Troca de presentes virou símbolo do Natal.
Do G1, em São Paulo
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Antes da existência de Jesus, povos antigos costumavam comemorar a troca de estações. A data do nascimento de Jesus é incerta e não mencionada no Novo Testamento. Acredita-se que a escolha da data foi feita por volta do século III e ocorreu em função de um feriado da Roma Antiga que celebrava o solstício de inverno.
Pedestres observam árvore de Natal iluminada em Roma, na Itália (Foto: Filippo Monteforte/AFP)
No princípio do cristianismo, o Natal não era o feriado religioso mais popular. A Páscoa, sim, era considerada a data mais importante em função da morte ser vista como o símbolo de 'mártir'. Com o tempo, o Natal foi ganhando toques da tradição pagã e ficando conhecido e celebrado.
No século XVII, o protestantismo tentou desviar o foco natalino e em algumas regiões ficou proibida a comemoração.
Costumes modernos
O ritual de enfeitar árvores no Natal começou no Ocidente no
século XV, com maças, que se tornaram mais tarde enfeites
fabricados. A troca de presentes também data desta época. O envio de cartões ocorreu mais tarde, na Inglaterra do século XIX. Já o Papai Noel como conhecemos hoje tem início em uma história antiga que ganhou novas e novas versões. Mitos e verdades se misturam na história de um bispo que se tornou santo.
Inspirador do Papai Noel, São Nicolau (Saint Nicholas, em inglês) era um homem simples, dedicado à religião, que nasceu em 280, na cidade de Patara, na Ásia menor (hoje Turquia). Quando seus pais morreram, ele distribuiu a herança entre os pobres, o que o tornou conhecido na região.
Também ficou famoso por ter ajudado a família de um nobre que entrou em falência. Em 988, Vladimir, o Grande, príncipe da Rússia, se converteu ao cristianismo e viajou a Constantinopla para ser batizado. Lá ele ouviu a história de São Nicolau e ficou tão impressionado que o nomeou padroeiro de toda a Rússia. As tradições e lendas começaram a se relacionar com histórias bíblicas.
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