Presidente defende que ministra não sai perdendo em simpatia.
Para ele, se oposição estivesse no poder, ela tentaria terceiro mandato.
Do G1, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira (20), em entrevista a emissoras de rádio de Salvador, que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, tem “perspectiva enorme de vencer” as eleições de 2010. O presidente avaliou o potencial do governo de transferir votos e defendeu que a candidata do governo não sai perdendo quando o quesito é simpatia.
Lula destacou a importância de que todos saibam que a ministra é a sua candidata ao governo e justificou a sua escolha: “Trabalho com a Dilma há oito anos e sei da competência gerencial e política dela. Ela está muito entrosada com tudo o que nós fizemos. Ela iria apenas colocar o estilo dela no governo e fazer as coisas novas que não conseguimos fazer”.
Lula destacou a importância de que todos saibam que a ministra é a sua candidata ao governo e justificou a sua escolha: “Trabalho com a Dilma há oito anos e sei da competência gerencial e política dela. Ela está muito entrosada com tudo o que nós fizemos. Ela iria apenas colocar o estilo dela no governo e fazer as coisas novas que não conseguimos fazer”.
Questionado sobre as chances da ministra, o presidente afirmou que, se a simpatia for importante nas eleições, Dilma não sai perdendo. “Tem adversário dela que é muito menos simpático do que ela, então, se for por simpatia, ela já está eleita”, argumentou. Sobre quem seria o maior concorrente de Dilma para as eleições do próximo ano, Lula disse ser “difícil medir qual adversário”.
Lula afirmou que acredita no potencial que o governo tem de transferir votos para os candidatos que apóia. Ele disse achar mais difícil que isso seja feito para cargos regionais, como os de vereador e prefeito, pela proximidade que os candidatos têm com a população, mas defendeu o poder da sugestão do candidato à presidência.
Sobre um terceiro mandato, Lula afirmou acreditar que, se a oposição estivesse no seu lugar, teria pedido a extensão. "Se fosse o lado de lá que estivesse na situação em que eu estou, eles teriam levantado a tese do terceiro mandato", afirmou. “Eu acho que oito anos é de bom tamanho para um democrata”, completou o presidente.
Lula afirmou que acredita no potencial que o governo tem de transferir votos para os candidatos que apóia. Ele disse achar mais difícil que isso seja feito para cargos regionais, como os de vereador e prefeito, pela proximidade que os candidatos têm com a população, mas defendeu o poder da sugestão do candidato à presidência.
Sobre um terceiro mandato, Lula afirmou acreditar que, se a oposição estivesse no seu lugar, teria pedido a extensão. "Se fosse o lado de lá que estivesse na situação em que eu estou, eles teriam levantado a tese do terceiro mandato", afirmou. “Eu acho que oito anos é de bom tamanho para um democrata”, completou o presidente.
Questionado se pretende assumir algum cargo em um organismo quando deixar a presidência, Lula disse não pensar em “nada internacional”. “Se eu puder contribuir com a eleição de um candidato, pra mim já é tudo o que eu quero na vida. E depois que eleger o candidato, se eu fechar a minha boca e não der palpite no governo dessa pessoa, é melhor ainda”, afirmou.
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