quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Vacinas para Gripe A podem ser aplicadas em Setembro

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Estão a decorrer ensaios clínicos na Austrália, China, Estados Unidos, Alemanha e Inglaterra Andy Rain, EPA



A Organização Mundial de Saúde admite que alguns países podem começar a aplicar as vacinas para a Gripe A em Setembro, desde que decidamente autorizado pelos reguladores de medicamentos. O Director Geral de Saúde prefere sublinhar que Portugal está em condições de prever a maior actividade epidémica da gripe A com duas ou três semanas de antecedência.



A actividade epidémica não é "um fenómeno inesperado, pelo contrário. Estamos atentos". Francisco Georde admite que "não sabemos exactamente quando teremos maior actividade epidémica", mas garante "que poderemos também antecipar essa actividade epidémica com duas ou três semanas.



A Organização Mundial de Saúde (OMS) admite que alguns países podem começar a utilizar as vacinas para a Gripe A em Setembro, desde que os reguladores de medicamentos o autorizem.



Antes de a vacina começar a ser administrada é necessário conhecer os resultados dos ensaios clínicos, assegurou, em conferência de imprensa, a directora do programa de pesquisa de vacinação da OMS.



Marie-Paule Kieny aproveitou para contrariar a eventual preocupação com questões de segurança pelo facto de a vacina estar a ser desenvolvida num período de tempo tão rápido.



"Estamos em cima dos acontecimentos", garantiu Kieny, que espera receber no início do próximo mês os primeiros resultados dos ensaios clínicos. Os resultados vão permitir uma decisão sobre as dosagens a aplicar.



O receio que o H1N1 se torne resistente ao Tamiflu motivou as farmacêuticas a agir com rapidez. Entre os laboratórios na corrida para a vacina contra o H1N1 estão a Baxter, CSL, Novartis, Solvay, Sanofi-Aventis e GlaxoSmithKline.



Os esclarecimentos da OMS surgem no dia em que o laboratório americano Baxter anunciou ter pronta a primeira vacina contra a gripe A.



Após 12 semanas de trabalho, o laboratório produziu os primeiros lotes e aguarda pela autorização das autoridades sanitárias internacionais para arrancar com a venda da vacina.






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