O Brasil e a Argentina, cujas trocas comerciais atingirão este ano um valor recorde de 30 mil milhões de dólares (19,4 mil milhões de euros), vão estreitar os seus laços por estarem preocupados com o forte aumento das importações chinesas, segundo fontes oficiais.
«Estamos preocupados porque o aumento das importações da China e outros países asiáticos pode afectar sectores específicos das nossas economias», revelou o ministro brasileiro do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, após reunir-se com o secretário argentino da Indústria, Fernando Fraguío.
Fraguío e Ramalho mantiveram terça-feira na capital argentina, Buenos Aires, o encontro que periodicamente realizam para analisar o comércio bilateral, procurar soluções para os conflitos e trocar informação económica, entre outros temas.
Durante uma conferência de imprensa, apontaram a necessidade de redobrar as consultas para «identificar os problemas» que sejam provocados pela subida das compras de produtos asiáticos e analisar medidas conjuntas para corrigi-los.
O Brasil é o principal destino das exportacões argentinas (19 por cento do total) e a China é o segundo (9 por cento).
O principal fornecedor da Argentina é o Brasil (32 por cento), seguindo-se os EUA (12 por cento) e a China (11 por cento).
Diário Digital / Lusahttp://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=20&id_news=102718
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