sábado, 1 de dezembro de 2007

Com 2º turno, candidatos podem se unir contra Berzoini

Pelo menos três candidatos cogitam apoiar quem passar para a segunda fase de votação.
Berzoini diz que acredita em segundo turno, mas não descarta vitória ainda no primeiro.
AMAURI ARRAIS E FAUSTO CARNEIRO Do G1, em São Paulo
Elza Fiúza
Ag. Brasil
Ricardo Berzoini, presidente do PT (Foto: Ag. Brasil)

Dirigentes do PT dão como quase certo que a eleição para a escolha da nova direção do partido terá um segundo turno, no próximo dia 16.

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Diante dessa possibilidade, pelo menos três dos candidatos à direção nacional do PT já cogitam apoiar aquele que passar para a segunda fase a fim de derrotar a candidatura de Ricardo Berzoini, considerada certa num eventual segundo turno.

“Como em 2005, achamos que haverá segundo turno, entre os dois mais votados. Na oposição à candidatura do Berzoini, a minha é a mais forte. Mas se não estiver no segundo turno, votarei em quem lá estiver”, afirma Valter Pomar.


Para Jilmar Tatto, da chapa Partido é Pra Lutar, o importante é a renovação do partido. “Temos que passar para a sociedade que o PT está mudando. Dar uma chacoalhada no partido. Quem não for [disputar o segundo turno] deve se unificar a quem representa renovação – o que Berzoini não representa.”

Ele enfatiza, no entanto, que esta é uma “posição política” e que um possível acordo entre as chapas só será discutido após a votação de domingo.

Mais cauteloso, José Eduardo Cardozo, da chapa Mensagem ao Partido, avalia que estará no segundo turno, mas considera “difícil avaliar” uma possível união entre oposicionistas. Caso isso não aconteça, no entanto, o candidato diz não descartar a hipótese: “Vou dialogar com todas as correntes", disse.

Vitória no 1º turno

As pretensões da oposição, no entanto, podem acabar no primeiro turno. Apesar de dizer que trabalha com a hipótese de haver segundo turno, o candidato à reeleição, Ricardo Berzoini, não descarta a possibilidade de vitória já neste domingo (2).

"É difícil fazer um prognóstico. Temos um patamar percentual bastante elevado, que pode até, eventualmente, nos dar a vitória no primeiro turno. Mas eu trabalho com a lógica de uma eleição com dois turnos", disse ao G1.


do Site:
http://g1.globo.com/Noticias/Politica

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