Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), passou a manhã desta quinta-feira explicando o mal-estar que causou na quarta, durante depoimento da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, na Comissão de Infra-Estrutura da Casa.
O senador citou uma entrevista em que a ministra disse que havia mentido durante o período da Ditadura Militar (1964-1985) no Brasil e pediu que ela não mentisse em seu depoimento, que teve que falar sobre o suposto dossiê que teria sido articulado pela Casa Civil com informações sobre gastos sigilosos do ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
Emocionada, Dilma Rousseff respondeu que, durante a tortura, não se pode falar a verdade e que mentiu para salvar outros amigos da mesma situação.
Nesta quinta, Agripino Maia declarou que a fala dele não foi corretamente interpretada. "Deixei clara a minha solidariedade a ela. Fui mal interpretado, mas isso faz parte da política", completou.
Segundo Agripino, a oposição cogita até insistir numa nova convocação de Dilma Rousseff ao Senado, mas antes vai aguardar o laudo da Polícia Federal sobre a investigação do vazamento do dossiê para a imprensa. "Se o laudo me convencer, poderá encerrar ou não o assunto", declarou.
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