AE-AP - Agencia Estado
domingo, 31 de maio de 2009
Jornalistas dos EUA vão a julgamento na Coreia do Norte
sábado, 30 de maio de 2009
Justus vai comandar novo "Who Wants to Be a Millionaire"
Segundo o jornal “Folha de S. Paulo”, Record vai fazer versão de game show que inspirou longa vencedor do Oscar 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Alemanha culpa EUA por falta de acordo para salvar Opel
Berlim, 28 mai (EFE).- O ministro da Economia alemão, Karl-Theodor zu Guttenberg, responsabilizou hoje os Estados Unidos pela falta de acordo para a solução proposta por Berlim para salvar a Opel, filial europeia da General Motors (GM).
"Os EUA apresentaram surpreendentemente novos números, que obrigariam o Estado alemão a cobrir em 300 milhões de euros a mais o valor de 1,5 bilhão que estava previsto", indicou Guttenberg hoje à televisão pública alemã.
Esta é "uma nova situação" que obriga uma nova análise sobre a solução fiduciária oferecida por Berlim, e por isso ficou decidido suspender as negociações e convocar uma nova reunião para a sexta-feira, explicou o ministro.
"Não temos as garantias suficientes para o financiamento de um período de transição", indicou o ministro.
A reunião desta quarta-feira começou por volta das 15h (de Brasília), e foi encerrada mais de oito horas depois, com a única decisão de continuar com as negociações amanhã.
Participaram das sessões a chanceler Angela Merkel e vários de seus ministros, assim como os líderes das regiões com fábricas da Opel, por um lado, e os potenciais investidores, um representante do Governo dos EUA e da GM Europa, pelo outro. EFE
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1170588-5602,00-ALEMANHA+CULPA+EUA+POR+FALTA+DE+ACORDO+PARA+SALVAR+OPEL.html
terça-feira, 26 de maio de 2009
Susan Boyle dá a fórmula do sucesso: "Mantê-te firme e segue em frente"
Susan Boyle disse que o sucesso da sua atuação de ontem, que teve um início hesitante, se deveu ao fato da cantora ter mantido firmeza e continuado em frente.
Boyle, que falava depois de oferecer mais uma espetacular exibições no "Britain Got Talent" (Programa televisico inglês de novos talentos), disse que no começo do performance a sua voz quase encravou por conta de um resfriado.
"No princípio eu estava com a voz um bocado rouca, porque tinha apanhado um resfriado. Eu disse a mim mesma, 'vamos ficar bem, mantêm-te firme e segue em frente'. Portanto, tudo que fiz foi seguir em frente e depois disso as coisas simplesmente tornaram-se melhores. " a reação da audiência foi espetacular."
Boyle, 48, tornou-se num fenômeno de sucesso de audiência na internet quando maravilhou os espetadores e o corpo de jurados do programa "Britain Got Talent" na sua primeira audição.
O vídeo da audição foi visto mais de 5 milhões de vezes no Youtube, tornando-se um dos 5 vídeos mais vistos naquele site de compartilhamente multimídia.
O sucesso de Boyle foi reconhecido internacionalmente, e a contora de Blackburn chegou a ser convidada para o programa "Oprah Show" da milionária apresentadora, Oprah Winfrey.
Boyle, que é considerada por muitos a principal favorita a conquista do prêmio do "Britain Got Talent", disse que sentia-se muito bem com o sucesso.
Boyle fez e deu certo, portanto, tente você também, "continua firme e segue sempre em frente."
http://br.ibtimes.com/articles/20090525/susan-boyle-formula-sucesso-mante-firme-segue-frente.htm
domingo, 24 de maio de 2009
Tigres Tâmeis reconhecem oficialmente a morte de seu líder
Tigres Tâmeis reconhecem oficialmente a morte de seu líder |
COLOMBO, Sri Lanka (AFP) — Os rebeldes dos Tigres Tâmeis reconheceram oficialmente neste domingo, em uma declaração, a morte de seu líder, Velupillai Prabhakaran, em um ataque das Forças Armadas do Sri Lanka.
"Anunciamos hoje, com uma tristeza indescritível e com os corações entristecidos, que nosso líder incomparável, o comandante supremo dos Tigres de Libertação do Eelam Tâmil (LTTE), tornou-se um mártir lutando contra as operações militares do Governo cingalês", declarou o secretário de Relações Internacionais dos rebeldes, Selvarasa Pathmanathan.
Esta é a primeira vez que os insurgentes reconhecem a morte de Prabhakaran, anunciada no início da semana pelo Governo do Sri Lanka.
www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5juoq7ImRf97ukXKoeODnWfBKiiWA
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Presos homens que planejavam atacar Nova Iorque com mísseis
sábado, 16 de maio de 2009
Projeção oficial do PIB deve ficar entre 0,5% e 1%
Por AE
Brasília - A equipe econômica deve anunciar oficialmente, na próxima semana, a redução da projeção de crescimento econômico em 2009 dos atuais 2% para algo entre 0,5% e 1%, segundo informou uma fonte do governo. Na próxima quarta-feira (dia 20), o Ministério do Planejamento tem de divulgar o relatório bimestral de receitas e despesas e a revisão dos parâmetros macroeconômicos para o ano, incluindo a projeção do crescimento da economia.
Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já mostrou um discurso menos otimista com o crescimento, ao dizer que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer entre "zero e 2%" este ano. Além do maior pessimismo do ministro, que durante um bom tempo insistiu em crescimento de 4% em 2009, a nova projeção marca uma mudança de atitude: em vez de focar em um número específico, trabalha com um intervalo de estimativa. Isso tende a expor menos o ministro aos erros inerentes às previsões sobre o PIB.
O novo cenário de crescimento a ser divulgado na semana que vem leva em conta uma aceleração da economia no segundo semestre, com o País crescendo a um ritmo de 4% nos três meses finais do ano. Além disso, na equipe econômica já é dada como certa a chamada recessão técnica, que é marcada pela sequência de pelo menos dois trimestres de queda no PIB. As estimativas para o resultado negativo da economia no período de janeiro a março deste ano variam de 1,5% a 3% no próprio governo, o que fará grande diferença no resultado final de 2009. Vale lembrar que o País já entrou este ano com um PIB negativo de 1,5%, o chamado "carry over", deixado pelo péssimo desempenho da atividade econômica no último trimestre de 2008, período mais agudo da crise internacional. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
www.abril.com.br/noticias/economia/projecao-oficial-pib-deve-ficar-0-5-1-390663.shtml
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Servidores protestam e pedem apuração de denúncias contra Yeda no RS
Foto: Itamar Aguiar /Divulgação / Palácio Piratini
A governadora do RS, Yeda Crusius, durante audiência na sede do governo na terça (12) (Foto: Itamar Aguiar / Divulgação / Palácio Piratini)
Manifestantes se concentraram em frente à sede do governo.
Governadora diz que vai processar autores de acusações.
Do G1, com informações da TV RBS
Servidos públicos gaúchos fizeram na manhã desta quinta-feira (14) uma manifestação no centro de Porto Alegre pedindo a saída da governadora Yeda Crusius, após denúncias de uso de caixa dois na campanha em 2006, divulgadas pela edição desta semana da revista "Veja".
Os manifestantes saíram do Parque Maurício Sirotsky, no Centro, e passaram em frente à sede do Ministério Público Estadual, pedindo apuração das denúncias contra o governo. O trânsito foi interrompido, o que provocou congestionamento. Eles se concentraram em frente ao Palácio do Piratini, sede do governo gaúcho.
Nesta sexta-feira (15), a governadora deve se encontrar com o advogado José Eduardo Alckmin para tratar do processo que pretende mover contra os responsáveis pela acusação de uso de caixa dois na campanha. O advogado é o mesmo que defende o governador de Santa Catarina das acusações de uso de dinheiro público em campanha.
Yeda passou a quarta-feira em Brasília, reunida com lideranças do PSDB. Ela entregou ao presidente do partido uma pasta com documentos da campanha e comprovantes da compra de uma casa em Porto Alegre.
Na Assembleia, os deputados de oposição ao governo ainda não conseguiram o número necessários de assinaturas para a abertura de uma CPI para investigar as denúncias de irregularidades na campanha eleitoral.
Parlamentares do PSB e do DEM, que inicialmente haviam concordado com a abertura da CPI, não assinaram o requerimento. Sem apoio suficiente, o PT deve mudar o texto do requerimento. Até agora, eles só conseguiram dez das 19 assinaturas necessárias para instaurar a comissão.
O Ministério Público Eleitoral pediu uma cópia da prestação de contas da campanha de Yeda Crusius em 2006 para análise.
http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1126092-5601,00-SERVIDORES+PROTESTAM+E+PEDEM+APURACAO+DE+DENUNCIAS+CONTRA+YEDA+NO+RS.html
segunda-feira, 11 de maio de 2009
MADONNA + JESUS = CASÓRIO À VISTA EM NY
Fotos: Divulgação
Siiiiiiiiiiim, e não é que Madonna e Jesus Luz devem se casar???
A notícia foi divulgada pelo jornal inglês Sunday Mirror.
Pois é, o boato é de que a cantora e o modelo brasileiro pretendem fazer uma "cerimônia de compromisso" baseada no judaísmo, em Nova York, em um centro de Cabala, da qual a estrela é seguidora.
Amigos da cantora e do modelo afirmaram, em entrevista ao jornal, que os dois querem dar um novo passo no relacionamento.
Jesus teria deixado o catolicismo para abraçar a corrente espiritual da cantora como sinal de lealdade.
A publicação inglesa conta ainda que Madonna resolveu dar mais atenção ao carioca depois que o seu pedido da adoção de Mercy James foi negado pelo Maláui.
www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&&template=3948.dwt§ion=Blogs&post=179173&blog=202&coldir=1&topo=3994.dwt
domingo, 10 de maio de 2009
Nos EUA, Dia das Mães foi implantado após campanha de filha
Na Inglaterra de 1600, mães já tinham um dia de celebração.
No Brasil, data foi oficializada em 1932, por Getúlio Vargas.
Do G1, em São Paulo
Dar presente para a mãe no segundo domingo de maio é tradição no Brasil há tempos. Ela foi oficializada em 1932, por um decreto do então presidente Getúlio Vargas.
Não só por aqui, mas em muitos outros países, a data existe para lembrar o esforço e a dedicação de quem nos colocou no mundo. Mas desde quando o homem comemora a existência das mães?
Há diversas histórias sobre a origem da celebração, algumas controversas e sem comprovação. Sabe-se que, em Esparta, na Grécia antiga, somente duas pessoas tinham direito a ter algo escrito em seus túmulos: os soldados e as mães que morriam nos partos. Elas eram consideradas guerreiras também.
A valorização da figura materna também ganhou destaque com o cristianismo e a imagem de Nossa Senhora. Desde o começo da Idade Média, o Ano Novo começava em 25 de março, data da Anunciação - quando o anjo Gabriel teria dito a Maria que ela iria ficar grávida do Espírito Santo.
Mas foi só a partir de 1600 que uma data para comemorar as mães começou a se espalhar pela Europa. Nessa época, surgiu na Inglaterra o chamado "Domingo das mães", no quarto domingo da Quaresma. Era um dia em que eram homenageadas as mães inglesas.
Com o tempo - e com a influência da Igreja Católica - a data se misturou com a celebração da "Mãe Igreja", e as pessoas homenageavam ambas: igreja e mães. Nesse dia, as pessoas geralmente recebiam dispensa do emprego para ficar com suas mães. Segundo uma reportagem da rede BBC, uma receita especial de bolo, o 'bolo da mãe' era preparada neste dia.
Nos EUA
O dia tem uma história famosa nos Estados Unidos e foi consolidado por uma mulher que nunca teve filhos.
Conta-se que, após a morte da mãe, Anna Jarvis começou uma campanha para a institucionalização da data: escreveu para ministros, empresários e conseguiu apoio. Em 1910, a Virgínia Ocidental foi o primeiro estado a adotar a data e, quatro anos depois, o presidente Woodrow Wilson ratificou o segundo domingo de maio como oficial "Dia das Mães".
Mas Jarvis ficou incomodada com a comercialização intensa de sua idéia. Ela foi detida durante distúrbios nos 'segundos domingos de maio' e morreu em 1948 em um asilo. Pobre, cega e sem filhos.
http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1110572-16107,00-NOS+EUA+DIA+DAS+MAES+FOI+IMPLANTADO+APOS+CAMPANHA+DE+FILHA.html
sábado, 9 de maio de 2009
Zuma toma posse como presidente e promete vida melhor aos sul-africanos
Pretória, 9 mai (EFE).- Jacob Zuma, que tomou posse hoje, em Pretória, como quarto presidente da história democrática da África do Sul, comprometeu-se a trabalhar com firmeza e entusiasmo para melhorar a vida de todos os sul-africanos, especialmente os mais desfavorecidos, disse o próprio em um breve discurso.
Em um grande ato com a presença de 29 chefes de Estado e de Governo, Zuma, líder do governante Congresso Nacional Africano (CNA), de 67 anos, tomou posse diante do chefe do Poder Judiciário da África do Sul, Pius Langa, após a vitória eleitoral de seu partido nas eleições gerais de 22 de abril.
Em seu juramento, Zuma disse que assumia o cargo de presidente da África do Sul para "manter a lei e a Constituição" e "defender e promover os direitos de todos os sul-africanos".
"Que Deus me ajude", disse na conclusão, e depois os presentes iniciaram uma forte ovação.
Na cerimônia, estiveram em postos preferenciais os três anteriores presidentes da África do Sul: o prêmio Nobel da Paz e primeiro chefe do Estado negro do país, Nelson Mandela, seu sucessor, Thabo Mbeki, e Kgalema Motlanthe, que ficou apenas oito meses no cargo.
Como primeira-dama - já que não se sabia qual esposa de Zuma assumiria o posto -, esteve na tribuna presidencial a primeira mulher do novo presidente, Sizakele Khumalo, com quem o novo líder está casado desde 1960, mas tem outras três esposas.
Depois da posse formal, vários helicópteros militares, com a bandeira da África do Sul, sobrevoaram os edifícios governamentais de Pretória, onde aconteceu o ato, e o hino nacional foi executado enquanto se disparavam salvas de ordenança.
Zuma agradeceu o trabalho de seus antecessores, começando por Mandela e o último governante do "apartheid", Frederick de Klerk, que acabaram com o regime de segregação racial em 1994.
Também elogiou Mbeki, seu rival dentro do CNA, e Motlanthe, seu braço direito no partido, por facilitar a "transição" no breve período que esteve na Chefia do Estado.
O novo presidente disse que, agora, a África do Sul está "em um momento de renovação" e ressaltou que o país está "unido em um desejo comum de uma vida melhor", e para isso prometeu trabalhar, especialmente para os pobres, que após 15 anos de democracia continuam sendo grande parte dos cerca de 50 milhões de habitantes.
Zuma disse que "os alicerces da economia sul-africana são sólidos" para ir adiante, apesar da crise econômica mundial, e afirmou que, com a Copa do Mundo de 2010, o país "oferecerá um evento de categoria mundial" e mostrará sua força e desenvolvimento.
No âmbito internacional, disse que, em suas relações multilaterais e bilaterais, o país lutará, entre outros, para a erradicação da pobreza no mundo e a promoção da paz, da segurança e da estabilidade, especialmente no continente africano.
O ato contou com a presença de 29 chefes de Estado e Governo, na maioria africanos, além de cerca de 5 mil convidados oficiais e, segundo os organizadores, e 30 mil espectadores, que foram à zona administrativa de Pretória desde cedo, apesar do frio e da chuva.
Entre os governantes presentes, estava o líder líbio Muammar Kadafi, presidente da União Africana (UA), e cerca de 20 líderes do continente, entre eles quase todos da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).
Também estava o destituído presidente de Madagascar, Marc Ravalomanana, mas não havia representação do Governo golpista de Andry Rajoelina, suspenso pela UA e pela SADC até que o país retorne à via constitucional.
Alguns governantes presentes foram alvo de polêmica, como o autoritário presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, e o rei Mswati III da Suazilândia, único monarca absoluto da África, sobre os quais o Partido Comunista da África do Sul (SACP), aliado de Zuma, disse que não deveriam ter estado em uma "celebração da democracia".
Além deles, outros países convidados, como Irã, Mianmar, Sudão e Coreia do Norte, foram criticados por ignorar os direitos humanos.
Organizações humanitárias internacionais e locais pediram ao Governo, nas palavras da Human Rights Watch, que escolha o bom caminho e restaure a credibilidade e o equilíbrio da política externa sul-africana neste assunto. EFE
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1115017-5602,00-ZUMA+TOMA+POSSE+COMO+PRESIDENTE+E+PROMETE+VIDA+MELHOR+AOS+SULAFRICANOS.html
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Ministério da Saúde confirma 6 casos da gripe e 1º contágio no país
Rio de Janeiro, 8 mai (EFE).- O Ministério da Saúde confirmou hoje dois novos casos de gripe suína no Brasil, o que aumenta o número de ocorrências para seis, e também detectou o primeiro contágio entre pessoas dentro do país.
A confirmação foi feita pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, em entrevista no Rio de Janeiro na qual ressaltou que, apesar dos dois novos casos, a "estratégia para conter o vírus segue de maneira ágil e eficaz".
O caso de transmissão de pessoa a pessoa aconteceu no Rio de Janeiro, onde um homem que esteve em contato com o jovem de 21 anos cujos resultados deram positivo ao vírus AH1N1 nesta quinta-feira também contraiu a doença.
O paciente que originalmente trouxe a doença tinha chegado ao Brasil no último final de semana procedente de Cancún, México.
A outra ocorrência confirmada hoje é de uma criança de sete anos em Santa Catarina, que chegou ao país há poucos dias, após visitar a Flórida, nos Estados Unidos.
Ela já recebeu alta do Hospital Infantil de Florianópolis, onde estava internado.
Na quarta-feira, Temporão tinha informado dos primeiros quatro casos da gripe no Brasil, todos eles contagiados no exterior.
Com o novo balanço, já são seis os pacientes infectados com o vírus AH1N1 no Brasil, dois deles no Rio de Janeiro, que são os únicos que permanecem hospitalizados.
Os outros quatro, que já estão bem, segundo as autoridades, estão repartidos em São Paulo (2), Minas Gerais (1) e a criança de Santa Catarina.
O ministro ressaltou que outros sete casos considerados suspeitos foram descartados, e reiterou que os dois confirmados hoje não causarão mudança na estratégia do Governo para evitar a propagação do vírus.
"Nada muda. Todos os países estão fazendo da mesma maneira, seguimos os protocolos internacionais", defendeu.
O Ministério da Saúde também informou que o número de casos suspeitos da gripe no Brasil subiu hoje de 24 a 30 e que outros 18 pacientes permanecem em observação para ver se apresentam sintomas que possam transformá-los em possíveis portadores do vírus, enquanto outros 113 foram totalmente descartados.
Apesar do nome, a gripe suína não apresenta risco de infecção por ingestão de carne de porco e derivados. EFE
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1114748-5602,00-MINISTERIO+DA+SAUDE+CONFIRMA+CASOS+DA+GRIPE+E+CONTAGIO+NO+PAIS.html
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Obama anuncia união contra o extremismo
WASHINGTON
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, garantiu ontem seu apoio aos presidentes do Afeganistão, Hamid Karzai, e do Paquistão, Asif Ali Zardari, mas os pressionou para endurecerem a ofensiva contra a Al-Qaeda e demais grupos insurgentes. Os dois líderes foram recebidos ontem por Obama na Casa Branca para uma maratona de reuniões que continuará hoje.
Diante de relatos de que a Casa Branca estaria insatisfeita com o governo de Karzai, considerado "corrupto", e de Zardari, "fraco contra o Taleban", Obama reafirmou o apoio dos EUA aos dois presidentes.
"Os EUA comprometeram-se em derrotar a Al-Qaeda, mas também se comprometem em apoiar os governos democraticamente eleitos tanto do Afeganistão quanto do Paquistão", disse o presidente americano, depois de se encontrar com os dois líderes. Obama começou a reunião enviando condolências por um massacre no Afeganistão atribuído a forças dos EUA e prometeu investigação - o que tirou um pouco do ímpeto da pressão da Casa Branca sobre os dois líderes.
O líder americano enfatizou que a "Al-Qaeda e seus aliados" são o inimigo comum dos três países. "Nos reunimos hoje como três nações soberanas unidas por um objetivo comum: desmantelar e derrotar a Al-Qaeda e seus aliados extremistas no Paquistão e Afeganistão e impedi-los de atuar nesses países no futuro", disse Obama.
Os líderes paquistanês e afegão tiveram uma maratona de reuniões com Obama e a secretária de Estado, Hillary Clinton. Pela manhã, houve um encontro informal no Willard, hotel onde Zardari está hospedado, para tratar do avanço do Taleban. Hoje os dois líderes se reunirão com vários outros integrantes do governo Obama.
Karzai tinha uma relação muito estreita com George W. Bush - ambos se falavam ao telefone pelo menos duas vezes por semana. Mas Obama vem mantendo distância do presidente afegão, que aparentemente não tem a confiança da Casa Branca. No entanto, o governo Obama sabe que Karzai é favorito na eleição de agosto - por isso não quer confrontá-lo.
Tanto Karzai quanto Zardari vieram a Washington de pires na mão. O Paquistão quer mais dinheiro para sua polícia e Exército e mais aviões não tripulados, que vêm atacando líderes do Taleban nas áreas tribais do país. Mas o Congresso está dificultando - nesta semana, o congressista David Obey propôs o estabelecimento de metas para liberar o dinheiro.
A Casa Branca ficou irritada com os acordos que Zardari fechou com o Taleban no Vale do Swat - que resultaram na ocupação do vale pelos insurgentes e na ampliação de sua presença no país, chegando a apenas cem quilômetros da capital, Islamabad.
Para assessores de Obama, o grande problema é que o foco do Paquistão está na luta contra a Índia e resiste a enfrentar os guerrilheiros Taleban, considerados "um dos nossos".
Outro grande obstáculo é a fronteira porosa entre Afeganistão e Paquistão - os taleban circulam livremente entre os dois países, e o Paquistão funciona como uma fonte inesgotável e esconderijo seguro de guerrilheiros. O Paquistão não permite que os americanos entrem no país para lutar contra os guerrilheiros.
Depois de criticar publicamente a fraca reação contra insurgentes, Hillary elogiou a recente ofensiva paquistanesa.
www.odiariodemogi.inf.br/noticia_view.asp?mat=16221&edit=4
terça-feira, 5 de maio de 2009
Mexicanos em quarentena deixam a China
AE-AP - Agencia Estado
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Primeiro-ministro nepalês renuncia fazendo acusações a presidente
Manesh Shrestha.
Katmandu, 4 mai (EFE).- O primeiro-ministro nepalês, Pushpa Kamal Dahal, conhecido como Prachanda, renunciou ao cargo nesta segunda-feira e acusou o presidente Ram Baran Yadav de criar meios de limitar seus poderes.
Em mensagem transmitida pela televisão, o maoísta Prachanda anunciou sua decisão, que ocorre pouco depois da perda de apoio do Partido Marxista-Lenininsta, seu principal parceiro na coalizão de Governo.
O líder do Partido Maoísta, que assumiu o cargo há quase nove meses, enviou também uma carta formal na qual comunicava seu pedido de demissão a Yadav. No texto, acusou o presidente de ter atuado "de forma ilegal e inconstitucional", com a intenção de "criar um centro de poder paralelo", segundo uma fonte consultada pela Agência Efe.
"A dualidade de poderes que foi estabelecida no país deve acabar a todo custo", disse Prachanda.
O maoísta também expressou sua insatisfação com a ordem presidencial que reverteu neste fim de semana uma medida de Prachanda pela qual o chefe do Exército, o general Rookmangud Katawal, foi destituído.
A cassação de Katawal, com quem Prachanda mantinha uma disputa nos últimos meses por causa de novos recrutamentos efetuados no Exército, levou o Partido Marxista-Leninista, principal parceiro dos maoístas na coalizão de Governo, a retirar seu apoio ao Governo.
Pouco antes da mensagem de Prachanda, o presidente havia reafirmado sua decisão através de uma nota, na qual alegou que tinha pedido a Katawal para permanecer no cargo "em virtude da confusão criada por sua saída".
Yadav pediu moderação no que chamou de situação "transitória e extraordinária", e repreendeu os maoístas por agirem sem contar com o consenso dos outros partidos.
Prachanda, por sua vez, acusou "alguns partidos políticos e centros de poder" de não agir de forma democrática.
"Isso tudo causa uma preocupação com nossa jovem democracia e o processo de paz", disse.
Após uma década de luta armada, Prachanda assinou em novembro de 2006 um acordo de paz com o Governo, liderado então pelo Partido do Congresso Nepalês.
O acordo fez com que o Nepal abolisse a Monarquia no final de maio de 2008, e os maoístas chegaram ao Governo após o pleito de abril do ano passado. O grupo, no entanto, precisava do apoio de outros partidos para conseguir uma maioria suficiente na Assembleia.
Entre as pendências do processo de paz está a elaboração de uma Carta Magna e a complicada integração de 19 mil ex-guerrilheiros maoístas ao Exército comandado Katawal.
Entretanto, os legisladores ainda não chegaram a um consenso sobre quem pode destituir o chefe do Exército, se o primeiro-ministro ou o presidente.
Prachanda também se queixou que seu Executivo enfrentou diversos problemas na Assembleia, como as greves constantes por "assuntos menores".
Os marxistas-leninistas e o opositor Congresso Nepalês - segunda e terceira forças da Assembleia - começaram a trabalhar hoje na formação de um Governo de salvação nacional.
Uma fonte do Congresso disse à Efe que sua formação não quer liderar o novo Executivo, mas apoiaria um liderado pelos leninistas.
Após uma reunião de sua cúpula, os maoístas deixaram claro que não irão facilitar essa saída, e anunciaram protestos a partir de amanhã. Eles serão intensificados três dias depois caso o presidente não voltar atrás em sua decisão, segundo o porta-voz do partido.
Fiel a seu estilo, Prachanda levou às ruas sua disputa com Yadav, o que acaba gerando uma perigosa situação de vazio no poder.
Por sua vez, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, expressou ontem sua preocupação com a crise no Nepal e os "possíveis riscos para o processo de paz". Além disso, afirmou que os partidos devem resolver esta situação "por meio do diálogo". EFE
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1107898-5602,00-PRIMEIROMINISTRO+NEPALES+RENUNCIA+FAZENDO+ACUSACOES+A+PRESIDENTE.html
sábado, 2 de maio de 2009
Festas das centrais sindicais reúnem 1 milhão em São Paulo
Cerca de 1 milhão de pessoas participaram nesta sexta-feira das diferentes festas organizadas pelas centrais sindicais brasileiras para comemorar o Dia do Trabalho em São Paulo, segundo a polícia.
Como em todos os anos, as festas do 1º de maio em São Paulo caracterizaram-se mais por seu espírito festivo e musical do que por ser camarote para pronunciamentos políticos ou de defesa de campanhas sindicais.
A festa da Força Sindical, segunda maior central do País, foi a que reuniu maior público, com 600 mil pessoas. Além dos shows, houve sorteio de 20 automóveis entre os presentes. A central afirma que houve mais público - 1 milhão de pessoas -, mas, ainda assim, menos do que no ano passado, quando reuniu 1,2 milhão de pessoas.
A comemoração da Força Sindical teve participação do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, e foi animada por shows do padre Marcelo Rossi, do cantor Daniel e do grupo KLB. Lupi admitiu que o Brasil perdeu milhares de empregos em conseqüência da crise econômica global, mas alegou que essa tendência começou a mudar em abril, quando, segundo ele, o número de contratações superou o de demissões.
Entre os poucos políticos que assistiram ao evento estiveram o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e o deputado Ciro Gomes (PSB-CE).
As festas organizadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pela União Geral dos Trabalhadores (UGT) atraíram cada uma cerca de 200 mil participantes. O evento da CUT teve a presença do presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini, que defendeu as medidas do governo para garantir os postos de trabalho em meio à crise.
No Rio de Janeiro, a festa, concentrada na Quinta de Boa Vista, contou com apresentações de samba e com postos do Ministério do Trabalho para pessoas interessadas em tirar documentos ou consultar possibilidades de emprego.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
15 corridas inesquecíveis de Ayrton Senna: GP da Austrália de 1993
A última vitória do brasileiro na Fórmula 1 marcou o fim da parceria vitoriosa com a McLaren e abrilhantou a despedida de Alain Prost
Rafael Lopes, Leonardo Murgel e Alexander Grünwald Rio de Janeiro e São Paulo
Depois de anos de intrigas, farpas, batidas e desavenças, o clima entre Ayrton Senna e Alain Prost estava bem mais leve naquele fim de semana. Afinal, quando o circo da Fórmula 1 tomou conta das ruas de Adelaide em novembro de 1993, o sentimento de despedida transcendia o fato de que o GP da Austrália encerrava a temporada. Havia mais significado histórico naquela corrida do que em muitas outras. Afinal, o título já havia sido liquidado em favor do francês com duas rodadas de antecedência, na etapa de Portugal – a mesma onde ele anunciou que se aposentaria ao fim do ano. Quase que simultaneamente, a Williams confirmava o que todos já esperavam: Senna seria seu substituto para 1994.
Depois que o campeonato foi matematicamente decidido, o brasileiro passou a competir mais relaxado, já vislumbrando a temporada seguinte. Chegou à Austrália com o moral alto, diante das boas atuações ao longo do ano e da vitória no GP anterior, no Japão. Mas Senna queria mais. Era sua despedida da McLaren, equipe que defendera por seis anos e pela qual conquistara seus três títulos mundiais. Se o desejo de Prost era sair ‘por cima’, competitivo e com o título no bolso, o do brasileiro se resumia a uma palavra: vencer.
A vitória no GP da Austrália de 1993 foi a 41ª e última de Ayrton Senna na Fórmula 1
Senna marcou a pole, sua única do ano, largando exatamente ao lado do francês. Ao longo das 79 voltas, o brasileiro bem que tentou, mas não conseguiu abrir muita vantagem sobre o tetracampeão.Da mesma forma, não foi incomodado por ele em momento algum.
Prost, por sua vez, precisou se esforçar para segurar um inspirado companheiro de equipe. Só teve sossego quando Damon Hill, numa tentativa de ultrapassá-lo, rodou na 55ª passagem. Mesmo assim, o inglês manteve a terceira posição até o fim da prova.
A bandeira quadriculada, agitada com estilo pelo diretor de prova, selou o resultado. Senna alcançava, naquele instante, sua 41ª e derradeira vitória na categoria, a 35ª ao volante de uma McLaren, com Alain Prost em segundo.
Ainda no parque fechado, o último encontro destes dois gênios na condição de pilotos de Fórmula 1 começou a se desenhar. Senna estendeu a mão e cumprimentou o velho rival, consciente do quanto um havia sido importante para a carreira do outro.