quarta-feira, 1 de abril de 2009

Naufrágio mata mais de 200 no Mediterrâneo







Imigrantes ilegais pretendiam ir à Itália para tentar uma vida melhor

Oficiais da Organização Internacional para Migração (OIM) e da polícia da Líbia disseram ontem que são remotas as chances de haver sobreviventes entre os ao menos 213 imigrantes ilegais que desapareceram entre sábado e domingo, no naufrágio de um barco que saiu de Trípoli, na Líbia, para tentar chegar à Europa.





O barco naufragou a cerca de 55 quilômetros da costa da Líbia, em águas a 15ºC.





A rota que a embarcação fazia, tentando chegar à Itália, é a mais popular entre os imigrantes ilegais, segundo as autoridades italianas.





Na mesma região em que o naufrágio aconteceu, outro barco, com 350 pessoas a bordo – entre homens, mulheres e também crianças – , foi resgatado, com segurança, no domingo.





Até ontem, 21 corpos haviam sido recuperados do mar, disse Najy Abou Harous, coronel da polícia líbia. As primeiras informações sobre a tragédia foram divulgadas pelas autoridades locais somente ontem, quatro dias depois do naufrágio, quando os esforços de resgate aparentemente já haviam cessado.





– É difícil imaginar que algum dos desaparecidos tenha sobrevivido até agora – disse Laurence Hart, funcionário da OIM.





Sobre a embarcação salva, Hart disse que “o resgate foi rápido porque ela estava próxima de uma plataforma de petróleo e a guarda costeira líbia foi notificada” e conseguiu agir rapidamente.





Destroços ainda não foram localizados

A embarcação naufragada ainda não foi localizada.





A suspeita é de que os 21 corpos encontrados sejam das poucas pessoas que tentaram fugir a nado.





Os dois barcos transportavam imigrantes originários de diferentes países da África e do Oriente Médio, sendo que grande parte deles era de curdos sírios, segundo declarou Hart.





O funcionário da OIM afirmou que o ponto do Mar Mediterrâneo onde aconteceu o naufrágio “é uma rota bastante típica dos imigrantes que deixam a Líbia rumo à Itália em busca de uma vida melhor na Europa”.






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