sábado, 15 de dezembro de 2007

Hubner diz que Brasil tem condições de investir na Bolívia

da Efe, em La Paz






O ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, afirmou hoje que o Brasil atingiu as condições legais necessárias para investir no setor petrolífero da Bolívia, depois de negociações realizadas por equipes dos dois países durante um mês e meio.






Em entrevista coletiva ao lado do ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas, Hubner afirmou que foi possível chegar a "um memorando de entendimento" para criar as "condições regulatórias e legais" que facilitem investimentos no setor.




Villegas sustentou que a nova relação entre Bolívia e Brasil "praticamente sela um vínculo de longo prazo".






O acordo foi fechado dois dias antes da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao país, programada para domingo.






Em la Paz, Lula, o presidente da Bolívia, Evo Morales, e a do Chile, Michelle Bachelet, anunciarão as obras de um corredor do Atlântico ao Pacífico.






Na segunda-feira, Lula e Morales assinarão acordos sobre investimentos e uma associação entre a Petrobras e a estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB).






A Petrobras tinha paralisado a maioria de seus investimentos na Bolívia depois da nacionalização dos hidrocarbonetos decretada por Morales em maio de 2006. Mas aceitou assinar novos contratos para operar sob o novo regime legal.






Hubner disse hoje que o Governo brasileiro sempre manifestou em todas as instâncias internacionais seu "respeito pela soberania do povo boliviano" e "a necessidade do Brasil de apoiar essas decisões".






Ele explicou que as empresas também querem se adequar "às novas legislações e atuar e investir no país". Por isso, além da Petrobras, grupos privados também vão investir na Bolívia, prometeu.






"Existem alguns investimentos que nós mesmos não tratamos diretamente. Grupos privados do Brasil estão comprando ativos na Bolívia", disse o ministro brasileiro.






Morales e Lula também farão anúncios de cooperação em saúde, educação, e na luta contra a pobreza e o narcotráfico.





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