“Eu apóio esses Jogos. Não estou contra a China, mas também sou um homem comprometido com a democracia e não poderia mandar calar os manifestantes”, falou o líder espiritual à rede de TV norte-americana NBC. “Não somos partidários de um boicote, mas devemos deixar claro que os antecedentes chineses, em relação aos direitos humanos, não são bons”, continuou.
Embora a China denuncie que os protestos tenham como objetivo promover uma campanha a favor da independência do Tibete, Dalai Lama nega. “Não estamos contra o governo de Pequim e, tampouco, buscamos a independência. Sou um homem de paz, um inimigo da violência”, reafirmou.
Dalai Lama também afirmou que o principal problema pelo qual seu território passa é a pobreza e pediu mobilização mundial. “Existe o perigo da fome e de saúde. Por favor, enviem ajuda médica, pois ninguém deseja para si esses problemas”, finalizou.
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