WASHINGTON, 10 Fev 2009 (AFP) - O Senado americano vota nesta terça-feira o plano de reativação econômica sob a pressão do presidente Barack Obama e a grande expectiva dos mercados mundiais.
A ofensiva de Obama, que foi enfático em suas colocações sobre a necessidade de aprovar o plano durante sua primeira coletiva de imprensa como presidente dos Estados Unidos, concedida na segunda-feira, será testada nesta votação no Senado, onde os democratas, com 58 cadeiras, precisam de pelo menos 60 votos para aprovar o pacote.
Na coletiva, Obama renovou o pedido para que o Congreso aprove o pacote econômico para tirar o país da crise econômica e financeira, insistindo, para isso, que os parlamentares "superem as divergências" e não adiem ainda mais a aprovação do pacote de 827 bilhões de dólares, que deve ser aplicado "o mais rápido possível".
Além disso, esta terça-feira será um dia-chave porque o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, planeja anunciar como gastará o restante dos 350 bilhões de dólares do plano de resgate bancário aprovado no final de 2008.
"Todos os olhos estão voltados para Washington porque hoje é o 'Dia G' (de Geither)", afirmou Martin Slaney, analista da GFT.
Sem antecipar o que anunciará Geithner, Obama afirmou que trabalhará com os bancos americanos com problemas para sanar seus balanço e liberar linhas de crédito.
Segundo o jornal New York Times, o plano de Geithner deve consistir em pedir a colaboração dos fundos de investimentos privados para comprar ativos "podres" dos bancos em crise.
O governo americano garantirá um valor mínimo desses ativos (créditos hipotecários ou de consumo, em sua grande parte) para incentivar a participação privada, explicou o jornal.
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