Ecoando as palavras de seu predecessor, o presidente Barack Obama prometeu ontem que os Estados Unidos “nunca vacilarão” na perseguição à rede terrorista Al-Qaeda. A declaração foi feita no Pentágono, em um dos eventos que marcaram o oitavo aniversário dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.
Após realizar um minuto de silêncio, na Casa Branca, exatamente às 8h46min (hora local), quando o primeiro avião sequestrado por militantes da Al-Qaeda foi lançado contra a torre norte do World Trade Center, Obama e a primeira-dama, Michelle Obama, colocaram uma coroa de flores no Pentágono.
– Vamos renovar nossa determinação contra aqueles que perpetraram esse ato bárbaro e que conspiraram contra nós. Na defesa de nosso país, nunca hesitaremos – disse o presidente, sob um céu chuvoso, no memorial às vítimas do ataque.
Fora da presidência, Bush divulgou um comunicado
Um exercício com uma barcaça realizado pela Guarda Costeira dos EUA no Rio Potomac, nas proximidades do Pentágono, causou um susto no momento em que Obama assistia à cerimônia. Enquanto a presença do barco era encarada como ameaça real, a rede de TV CNN informava que os agentes da Guarda Costeira fizeram até 10 disparos para dissuadir à embarcação de entrar na zona contígua ao Pentágono, onde estava o presidente. Pouco depois, foi esclarecido que se tratava apenas de um grande mal-entendido.
Em Nova York, pelo oitavo ano consecutivo, dezenas de pessoas se reuniram no Marco Zero, ponto onde ficavam as torres gêmeas, para fazer um minuto de silêncio em memória dos mortos na tragédia. Desta vez, os nomes das quase 3 mil vítimas foram lidos não somente por parentes, mas também por pessoas que fazem trabalho voluntário. À noite, foram acesos 88 sinalizadores, para lembrar as operações de resgate.
O ex-presidente George W. Bush (2001-2009) emitiu um comunicado ontem expressando suas condolências às famílias das vítimas e pedindo aos americanos que “renovem sua determinação para evitar que o mal volte à nossa terra”.
Washington
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