Carlos Padeiro
Em São Paulo
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A goleada por 5 a 1 sobre o Real Potosí, da Bolívia, na noite de quinta-feira, praticamente colocou o Palmeiras na primeira fase da Copa Libertadores. Mesmo se perder por três gols de diferença no jogo de volta, a equipe alviverde assegura vaga no Grupo 1 do torneio continental, ao lado de Sport, LDU e Colo-Colo.
"É claro que a nossa vantagem é muito boa, mas ainda não tem nada ganho. No futebol já vi jogos como a derrota do Palmeiras por 5 a 0 para o Grêmio no Olímpico", recordou o camisa 7. "E o Palmeiras ainda ganhou por 5 a 1 aqui [no Parque Antarctica], mas foi eliminado por um gol."
Se balançar as redes uma vez em Potosí, cidade que fica aproximadamente 4 mil metros acima do nível do mar, a equipe brasileira pode sofrer quatro gols. Se o placar for 5 a 1, a decisão vai para os pênaltis. Se o Palmeiras marcar dois ou mais gols, o time boliviano tem que fazer cinco de diferença.
"O Cruzeiro perdeu de cinco lá", recordou Luxemburgo, citando o revés do clube mineiro por 5 a 1 para o Real Potosí, no estádio Víctor Agustín Ugarte, em 2008. "Altitude é um negócio complicado. Temos jovens aqui, e a reação é diferente para cada atleta. Se três jogadores passarem mal, já vira um problema."
Parte do elenco palmeirense embarca para o país vizinho ao Brasil na tarde desta sexta-feira. Estão programados cinco treinos em Sucre, que fica 2.800 metros acima do nível do mar. O restante do grupo enfrenta a Ponte Preta domingo e viaja na segunda.
"Todos os titulares que jogaram aqui viajam sexta. Só o Marcos que não vai por causa de um problema de lesão, e o Bruno vai no lugar dele", informou o treinador.
Assim, seguem para a Bolívia: Bruno, Danilo, Edmílson, Maurício Ramos, Fabinho Capixaba, Pierre, Cleiton Xavier, Diego Souza, Pablo Armero, Willians e Keirrison. Essa será a provável escalação para o duelo de volta com o Real Potosí.
Edmílson já atuou na altitude. "Já joguei sim pela seleção brasileira", contou. Questionado sobre qual dica vai dar aos seus companheiros, respondeu: "vou falar pra correr porque não acontece nada. Se colocar coisa na cabeça, fica cansado antes de correr."
http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas/2009/01/30/ult59u185810.jhtm
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