Uma análise das observações feitas durante vários anos pelo radar da sonda Cassini, indica que movimentações da superfície de Titã se produziram comparativamente a pontos fixos de referência. Este fenómeno deixa pensar que a velocidade de rotação de Titã acelerou temporariamente.
Segundo o astrónomo Ralph Lorezn, da Universidade Johns Hopkins, principal autor destes trabalhos, modelos informático indicam que ventos na densa atmosfera de Titã poderiam sacudi-la, ou seja, os movimentos da atmosfera aceleram a velocidade de rotação da pequena lua antes de a travarem, mais tarde no anos, quando o eixo de rotação muda.
Estas movimentações parecem suficientemente importantes para sugerir a presença de um oceano liquido entre a crosta de Titã e o seu núcleo, sem o qual os movimentos da crosta parecem difíceis, revelam os autores deste estudo, publicado na revista norte-americana Science de hoje.
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