Presidente dos EUA confia na entrada do país de leste na Aliança
Washington luta contra oposição russa à adesão da Ucrânia e da Geórgia à NATO. Bush pede a Putin que não tenha medo, Moscovo fala em perigo para segurança O presidente norte-americano, George W. Bush, reuniu-se ontem como o seu homólogo ucraniano, Victor Iuchtchenko, num dos actos oficiais da sua visita à Ucrânia, antes da Cimeira da NATO, que hoje começa em Bucareste (Roménia). O líder norte-americano aproveitou para voltar a vincar a sua posição sobre as aspirações da Geórgia e da Ucrânia de se tornarem candidatos oficiais a uma adesão à NATO, motivo de discórdia entre os 26 membros da Aliança.
Em conferência de imprensa com Iuchtchenko, Bush afirmou que os “EUA apoiam firmemente o pedido” de Kiev e de Tbilissi de receberem o Plano de Acção para a Adesão (MAP, sigla em inglês) que abre o caminho a uma futura integração plena na Aliança, assegurando que vai defender o pedido na cimeira. O chefe de estado norte-americano frisou que a Rússia, que se opõe à candidatura da Ucrânia, não terá o direito de veto neste processo, mas que Moscovo não deve ter “medo” da aproximação da Ucrânia à Aliança. “Não deve ter medo disso, senhor Putin”, sublinhou Bush. Já o presidente ucraniano afirmou estar confiante de que o seu país obterá “um sinal positivo” na cimeira de Bucareste, contando com o “apoio total” de Washington neste processo.
Do lado da Rússia, a oposição à adesão mantém-se firme. O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Grigori Karassin, quando confrontado com esta possibilidade sublinhou os perigos que a mesma representa para a segurança europeia. “A entrada da Ucrânia na NATO conduzirá a uma crise profunda nas relações russo-ucranianas, o que terá um impacto negativo sobre a segurança europeia”, afirmou Karassin perante os parlamentares russos, segundo a agência de notícias russa Interfax.
Do lado da Rússia, a oposição à adesão mantém-se firme. O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Grigori Karassin, quando confrontado com esta possibilidade sublinhou os perigos que a mesma representa para a segurança europeia. “A entrada da Ucrânia na NATO conduzirá a uma crise profunda nas relações russo-ucranianas, o que terá um impacto negativo sobre a segurança europeia”, afirmou Karassin perante os parlamentares russos, segundo a agência de notícias russa Interfax.
Depois da Alemanha também alinhar com Moscovo, o primeiro-ministro francês, François Fillon, declarou que Paris é igualmente contra a adesão de Tbilissi e Kiev. “Opomo-nos à entrada da Geórgia e da Ucrânia porque pensamos que essa não é a resposta correcta para o equilíbrio de relações de força na Europa e entre a Europa e a Rússia”, declarou o primeiro-ministro francês à France Inter. “Queremos, nesta matéria, manter um diálogo com a Rússia e é isso que o presidente da república [Nicolas Sarkozy] vai dizer em Bucareste”, acrescentou Fillon.
Ontem ficou também a saber-se que a Alemanha e a França propõem-se organizar conjuntamente a cimeira da NATO de 2009, que marca o 60. aniversário da Aliança.
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