ANGÚSTIA POR INFORMAÇÕES
Jovem Camille vasculha a rede procurando notícias do coronel João Eliseu Zanin, um dos quatro militares brasileiros desaparecidos no Haiti
A jovem Camille de França Souza Zanin, 18 anos, não faz outra coisa desde o anoitecer da última terça-feira quando um terremoto devastou o Haiti: aguarda notícias do paradeiro do pai, o coronel João Eliseu Souza Zanin, 46 anos, um dos quatro oficiais brasileiros desaparecidos que estavam no Hotel Cristopher, onde funcionava o quartel da Missão de Estabilização da ONU no país (Minustah). Enquanto espera informações do Exército, ela vasculha na internet pistas que possam ajudar a encontrá-lo.
Ela falou a ZH pelo MSN, serviço de mensagens instantâneas. O coronel, natural de Mirassol (SP), trabalha no Gabinete do Comando do Exército, em Brasília. Está na carreira militar há 30 anos e foi convocado de última hora para ajudar na missão de paz brasileira no país caribenho.
Na semana passada, Zanin correu para pegar o passaporte, tomar vacina e deixar tudo pronto para a viagem. Partiu na última segunda-feira. Na terça-feira, horas antes do terremoto que abalou o país, ligou para casa. Depois disso, a família não soube mais notícias. No último contato, Zanin informou que estava de saída da base militar, o que aumenta a aflição da família:
– Ia ter uma troca de tropa, por isso ele foi às pressas. Eu não acredito que tenha acontecido algo com ele. Deus não iria tirá-lo da gente assim, para ele não voltar mais. Não consigo conceber essa ideia.
Exército informa sobre as buscas
Em 2003 e 2004, Camille e o irmão de 15 anos estudaram no Colégio Militar de Santa Maria, período em que o pai atuou no Rio Grande do Sul. A família, que mora em Brasília, é constantemente informada pelo Exército sobre o andamento das buscas aos desaparecidos. Encontrar os militares é a prioridade do contingente brasileiro no Haiti. Com esperança, Camille fez um pedido:
– Rezem para que eles sejam encontrados!
Ela falou a ZH pelo MSN, serviço de mensagens instantâneas. O coronel, natural de Mirassol (SP), trabalha no Gabinete do Comando do Exército, em Brasília. Está na carreira militar há 30 anos e foi convocado de última hora para ajudar na missão de paz brasileira no país caribenho.
Na semana passada, Zanin correu para pegar o passaporte, tomar vacina e deixar tudo pronto para a viagem. Partiu na última segunda-feira. Na terça-feira, horas antes do terremoto que abalou o país, ligou para casa. Depois disso, a família não soube mais notícias. No último contato, Zanin informou que estava de saída da base militar, o que aumenta a aflição da família:
– Ia ter uma troca de tropa, por isso ele foi às pressas. Eu não acredito que tenha acontecido algo com ele. Deus não iria tirá-lo da gente assim, para ele não voltar mais. Não consigo conceber essa ideia.
Exército informa sobre as buscas
Em 2003 e 2004, Camille e o irmão de 15 anos estudaram no Colégio Militar de Santa Maria, período em que o pai atuou no Rio Grande do Sul. A família, que mora em Brasília, é constantemente informada pelo Exército sobre o andamento das buscas aos desaparecidos. Encontrar os militares é a prioridade do contingente brasileiro no Haiti. Com esperança, Camille fez um pedido:
– Rezem para que eles sejam encontrados!
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