Agencia Estado
O número oficial de mortos no duplo ataque de anteontem contra prédios das Nações Unidas e contra o governo argelino, em Argel, foi elevado a 37 pelas autoridades locais. Também foram identificados os responsáveis pelos atentados - um paciente com câncer de 64 anos de idade e um outro homem de 32, ambos condenados com base em acusações de terrorismo e mais tarde anistiados. A informação foi revelada hoje por uma fonte nos serviços de segurança do país africano que pediu para não ser identificado por não dispor de autorização do governo para conversar com a imprensa.
A Argélia ofereceu nos últimos anos anistia a uma série de rebeldes com o objetivo de aplacar uma insurgência islâmica. Milhares de milicianos se entregaram, mas a anistia foi muito criticada pelas famílias das vítimas dos choques entre os rebeldes e o governo dos últimos 15 anos. O grupo extremista Al-Qaeda no Magreb Islâmico reivindicou a autoria do ataque. Magreb é a forma como eles se referem ao norte da África. As vítimas incluem 11 funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) de diversas partes do mundo, policiais e estudantes de direito.
"No momento, sabemos que onze funcionários da ONU foram mortos e cinco estão desaparecidos", disse a vice porta-voz da entidade, Marie Okabe. A Argélia enfrenta uma insurgência islâmica desde 1992, quando o Exército cancelou o segundo turno de uma eleição legislativa para evitar a vitória de um partido fundamentalista islâmico. Grupos religiosos fundamentalistas recorreram à violência e, desde então, o número estimado de vítimas fatais dos conflitos chega em 200 mil.
A Argélia ofereceu nos últimos anos anistia a uma série de rebeldes com o objetivo de aplacar uma insurgência islâmica. Milhares de milicianos se entregaram, mas a anistia foi muito criticada pelas famílias das vítimas dos choques entre os rebeldes e o governo dos últimos 15 anos. O grupo extremista Al-Qaeda no Magreb Islâmico reivindicou a autoria do ataque. Magreb é a forma como eles se referem ao norte da África. As vítimas incluem 11 funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) de diversas partes do mundo, policiais e estudantes de direito.
"No momento, sabemos que onze funcionários da ONU foram mortos e cinco estão desaparecidos", disse a vice porta-voz da entidade, Marie Okabe. A Argélia enfrenta uma insurgência islâmica desde 1992, quando o Exército cancelou o segundo turno de uma eleição legislativa para evitar a vitória de um partido fundamentalista islâmico. Grupos religiosos fundamentalistas recorreram à violência e, desde então, o número estimado de vítimas fatais dos conflitos chega em 200 mil.
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