Agencia Estado
Tanto o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, John McCain, quanto o democrata, Barack Obama, recorreram a piadas e a um pouco de filosofia para responder a perguntas formuladas por um dos pastores evangélicos mais influentes do país, numa tentativa de conquistar o apoio da direita religiosa, que pode ser decisiva para a definição das eleições de novembro.
Os dois candidatos foram recebidos calorosamente pelo público em um evento realizado na noite de ontem, mas as respostas de McCain às perguntas do pastor Rick Warren foram acolhidas com mais entusiasmo do que as de Obama.
Um dos tópicos mais importantes da discussão foi o aborto. Enquanto McCain defendeu que os direitos de um ser humano começam "no momento da concepção", Obama reiterou seu respaldo à legalização do aborto em casos específicos, mas em contrapartida destacou a necessidade de medidas enérgicas para reduzir a cifra de gestações indesejadas.
Nas últimas eleições, o voto da direita religiosa tem ido para o Partido Republicano. Muitas das posições de McCain estão mais próximas daquelas defendidas pelos cristãos conservadores, que tanto em 2000 quanto em 2004 foram fundamentais para George W. Bush chegar ao poder e, depois, reeleger-se.
Hoje, Obama reuniu-se com o bilionário e ativista conservador T. Boone Pickens para discutir o desenvolvimento de fontes alternativas de energia. Obama esquivou-se quando questionado por repórteres sobre o fato de o bilionário ter financiado uma campanha para minar o democrata John Kerry nas eleições de 2004. Pickens investiu US$ 3 milhões em um anúncio televisivo de um grupo que questionava a importância da atuação de Kerry durante a Guerra do Vietnã.
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