quarta-feira, 19 de março de 2008

Brasil protesta contra ação policial em frente a consulado em Lisboa

Perseguição da polícia portuguesa a jovem terminou em atrito com diplomacia brasileira.




Em carta, cônsul brasileiro reclamou da conduta da polícia às autoridades portuguesas.








Do G1, em Brasília







O cônsul-geral do Brasil em Lisboa, Renan Paes Barreto, enviou nesta quarta-feira (19) carta de protesto a autoridades portuguesas para reclamar de ação policial realizada em frente ao prédio do consulado brasileiro na capital do país no dia anterior.




Na terça, uma perseguição a um suspeito de homicídio teria levado policiais armados a entrar no prédio da representação brasileira. De acordo com comunicado divulgado pela polícia portuguesa, o jovem foi detido em frente ao consulado do Brasil e entregue à Polícia Judiciária de Setúbal.





Na carta, que não foi liberada para a imprensa pelo Itamaraty, o cônsul nega que os policiais tenham entrado na representação diplomática brasileira. De acordo com o Itamaraty, os policiais não chegaram a passar do portão do consulado.




O Itamaraty informou ao G1 que o cônsul expressou às autoridades portuguesas seu descontentamento com o episódio, que teria "causado contrangimento aos brasileiros que estavam na fila do consulado" e que os resultados da ação poderiam ter sido "indesejáveis".




Por acordos internacionais, consulados, embaixadas e representações diplomáticas são considerados extensões territoriais dos países no exterior. A violação desses espaços equivaleria, em tese, à invasão do território de outra nação.





http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,
MUL357173-5602,00-CONSULADO+
EM+LISBOA+NAO+FOI+INVADIDO
+PELA+POLICIA+DIZ+CONSUL+
BRASILEIRO.html

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