Dois feridos internados em estado grave morreram neste sábado. Corpo de perito morto na sexta-feira já está sendo velado, em Manaus.
Os dois peritos que estavam internados com ferimentos graves, após uma explosão na sede da Polícia Federal em Manaus, morreram neste sábado (28). Com isso, chega a três o número de mortos na explosão, ocorrida na tarde de sexta-feira (27).
O médico Joaquim Neto, que participou das cirurgias das vítimas realizadas durante a madrugada, afirmou ao G1 que o perito Max Neves morreu por volta de 10h. O corpo já foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML).
De acordo com Neto, Maurício Barreto morreu por volta de 14h. O corpo do perito está sendo preparado para seguir para o IML.
"Eu já vinha conversando com a esposa do Maurício, desde quando acabou a cirurgia, que o estado dele era gravíssimo. E que nós tínhamos de esperar a evolução das primeiras 48 horas para dar um prognóstico", disse o médico, que era amigo de Barreto. O perito era padrinho de sua filha.
"Foi um prognóstico sombrio. Os dois tiveram queimaduras muito extensas, sofreram traumas muito violentos, mas fizemos tudo o que foi possível", disse.
De acordo com Neto, Barreto também foi ferido no rosto e pescoço por estilhaços de alguma estrutura de madeira, possívelmente móveis que foram destruídos na explosão.
Destruição
Segundo a PF, a explosão ocorreu na noite de sexta-feira, quando os peritos tentaram abrir um cilindro apreendido durante uma operação contra o tráfico de drogas.
O acidente abriu um buraco no teto da sede da PF. A sala ficou completamente destruída. Várias janelas ficaram quebradas e portas foram arrancadas. Estilhaços estão espalhados ao redor do laboratório onde ocorreu o acidente.
Família
Barreto vivia em Manaus com a esposa e a filha de três meses. Segundo Neto, o resto da família vivia em Maceió. A mãe do perito chegou a Manaus na manhã deste sábado.
"A decisão do local onde ele será enterrado pertence à família. Nós aqui vamos ajudar com os trâmites legais. O corpo vai para o IML para fazer a necrópsia e, depois da liberação, provalvelmente a família opte por enterrá-lo em Maceió", afirmou Neto.
Fonte: Portal G1
http://midiacon.com.br/materia.asp?id_canal=3&id=16241
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