Agencia Estado
O general Pervez Musharraf renunciou hoje ao comando do Exército do Paquistão, um dia antes de ser empossado para um novo mandato de presidente do país asiático, dessa vez na condição de civil. Em meio a uma profunda crise política, Musharraf vinha prometendo renunciar ao comando das Forças Armadas para não acumular a função com a de chefe de Estado.
Numa cerimônia de troca de comando realizada hoje em Rawalpindi, cidade irmã da capital, Islamabad, Musharraf entregou o posto a seu sucessor, o general Ashfaq Kayani. "Vocês são os salvadores do Paquistão", disse Musharraf, visivelmente emocionado, num discurso a soldados.
A renúncia ao comando do Exército e a conseqüente aposentadoria depois de mais de 40 anos de serviço militar eram exigências da oposição política a Musharraf. A expectativa é de que o cumprimento da promessa ajude a desfazer os preparativos para um boicote oposicionista às eleições gerais marcadas para janeiro.
Desde 1999, quando chegou ao poder por meio de um golpe palaciano, Musharraf acumulou o comando do Exército à presidência do país. Ele vinha prometendo renunciar ao comando militar desde 2004, mas postergou o cumprimento da palavra sob a alegação de que o país precisava de uma liderança forte para combater o extremismo islâmico.
A renúncia concretiza-se um mês e meio depois de ele ter vencido as eleições indiretas para a presidência, apesar de a constituição do país impedir militares da ativa de concorrerem a cargos públicos eletivos.
A posse foi embargada por uma série de contestações judiciais à participação de Musharraf. Em 3 de novembro, ele então decretou um estado de emergência por meio do qual, entre outras medidas, a constituição foi suspensa.
A seguir, ele afastou da Suprema Corte juízes considerados independentes e os substituiu por magistrados escolhidos a dedo. Com a nova formação da Suprema Corte, as últimas contestações à candidatura de Musharraf foram arquivadas, permitindo sua posse, prevista para ocorrer amanhã.
Numa cerimônia de troca de comando realizada hoje em Rawalpindi, cidade irmã da capital, Islamabad, Musharraf entregou o posto a seu sucessor, o general Ashfaq Kayani. "Vocês são os salvadores do Paquistão", disse Musharraf, visivelmente emocionado, num discurso a soldados.
A renúncia ao comando do Exército e a conseqüente aposentadoria depois de mais de 40 anos de serviço militar eram exigências da oposição política a Musharraf. A expectativa é de que o cumprimento da promessa ajude a desfazer os preparativos para um boicote oposicionista às eleições gerais marcadas para janeiro.
Desde 1999, quando chegou ao poder por meio de um golpe palaciano, Musharraf acumulou o comando do Exército à presidência do país. Ele vinha prometendo renunciar ao comando militar desde 2004, mas postergou o cumprimento da palavra sob a alegação de que o país precisava de uma liderança forte para combater o extremismo islâmico.
A renúncia concretiza-se um mês e meio depois de ele ter vencido as eleições indiretas para a presidência, apesar de a constituição do país impedir militares da ativa de concorrerem a cargos públicos eletivos.
A posse foi embargada por uma série de contestações judiciais à participação de Musharraf. Em 3 de novembro, ele então decretou um estado de emergência por meio do qual, entre outras medidas, a constituição foi suspensa.
A seguir, ele afastou da Suprema Corte juízes considerados independentes e os substituiu por magistrados escolhidos a dedo. Com a nova formação da Suprema Corte, as últimas contestações à candidatura de Musharraf foram arquivadas, permitindo sua posse, prevista para ocorrer amanhã.
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