Sete astronautas foram responsáveis por instalar laboratório japonês na Estação Espacial Internacional (ISS)
Efe
O céu estava parcialmente nublado sobre a zona de aterrissagem, mas a Nasa (Agência Espacial Americana) indicou que não existiria problemas para o pouso do ônibus espacial.
Na sexta-feira, os astronautas do Discovery observaram um objeto flutuante se distanciando da nave. Os técnicos da Nasa no Centro Johnson, de Houston (Texas), analisaram as fotografias tiradas pelos astronautas e concluíram que o objeto não representa risco para a segurança da nave.
O objeto, que mede entre 30 e 45 centímetros, parece ser uma de três pequenas argolas metálicas térmicas localizadas na borda frontal do timão da nave, que agora completa 200 órbitas da Terra a mais de 27 mil km/h. Os astronautas viram o objeto depois que foram acesos os foguetes propulsores da nave, que permaneceu acoplada à ISS por oito dias, 17 horas e 39 minutos, até quarta-feira.
Eles também observaram nesta manhã uma pequena protuberância na cauda da nave, a qual os técnicos da missão também acham que é uma pequena peça do isolamento térmico relacionada com a argola. A peça não causou problemas para a nave, cuja entrada na atmosfera terrestre, por atrito, eleva as temperaturas no exterior do ônibus para mais de 2 mil graus Celsius.
As áreas críticas para esse atrito são a parte de baixo da nave e a borda dianteira das asas, que estão recobertas por milhares de painéis de proteção térmica. Uma brecha neste revestimento causou, em fevereiro de 2003, a explosão da nave Columbia e a morte de seus sete astronautas quando retornavam à Terra após uma missão de 16 dias.
www.estadao.com.br/vidae/not_vid189405,0.htm
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