segunda-feira, 2 de junho de 2008

Cirurgia de senador Edward Kennedy foi bem-sucedida, dizem médicos






Cirurgia de senador Edward Kennedy foi bem-sucedida, dizem médicos






da Folha Online




O senador Edward M. Kennedy passou por o que seus médicos qualificaram de uma cirurgia de sucesso nesta segunda-feira para tratar seu câncer no cérebro. Logo após a operação, o senador disse à sua mulher que se sentia muito bem.




A cirurgia no Centro Médico da Universidade Duke levou cerca de três horas e meia. Ele deve se submeter a quimioterapia e radiação nas próximas semanas e continuará no centro, na Carolina do Norte, por cerca de uma semana.

Stephan Savoia/AP
Edward Kennedy ao lado da mulher; senador passa por cirurgia devido a tumor cerebral
Edward Kennedy ao lado da mulher; senador passou por cirurgia devido a tumor cerebral




O democrata de Massachusetts, 76, irmão do ex-presidente John F. Kennedy, foi diagnosticado no mês passado com um tipo maligno de tumor no cérebro.




Especialistas disseram que Allan Friedman --principal cirurgião de Duke e renomado internacionalmente como cirurgião de tumor e vascular-- deveria tentar tirar o máximo do tumor possível, pesando o risco de danificar as partes do cérebro responsáveis pelos movimentos e pela fala.




Friedman disse que a cirurgia foi "exitosa e cumpriu os objetivos". Kennedy ficou acordado durante o procedimento, e não deve ficar com seqüelas neurológicas permanentes, afirmou.




"Após uma breve recuperação, ele começará radiação focada no hospital geral Massachusetts e tratamento quimioterápico", disse Friedman. "Espero que todos nos unam nas preces para que o senador Kennedy tenha uma recuperação robusta e tranqüila."




Segundo a porta-voz da família, o senador disse à sua esposa estar se sentindo ótimo.




Kennedy foi hospitalizado no dia 17 de maio após passar mal em sua casa. Médicos depois anunciaram que ele tinha um glioma maligno em seu lobo parietal esquerdo, uma região de cérebro responsável pelos sentidos, mas que também desempenha um papel nos movimentos e na linguagem.




O glioma maligno é um dos piores tipos de câncer cerebral, e gliomas malignos são diagnosticados em cerca de 9.000 americanos por ano.




Com Associated Press



www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u407965.shtml

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