A austríaca Natascha Kampusch, que ficou oito anos em cativeiro, ofereceu ajuda a Elisabeth Fritzl
Efe
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"Tive este desejo espontaneamente", disse hoje Natascha à rádio pública austríaca "ORF" sobre o caso da família Fritzl. Natascha explicou que já entrou em contato com as autoridades do Estado da Baixa Áustria, onde, na cidade de Amstetten, fica a casa dos Fritzl e o porão no qual Elisabeth e três de seus filhos estavam reclusos.
Natascha disse que deseja conversar com Elisabeth, já que acredita ter vivido uma situação semelhante, e ajudar toda a família com parte do dinheiro que arrecadou nos últimos dois anos.
"Por um lado, me preocupo com a família, pois toda a agitação da imprensa certamente não é boa para estas pessoas", declarou a jovem de 20 anos.
Segundo Natascha, o apoio financeiro servirá, sobretudo, para educar e reintegrar os filhos e filhas de Elisabeth.
"O dinheiro ajuda", pois "é necessário pensar que cresceram ali e que terão dificuldades em suas relações sociais e de outros tipos", declarou Natascha.
O pai de Elisabeth, Josef Fritzl, um engenheiro aposentado de 73 anos que foi detido ontem sob a acusação de ter abusado sexualmente de sua filha, confessou hoje ser culpado, embora as autoridades tenham afirmado que ainda existem questões a serem esclarecidas.
Três dos filhos de Elisabeth viram a luz do sol pela primeira vez há poucos dias. Segundo investigações policiais, eles nunca foram à escola nem receberam atendimento médico.
O caso causou enorme comoção em meio à população austríaca, que recentemente já tinha se chocado com o caso de Natascha Kampusch.
www.estadao.com.br/internacional/not_int164196,0.htm
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