SÃO PAULO - Hoje é dia oficial de luto em Moscou, em memória às vítimas dos atentados ocorridos no metrô. Ao menos 39 pessoas morreram, enquanto cerca de 70 se feriram e estão, neste momento, no hospital.
Entre os feridos, cinco se encontram em estado crítico.Na manhã de ontem, durante o horário de pico, Moscou foi alvo de dois atentados com bomba - a primeira na estação Lubyanka, próxima da sede do Serviço Federal de Segurança (SFS), e a segunda na estação Cultural Park.
Uma investigação preliminar mostrou que as bombas foram detonadas por duas mulheres suicidas e o intervalo entre uma explosão e outra foi de cerca de 45 minutos. Nenhum grupo assumiu a autoria dos atentados, mas, segundo o The Guardian e a agência Xinhua, a agência de inteligência anti-terrorismo FSB os atribui a rebeldes chechenos do norte do Cáucaso.
O chefe da agência, Alexander Bortnikov, teria afirmado que os responsáveis tinham ligações com a região mulçumana do Norte do Cáucaso.
A agência Xinhua também informou que o presidente russo, Dmitry Medvedev, disse que seu país vai lutar contra o terrorismo até o fim e que os terroristas serão destruídos.
Hoje, Medvedev propôs uma melhora na legislação para prevenir o terrorismo, incluindo um trabalho claro de várias agências responsáveis pela investigação desses crimes, reportaram agências de notícias.
(Karin Sato | Valor, com agências internacionais)
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