Agencia Estado
O presidente da Bolívia, Evo Morales, decretou ontem uma nova onda de nacionalização de empresas. Durante ato de comemoração do Dia Internacional do Trabalho, na Praça das Armas, em La Paz, Evo anunciou que tomou o controle de quatro companhias petrolíferas e uma empresa de telecomunicações, todas de capital estrangeiro.
Três petrolíferas foram nacionalizadas por decreto: a Chaco, de capital britânico; a transportadora de hidrocarbonetos Transredes, de capital britânico e holandês; e a Companhia Logística de Hidrocarbonetos da Bolívia (CLHB), de capital alemão e peruano.
Evo justificou a decisão de baixar o decreto pela "falta de vontade das empresas" em negociar. O ministro de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas, declarou à imprensa local que, em um dos casos, os acordos falharam por "questões operacionais" e, nos demais, o desacordo foi em relação ao preço de compra das ações.
Em discurso para celebrar os dois anos de nacionalização do setor de hidrocarbonetos, Evo lembrou que, em maio de 2006, a Bolívia recebia US$ 300 milhões pelo gás ao ano, volume que aumentou para US$ 1,7 bilhões, em 2007, e deverá passar dos US$ 2,5 bilhões, em 2008. Segundo ele, essa riqueza "é de todo o povo boliviano." As informações são de agências internacionais e do jornal O Estado de S. Paulo.
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