SÃO PAULO, 22 de novembro de 2007 - A necessidade de financiamento do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) caiu 15,5% em outubro, em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados hoje (22) pelo secretário de Políticas de Previdência Social, Helmut Schwarzer. Em outubro, as despesas superaram as receitas em R$ 2,694 bilhões. Em outubro de 2006, o saldo foi negativo em R$ 3,188 bilhões.
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SÃO PAULO, 22 de novembro de 2007 - A necessidade de financiamento do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) caiu 15,5% em outubro, em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados hoje (22) pelo secretário de Políticas de Previdência Social, Helmut Schwarzer. Em outubro, as despesas superaram as receitas em R$ 2,694 bilhões. Em outubro de 2006, o saldo foi negativo em R$ 3,188 bilhões.
Schwarzer ressaltou que a arrecadação previdenciária tem melhorado em função do crescimento do mercado de trabalho, da renda e de medidas de gestão. Em outubro, a arrecadação líquida cresceu 8,4% em comparação com o mesmo mês do ano passado, elevando o total de receitas de R$ 10,807 bilhões para R$ 11,711 bilhões. Já as despesas cresceram apenas 2,9%, de 13,996 bilhões para R$ 14,406 bilhões. '
A expectativa é que a arrecadação continue melhorando neste ano', afirmou ele. Os valores de outubro são recorde, tanto no conceito de arrecadação líquida quanto no de receitas correntes. Se a tendência de crescimento do mercado de trabalho se mantiver nos próximos meses, a necessidade de financiamento deste ano pode ficar um pouco abaixo dos R$ 44,4 bilhões estimados pelo Ministério da Previdência Social.
Acumulado - No período de janeiro a outubro deste ano, a necessidade de financiamento do RGPS ficou em R$ 38,985 bilhões, o que representa queda de 0,5% em relação a igual período de 2006. A arrecadação líquida foi de R$ 110,452 bilhões e as despesas atingiram R$ 149,437 bilhões. Os valores acumulados no ano também mostram que as receitas estão crescendo mais do que as despesas (9,4% contra 6,6%).
Os números, segundo o secretário, demonstram que houve uma inversão de tendência no resultado da Previdência Social: antes o déficit sempre aumentava de um ano para o outro. Agora, a tendência é de estabilização do déficit, com possibilidade de queda. Schwarzer ressaltou que, na década de 90, as contas da Previdência foram impactadas de forma negativa pela deterioração do mercado de trabalho. 'A tendência de melhoria só veio com a recuperação do mercado de trabalho nos últimos anos', explicou.
Nova contabilidade - Adotando-se um novo critério de cálculo, que considera os repasses da CPMF e renúncias fiscais, a necessidade de financiamento de outubro cai de R$ 2,694 bilhões para R$ 836,2 milhões. Por esse conceito, a previdência urbana registrou superávit de R$ 661,7 milhões, enquanto o resultado da área rural foi negativo em R$ 1,497 bilhão. Os números demonstram que o maior desequilíbrio entre receitas e despesas está na previdência dos trabalhadores rurais, mesmo no conceito tradicional de contabilidade. Por esse conceito, a necessidade de financiamento na área rural foi de R$ 2,457 bilhões em outubro, enquanto no mesmo mês do ano passado ficou em R$ 2,378 bilhões. (Redação - InvestNews)
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http://www.gazetamercantil.com.br/integraNoticia.aspx?Param=3%2C0%2C+%2C1114601%2CUIOU
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