sábado, 5 de abril de 2008

Mosley se diz vítima de conspiração: 'não fiz nada errado'

Manama (Bahrein) - Pior seria dirigir bêbado, raciocina o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley, para rebater as críticas e pedidos de renúncia do cargo. Considerando-se 'vítima de uma conspiração desagradável', o dirigente de 67 anos reafirmou não ter feito nada errado.





Há uma semana, o jornal inglês News of the World publicou uma matéria revelando detalhes de uma orgia sexual na qual Mosley aparecia em uma relação sadomasoquista com um grupo de prostitutas. Eles estavam fantasiados de nazistas e judeus na época da 2ª Guerra Mundial.




'Se eu tivesse sido pego dirigindo excessivamente rápido em uma via pública ou embriagado eu teria renunciado no mesmo dia', escreveu o dirigente em uma carta endereçada à associação alemã ADAC, uma das que pede sua saída do cargo. 'Temos um jornal sensacionalista que obteve de maneira ilegal fotos de algo que eu fiz na minha privacidade e que, apesar de inaceitável para algumas pessoas, foi inofensivo e completamente legal'.




Na carta, à qual a agência Reuters teve acesso, ele afirma que muitas pessoas fazem coisas em seus quartos que podem parecer repugnantes para os outros. 'Mas contanto que isso seja mantido na privacidade, ninguém reclama'.




Neste sábado, a Associação Automobilística da América (AAA) uniu-se aos grupos contrários à continuidade de Mosley à frente da FIA. 'A AAA reconhece que o sr. Mosley dedicou muitos anos de sua vida aos interesses do automobilismo. No entanto, depois de uma análise cuidadosa, a AAA considera conveniente ao sr. Mosley e no que seriam os melhores interesses de todos os envolvidos que ele renunciasse'.





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