada nesta sexta-feira 24, no Diário Oficial do Estado, cria o Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental da Ilha do Combu. O conselho é deliberativo e será composto por vinte membros, sendo dez representantes do poder público e o restante da sociedade civil.







Caberá ao conselho, dentre outras funções, acompanhar a elaboração, implementação e revisão do Plano de Manejo da unidade de conservação, garantindo o seu caráter participativo.






Outra atribuição será a garantia de integração da unidade de conservação com as demais unidades e espaços territoriais protegidos na ilha, além de propor diretrizes para otimizar a participação popular nas ações de proteção do meio ambiente.






Texto: Secom

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Greve na Caixa segue em pelo menos 23 estados






SÃO PAULO, 23 de outubro de 2008 - A greve na Caixa Econômica Federal continua em pelo menos 23 estados. Ontem (22), após a apresentação das propostas da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), grande parte dos funcionários da Caixa decidiu continuar com o movimento grevista. Apenas os sindicatos dos estados do Acre, Roraima e do Distrito Federal e de algumas cidades decidiram aprovar a proposta e retornar ao trabalho.






De acordo com a Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal de São Paulo (APCEF/SP), as principais divergências são em relação ao pagamento da participação nos lucros e resultados (PLR) e à distribuição dos cargos comissionados.






Pelo acordo da Fenaban, os bancários que, até 31 de agosto deste ano, ganhavam no máximo R$ 2.500, terão reajuste de 10%. Aqueles que tinham remuneração superior a R$ 2.500 até a mesma data, terão os salários reajustados em 8,15%. Esses percentuais vão recair sobre a PLR, que corresponde a 90% do salário.






Segundo a APCEF/SP, este ano, o valor da PLR deveria ser pelo menos 50% maior que o ano passado. Entretanto, algumas categorias vão receber menos do que em 2008. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), 27 mil trabalhadores receberão a PLR menor que no ano passado.






Ainda hoje, o Comando Nacional dos Bancários se reúne com a direção da Caixa Econômica, em Brasília, para tentar reabrir as negociações. A comissão reúne representantes da Contraf e do Sindicato dos Bancários de São Paulo. A Caixa Econômica Federal foi procurada, mas não se pronunciou sobre o assunto.






Para decidir sobre os rumos da negociação, novas assembléias foram convocadas para hoje à noite.






As informações são da Agência Brasil.

(Redação - InvestNews)








http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/10/23/e231027107.html

domingo, 19 de outubro de 2008

Lindemberg responderá por morte de Eloá e duas tentativas de homicídio

Envie um e-mail para mim!





Segundo a polícia, o rapaz responderá ainda por cárcere privado e periclitação de vida



Da Redação






A Polícia Civil informou hoje que Lindemberg Alves, de 22 anos, que manteve a ex-namorada Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, por mais de 100 horas seqüestrada em Santo André (SP), vai responder pela morte da garota e por mais duas tentativas de homicídio, sendo uma contra a jovem Nayara Rodrigues e outra por ter atirado contra o policial que negociava com o rapaz.







Além disso, Lindemberg também foi autuado em flagrante por cárcere privado e periclitação de vida, por ter colocado a vida de outras pessoas em risco ao efetuar disparos com arma de fogo.







Segundo o delegado seccional de Santo André, Luis Carlos dos Santos, a polícia terá agora dez dias para concluir o inquérito e espera poder ouvir Nayara o mais rápido possível, já que ela é a principal testemunha do caso. Outras 18 pessoas, incluindo os cinco policiais que participaram da invasão ao apartamento, já prestaram depoimentos.







Santos disse que são várias as dúvidas e que uma reconstituição será realizada. “Precisamos saber principalmente o que o levou a tomar a decisão de atirar nas vítimas.” Sobre o primeiro disparo, ele disse que os cinco policiais ouvidos confirmaram que a invasão foi feita depois que ouviram um tiro.






Eloá foi atingida por dois tiros disparados por Lindemberg. Um acertou a virilha da adolescente e o outro, a cabeça. Ela passou por uma cirurgia, mas os médicos não puderam retirar a bala alojada no cérebro. No final da noite deste sábado (18) os médicos confirmaram a morte cerebral da adolescente.







Nayara, amiga de Eloá e que também era mantida refém, foi baleada na boca. A jovem passou por uma cirurgia para retirada da bala da arcada dentária. Ela perdeu um dente e precisou fazer uma reconstituição da base do nariz. Ela não corre risco de morte.






www.abril.com.br/noticia/brasil/lindemberg-respondera-morte-eloa-duas-tentativas-homicidio-392539.shtml






sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Bovespa opera em alta após manhã instável

Envie um e-mail para mim!






Bolsas subiram na Europa e consolidam alta nos EUA.
Mercado brasileiro caiu na véspera, puxado pelas ações da Petrobras.

Do G1, em São Paulo

Depois de uma manhã operando com forte volatilidade, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) sustenta alta nesta sexta-feira (17). Às 16h24, o Ibovespa, principal indicador local, subia 1,26%,aos 36.900 pontos.

Acompanhe os indicadores do mercado

Apesar da alta, os mercados ainda operam sob influência da crise iniciada pelo sistema financeiro dos Estados Unidos e das previsões de recessão global.

Nos Estados Unidos, apesar dos dados negativos sobre construção de casas e confiança do consumidor, os índices conseguiram consolidar o terreno negativo mais para o fim do pregão. Na Europa, os mercados subiram forte, com a bolsa de Londres valorizando mais de 5%.

Cautela

Os investidores, apesar das altas pontuais, mantém a cautela em meio à combinação de medidas de estímulo financeiro e de más notícias econômicas. Na quinta-feira, esses sinais conflitantes se refletiram em forte volatilidade nos mercados mundiais.

Em dia de sobe-e-desce, a Bovespa, iniciou a quinta-feira operando com alta, chegou a cair mais de 8% e recuperou parte das perdas no final do pregão, encerrando em baixa de 1,06%.

Ontem, as bolsas européias tiveram forte alta, enquanto as americanas - puxadas pelo preço baixo das ações e pela queda do preço do petróleo, que pesa nas contas do país - registraram fortes altas.

Ásia

Na Ásia, as principais bolsas oscilaram entre perdas e lucros modestos no fechamento de uma turbulenta semana de negócios. Depois de encerrar a quinta-feira (16) com a segunda maior queda de sua história (perdas de 11,41%), a Bolsa de Valores de Tóquio reagiu nesta sexta-feira (17), e concluiu o pregão com lucro moderado, de 2,78%.

O mercado de valores de Xangai acompanhou a reação observada no Japão e também apresentou ligeiro lucro no encerramento: 1,09%. Mas outras importantes bolsas asiáticas não mostraram a mesma confiança e terminaram suas sessões com perdas. Seul caiu 2,73% e Hong Kong, 4,4%.


(Com informações da Reuters, Efe e France Presse)





http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL802962-9356,00-BOVESPA+OPERA+EM+ALTA+APOS+MANHA+INSTAVEL.html

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

GREVE DOS BANCÁRIOS - Funcionários de bancos reclamam de pressão






Cyneida Correa
Foto: Nelson Borges
Bancários do Banco da Amazônia em greve: gerência nega qualquer pressão

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Estado de Roraima (Seeb-RR) denunciou ontem à Folha que o assédio moral e a pressão por parte dos gerentes continua ocorrendo para que funcionários das agências bancárias não façam adesão à greve.





“O nosso gerente vem intimidando os colegas do Basa e hoje, quando ele viu que íamos ter força de fazer a agência paralisar completamente, tentou convencer os funcionários a não aderirem à manifestação”, disse o diretor sindical Wesley Rocha.





O sindicalista disse ainda que a gerência da agência impediu que os representantes sindicais entrassem no local para conversar com os funcionários.





“Como diretores de sindicatos, temos livre acesso às instalações das agências e a gerência nos impediu de entrar, não destravando a porta para conversarmos com os funcionários”, disse.





O Seeb-RR informou que denunciou a gerência local à administração do banco em Belém (PA). O movimento anunciou que conseguiu fazer com que o outro banco privado, o Bradesco, paralisasse suas atividades por uma hora em apoio à greve.





BASA – O gerente do Banco da Amazônia, Roberto Araújo, explicou que a instituição reconhece o direito de greve e deixou os funcionários à vontade para escolher se querem ou não aderir ao movimento.





“Não existiu assédio ou pressão. Há equívoco por parte do sindicato, pois inclusive o gerente foi ao caixa para garantir o atendimento básico, em casos de emergência e malotes, pois pelo menos nesta agência, isso não foi garantido. Eles podem ir para a greve ou voltar a trabalhar e estão à vontade para decidir”, disse.





GREVE - Os conflitos estão ocorrendo desde o início da greve da categoria iniciada na última quarta-feira e que atinge Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco da Amazônia, Banco Real, Itaú e HSBC.





Os grevistas reivindicam 13,6% de reajuste salarial, aprovação do piso salarial, do Departamento Intersindical de Estudos Sociais Econômicos (Dieese), para R$ 2.074,00, melhores condições de trabalho, auxílios creche e família no valor de um salário mínimo, dentre outros.









www.folhabv.com.br/noticia.php?editoria=cidades&Id=48716

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Atendimento em lotéricas está normalizado, diz Caixa






Pane interrompeu atendimento entre 9h20 e 10h50, na segunda-feira.
Sobrecarga teria sido ocasionada por greve dos bancários.






Do G1, em São Paulo

O atendimento em todas as lotéricas do país foi normalizado nesta terça-feira (14), de acordo com a Caixa Econômica Federal. Na segunda-feira (13), uma pane no sistema da Caixa interrompeu o atendimento em lotéricas entre 9h20 e 10h50. O Sindicato dos Lotéricos do estado de São Paulo, no entanto, diz que até por volta de 17h algumas agências continuavam sem funcionar.








Ainda segundo a assessoria de imprensa da Caixa, a pane foi ocasionada por uma sobrecarga no sistema, causada pelo aumento da procura por serviços bancários nas lotéricas, devido à greve dos bancários.








O presidente do Sindicato dos Lotéricos de São Paulo, Luiz Carlos Peralta, confirma que o sistema está funcionando normalmente nesta terça-feira, mas contesta a explicação oficial para a causa da pane. "A sobrecarga não causa esse problema, porque cada serviço tem um tempo de atendimento", diz. Para ele, a pane foi causada por uma atualização no sistema no último fim de semana.








Devido à pane, as lotéricas não puderam receber pagamentos de contas de serviços públicos e boletos bancários. Também ficou sem funcionar o pagamento de apostas de loterias e de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A Caixa não tem um balanço de quantos usuários foram prejudicados pela pane.










http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL797938-5598,00-ATENDIMENTO+EM+LOTERICAS+ESTA+NORMALIZADO+DIZ+CAIXA.html

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Sequinha: Angelina Jolie teria feito plástica






Novamente Angelina Jolie estampa capas de revistas internacionais e, desta vez, as manchetes tentam explicar o sumiço da estrela por pouco mais de dois meses após o nascimento dos gêmeos Knox Lenon e Vivienne Marcheline



Foto: Estrelando
Leia Também
Novamente Angelina Jolie estampa capas de revistas internacionais e, desta vez, as manchetes tentam explicar o sumiço da estrela por pouco mais de dois meses após o nascimento dos gêmeos Knox Lenon e Vivienne Marcheline, além de exaltar a beleza de Jolie em sua primeira aparição oficial, no lançamento de seu novo filme, Changeling, em Nova Iorque. Aliás, com uma boa forma que deixou muita gente com a pulga atrás da orelha.

Sim, caros leitores, a Star Magazine, afirma que até Angelina teria se rendido às transformações da cirurgia plástica. E, para recuperar o corpão pela qual é famosa, a atriz teria recorrido a uma lipoescultura logo após o parto. Secretamente, claro.

Jolie teve três bebês nos últimos dois anos e, vivendo em Hollywood, teria pressa em recuperar a barriga sequinha, além de se livrar das estrias que ganhou.

Já a revista americana Us Weekly afirma que a estrela só está magrinha desse jeito por ter seguido uma rigorosa dieta européia que, obviamente deixa qualquer junk food de fora. E aí, qual hipótese é mais provável?

Sequinha: Angelina Jolie teria feito plástica.







www.portalmaratimba.com/noticias/news.php?codnot=237478#

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Corte global de juro não evita queda de 3,85% na Bolsa






Por Paula Laier

Agência Estado A Bolsa de Valores de São Paulo teve mais um dia de forte oscilação hoje e fechou em queda de 3,85% a 38.593,54 pontos - a menor pontuação desde 11 de outubro de 2006 (38.322,21 pontos). Foi o quinto pregão seguido de perdas. Durante o pregão, o índice Bovespa oscilou da mínima de 37.597 pontos (-6,33%) à máxima de 40.439 pontos (+0,75%). O volume financeiro somou R$ 7,04 bilhões.





O corte coordenado na taxa de juros pelos bancos centrais dos Estados Unidos, Banco Central Europeu (zona do euro), Reino Unido, Canadá, Suíça, Suécia, Hong Kong, China e Emirados Árabes (nesse caso porque a moeda do país é atrelada ao dólar norte-americano), embora tenha sido visto como um passo na direção certa, não foi suficiente para acalmar os investidores nas principais praças financeiras internacionais, o que manteve a Bolsa brasileira sob pressão. A medida, conforme um economista de um banco estrangeiro, "pode contribuir, em parte, para restabelecer a confiança (que é a questão fundamental), mas como diz o Banco de Inglaterra não resolverá o problema de fundo, que continua a ser a necessária a recapitalização dos bancos".






Tal percepção explica a reação quase indiferente dos investidores, embora as Bolsas em Nova York e no Brasil tenham trabalhado em território positivo em alguns momentos do dia. Na Ásia, antes da ação coordenada dos BCs, a Bolsa de Tóquio desabou 9,38%, o que correspondeu à maior queda porcentual em 21 anos. Na Europa, após a ação dos bancos centrais, a Bolsa de Londres fechou em queda de 5,18%. A Bolsa de Paris perdeu 6,31% e Frankfurt cedeu 5,88%. Nos EUA, apesar de ameaçar uma melhora durante o pregão à tarde, os principais índices acionários encerraram no vermelho. O Dow Jones caiu 2%, o S&P-500 recuou 1,14% e o Nasdaq perdeu 0,83%. Nas máximas, o Dow chegou a subir 1,92% e o S&P-500, 2,49%.






"Parece ser um cabo-de-guerra entre os touros (bulls, aqueles apostam na alta dos preços) e os ursos (bears, aqueles que apostam na queda dos preços)", disse Robert Olman, presidente da Alpha Search Advisory Partners, à agência Dow Jones sobre a oscilação em Wall Street. "O que estamos realmente vendo é uma completa falta de convicção de todos sobre para onde o mercado está indo", acrescentou.






Além do alinhamento com as bolsas globais, particularmente as norte-americanas, a Bovespa mirou o comportamento do dólar em boa parte da sessão de hoje. Na taxa máxima, ainda na parte da manhã, a cotação do dólar comercial atingiu R$ 2,45 (alta de 5,97%) no mercado interbancário e R$ 2,53 (alta de 9,43%) na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Isso reforçou o medo dos investidores de que aumentem os problemas de liquidez em empresas que fizeram operações no mercado futuro de dólar, apostando na estabilidade ou baixa da moeda, e de instituições financeiras que montaram esse tipo de operação - as ações do setor financeiro sentiram isso. No caso das instituições financeiras, a preocupação está relacionada ao risco de inadimplência por parte das empresas que fizeram operações no mercado futuro. À tarde, o dólar inverteu o sinal e encerrou o dia em queda de 1,38% a R$ 2,28. Mesmo assim, as ações do setor bancário fecharam no vermelho: Bradesco PN caiu 0,39%, Itaú PN -2,72%, Banco do Brasil ON -4,22% e Unibanco units -1,28%.






No caso das blue chips Petrobras e Vale, as ações preferenciais (PN) da estatal do petróleo caíram 6,04% e as ordinárias recuaram 5,01%, enquanto os papéis PNA da Vale cederam 1,23% e os ON tiveram decréscimo de 0,07%.






Entre as ações que compõem o Ibovespa, Cesp PNB liderou as perdas, com baixa de 17,27%, seguida por Net PN (-13,67%) e VCP PN (-13,65%). No outro extremo: Perdigão S.A. subiu 6,73%, Brasil Telecom Participações ON aumentou 5,99% e BM&FBovespa ON valorizou-se 5,97%.







http://portalexame.abril.com.br/ae/financas/m0168834.html

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Ibovespa cai 4,66% e volta para casa dos 40.000 pontos






Da EFE





São Paulo, 7 out (EFE).- O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) fechou hoje com uma queda de 4,66%, fixado em 40.139 pontos.


Pelo quarto pregão consecutivo, o principal indicador do mercado paulista foi prejudicado pela insegurança entre os investidores e pelo medo generalizado do impacto real da crise americana.


No entanto, o discurso feito nesta terça-feira pelo presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que disse confiar no sucesso do recém-aprovado pacote do Governo americano, aliviou em parte os investidores brasileiros e evitou uma queda ainda maior em São Paulo.


Segundo números atualizados, as mais de 342 mil operações efetuadas na praça paulista movimentaram R$ 5,284 bilhões e 4,719 bilhões de títulos.


Liderando as maiores baixas no Ibovespa, fecharam as ações ordinárias da B2W - Companhia Global do Varejo (15,57%) e da Cyrela Realt (13,39%), além das preferenciais da Duratex (14,39%).


Já entre as maiores altas, fecharam os papéis preferenciais da Telesp (5,95%) e da TIM Participações (1,68%), além dos ordinários da JBS (3,19%).


No mercado cambial, o dólar comercial disparou mais 5,09%, para R$ 2,312 para venda. EFE






http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL789697-5602,00-IBOVESPA+CAI+E+VOLTA+PARA+CASA+DOS+PONTOS.html

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

'Vamos virar essa eleição', diz Alckmin em campanha no Centro






Segundo candidato, ‘eleição não está decidida’.
Candidato tucano envia e-mail com pedido de apoio da militância.

Luísa Brito Do G1, em São Paulo


Geraldo Alckmin (PSDB) durante campanha no Centro de São Paulo (Foto: Filipe Araújo / Agência Estado)

O candidato à Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin, declarou ter confiança nas chances de disputar o segundo turno. Em caminhada pelo Centro da cidade nesta sexta-feira (3), o candidato mencionou o fim do horário eleitoral gratuito como algo positivo para o seu desempenho. "Agora pára aquela propaganda massiva. Dá essa parada de 48 horas para todo mundo. Vamos virar essa eleição, chegar ao segundo turno no domingo. A eleição não está decidida”, disse.





Alckmin disse que prefere confiar no que sente na campanha de rua que nas pesquisas eleitorais. Segundo pesquisa Datafolha divulgada no dia 1º, o candidato tucano está em terceiro lugar na corrida paulistana, com 19% das intenções de voto. Em segundo lugar, Giberto Kassab (DEM) aparece com 27%.

"Pesquisa tem dados estatísticos, mas são mil consultas para milhões de eleitores. O que a gente percebe na rua é uma grande solidariedade e confiança."





No Centro, o candidato falou de suas propostas para a região. Disse que investirá em iluminação e segurança, que quer levar moradias e universidades para aumentar o movimento da região.

Apoio a Kassab


Questionado sobre uma reunião da cúpula do PMDB, que incluiria o governador José Serra e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para definir apoio à campanha de Kassab, Alckmin disse que “ainda é cedo”.





"Não tem nenhuma procedência isso. A eleição é domingo. Essa história de sentar na cadeira antes da hora, não dá certo. Nós já vimos inúmeras vezes isso."

eleições 2008 em


Telefone e e-mail


Na reta final, além da campanha de rua, Alckmin optou por duas novas estratégias: o telemarketing, com uma mensagem gravada com sua voz, e um e-mail a militantes do PSDB, em que faz críticas à campanha de Kassab e pede apoio à militância contra “o golpe do voto útil”.





Na nota, a campanha de Kassab afirma que “o pessoal do DEM está tentando convencer os eleitores de que a batalha já está ganha”.






“As pesquisas mostram uma quantidade muito grande de indecisos! Esta é uma eleição que vai ser decidida na reta final, na garra, nas ruas”, diz a nota.








http://g1.globo.com/Eleicoes2008/0,,MUL784073-15693,00-VAMOS+VIRAR+ESSA+ELEICAO+DIZ+ALCKMIN+EM+CAMPANHA
+NO+CENTRO.html






quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Preço da alimentação básica volta a cair na Região Metropolitana de Belém






BELÉM (PA) - Depois de quase seis meses de alta, pelo segundo mês consecutivo, a alimentação dos paraenses apresentou recuo de preços. A cesta básica custou R$ 191,19, em setembro, com uma queda 7,34% em relação ao mês de agosto, quando o valor foi de R$ 206,33.







De acordo com o balanço nacional efetuado pelo Dieese/PA, das 16 capitais pesquisadas, somente duas apresentaram crescimento de preço dos produtos alimentícios, Rio de Janeiro e Florianópolis.







O estudo mostra que a maior parte dos produtos da cesta apresentaram queda de preços. O destaque ficou com o tomate (que sofreu redução de 22,86%); do óleo de cozinha (com queda de 8,87%); da banana (com redução de 7,06%); do feijão (com menos 5,67%); da farinha de mandioca (que teve diminuiu 5,64%); da carne (com 5,09%); e do pão (que teve queda de 4,56%). Os únicos itens que tiveram aumento de preços foram: o café, que teve crescimento de 2,91%, e a Manteiga, com um reajuste de 1,43%.







Em setembro, o custo da cesta básica para uma família padrão paraense (composta de dois adultos e duas crianças) ficou em R$ 573,57. Ou seja, são necessários quase 1,5 salário mínimo para garantir as mínimas necessidades da família, somente com alimentação.







Para comprar os 12 itens básicos da cesta, o trabalhador paraense comprometeu 50, 08% do salário mínimo (R$ 415,00).







Nacional - Das 16 capitais pesquisadas, São Paulo foi a que apresentou o maior valor da alimentação (R$ 234,68), seguida por Porto Alegre (R$ 232,16), e Florianópolis (R$ 223,47). Belém ficou com o 10º lugar (R$ 191,19). (Da redação/Informações Dieese)









O Texto é cópia original








www.diariodopara.com.br/noticiafull.php?idnot=5168






Google