O júri do tribunal de Los Angeles decidiu nesta segunda-feira que Conrad
Murray, médico do astro do pop Michael Jackson, é responsável pelo homicídio culposo (quando não há a intenção de
matar) do cantor, morto em 25 de junho de 2009 aos 50 anos. Vários dos
familiares do cantor estavam no tribunal e comemoraram o
veredicto.
"Michael estava vendo tudo", disse a irmã do
cantor, La Toya Jackson. A mãe do cantor, Katherine Jackson, acreditava que o
resultado do veredicto seria de culpa do médico. Murray, de 58 anos, foi
algemado e levado para a prisão, sem direito à fiança. A sentença será emitida no dia 29 de
novembro. Murray pode ser sentenciado a até quatro anos de prisão e à perda da
sua licença médica.
O júri chegou ao veredicto após pouco menos
de nove horas de deliberações. Os promotores retrataram Murray como um médico
relapso e irresponsável, que abandonou o astro quando ele estava sob os efeitos
mortais do anestésico propofol.
O júri chegou ao veredicto após pouco
menos de nove horas de deliberações. Os promotores retrataram Murray como um
médico relapso e irresponsável, que abandonou o astro quando ele estava sob os
efeitos mortais do anestésico propofol.
Já os advogados do cardiologista
Murray afirmavam que o astro era viciado na droga e matou a si próprio, quando
teria tomado escondido de Murray uma dose fatal do anestésico. Murray aceitou
ser o médico pessoal de Jackson quando o cantor se preparava para uma série de
shows em 2009, que marcariam sua volta aos palcos.
Murray não testemunhou
durante o julgamento, mas reconheceu à polícia, na manhã da morte do cantor, que
receitou propofol e outros sedativos ao astro.
Fãs do astro do pop
que estavam fora do tribunal aplaudiram quando souberam que Murray foi
considerado culpado. Um pouco antes do anúncio do veredicto, o ex dermatologista
do cantor, o doutor Arnold Klein, quebrou seu longo silêncio e disse que o astro
não era viciado em drogas. Klein também afirma que não receitou remédios
analgésicos para o cantor. "Michael não era viciado. Ele não tinha problemas com
analgésicos", afirmou Klein O dermatologista foi acusado de receitar uma
quantidade grande de analgésicos ao astro, que visitou o consultório de
Klein várias vezes na semana anterior à sua morte.
As informações são
da Associated Press e da Dow Jones.
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