segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Polícia usa da força para desocupar terreno da Petrobrás em Belém

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BELÉM (PA) - O Clube dos Empregados da Petrobrás (CEPE), localizado na rodovia do Tapanã, foi invadido por cerca de 50 famílias, moradoras do ocupação da "Fé", que fica perto do clube.







Na manhã de hoje (27), o Batalhão de Choque da Polícia Militar e a Rotam foram acionados para a desocupação das famílias que estavam no clube. Segundo o tenente Bruno, da Polícia Militar, eles receberam uma informação de que na tarde de ontem, mais 100 famílias iriam ocupar o local. Ainda de acordo com o tenente, a ordem para desobstruir a área foi dada pelo Centro Integrado de Operações do Pará (Ciop).







Durante a desocupação, houve um confronto entre os policias e moradores do bairro. Para dispersar os manifestantes, os policiais atiraram com balas de borracha, usaram spray de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo. Segundo alguns moradores, a Polícia teria chegado ao local de forma violenta, mal tratando pessoas que não tinham nada haver com a situação.







De acordo com os moradores, a invasão iniciou na noite de domingo (26) por volta das 19h. Segundo eles, o clube está abandonado há mais de dois anos e a área está servindo apenas para ponto de encontro de criminosos e usuários de drogas.







“Nós preferimos invadir a deixar que os bandidos dominem o clube. Antes nós do que eles. Nós que moramos aqui, vivemos correndo perigo, não temos paz. A solução que nós encontramos foi invadir esse terreno para evitar que mais crimes aconteçam no bairro”, disse Kátia Silva, moradora.







No final da manhã, a desocupação da área foi concluída e três guarnições da Rotam permaneceram no local para garantir a segurança da área.







Segundo a assessoria da Petrobrás, o clube está sem funcionar há bastante tempo e a área ainda pertence a estatal, apesar da empresa ter feito um contrato de comodato de 15 anos com o Governo do Estado. “O Estado pode usar o terreno para qualquer coisa, apesar de pertencer à Petrobrás”, explicou Ronaldo Freire, supervisor da Petrobrás em Belém. (Da Redação, com informações de Bruna Campos)






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