O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, está mediando entre o Governo libanês e o grupo radical sunita Fatah al-Islam, para conseguir um cessar-fogo e parar o sofrimento dos refugiados palestinos no Líbano.
"Abbas está tentando conseguir um cessar-fogo no campo de refugiados de Nahar al-Bared", disse um alto funcionário da Presidência da ANP.
A fonte explicou que Abbas conversou na segunda-feira, por telefone, com o presidente do Líbano, Emile Lahoud, e o primeiro-ministro, Fouad Siniora, para pedir o fim dos bombardeios no campo de refugiados, "porque os civis não são culpados e a ocupação israelense é suficiente".
O presidente da ANP pediu uma interrupção nos ataques do Exército libanês "para deixar os feridos saírem e facilitar os trabalhos de resgate e o fornecimento de remédios e produtos básicos".
Abbas interveio como presidente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que representa os refugiados de Nahar al-Bared e de outros campos no Líbano.
Com isso, a fonte descartou qualquer conexão entre o Fatah al-Islam e o movimento nacionalista palestino Fatah, presidido por Abbas.
"A agenda (do Fatah al-Islam) não é palestina, não tem conexão ou relações nem com o Fatah, nem com o Hamas, nem com a OLP", acrescentou.
A inteligência libanesa acredita que o grupo radical é integrado majoritariamente por milicianos de diferentes países árabes "e poucos palestinos".
"O fortalecimento do grupo em Nahar al-Bared ocorreu porque os campos de refugiados palestinos são zonas fechadas, e o Exército libanês não tem permissão para entrar, a não ser que ocorram conflitos", afirmou a fonte palestina.
O funcionário da ANP ressaltou que os refugiados palestinos no Líbano vivem em condições de extrema pobreza e que "são proibidos de trabalhar em 85 profissões".
Sobre a coincidência no nome do grupo, a fonte disse que a histórica organização Fatah, de Yasser Arafat, sofreu uma perda de vários integrantes nos anos 80.
Em 1983 foi criado no Líbano outro grupo, chamado al-Fatah-Intifada, e acredita-se que o Fatah al-Islam possa ser uma cisão deste último ocorrida há dois anos.
O Governo libanês e uma delegação das facções palestinas presentes no Líbano chegaram hoje a um acordo sobre um "mecanismo para acalmar a explosiva situação em Nahar al-Bared", segundo o representante da OLP Abbas Zaki.
O dirigente assegurou em entrevista coletiva, depois de uma reunião com o primeiro-ministro libanês, que o mecanismo "tem o objetivo de evitar repercussões indesejáveis para o país", embora não tenha revelado em que consistem.
Fontes libanesas disseram que Siniora não se comprometeu a um cessar-fogo ou trégua que acabe com os bombardeios, que há dois dias são realizados pelo Exército contra este campo, localizado próximo à cidade de Trípoli (norte).
Os conflitos entre o Exército libanês e milicianos nos campos de refugiados palestinos deixaram um balanço de pelo menos 50 mortos, que, segundo outras fontes, chegariam a mais de cem.
Costa
"Abbas está tentando conseguir um cessar-fogo no campo de refugiados de Nahar al-Bared", disse um alto funcionário da Presidência da ANP.
A fonte explicou que Abbas conversou na segunda-feira, por telefone, com o presidente do Líbano, Emile Lahoud, e o primeiro-ministro, Fouad Siniora, para pedir o fim dos bombardeios no campo de refugiados, "porque os civis não são culpados e a ocupação israelense é suficiente".
O presidente da ANP pediu uma interrupção nos ataques do Exército libanês "para deixar os feridos saírem e facilitar os trabalhos de resgate e o fornecimento de remédios e produtos básicos".
Abbas interveio como presidente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que representa os refugiados de Nahar al-Bared e de outros campos no Líbano.
Com isso, a fonte descartou qualquer conexão entre o Fatah al-Islam e o movimento nacionalista palestino Fatah, presidido por Abbas.
"A agenda (do Fatah al-Islam) não é palestina, não tem conexão ou relações nem com o Fatah, nem com o Hamas, nem com a OLP", acrescentou.
A inteligência libanesa acredita que o grupo radical é integrado majoritariamente por milicianos de diferentes países árabes "e poucos palestinos".
"O fortalecimento do grupo em Nahar al-Bared ocorreu porque os campos de refugiados palestinos são zonas fechadas, e o Exército libanês não tem permissão para entrar, a não ser que ocorram conflitos", afirmou a fonte palestina.
O funcionário da ANP ressaltou que os refugiados palestinos no Líbano vivem em condições de extrema pobreza e que "são proibidos de trabalhar em 85 profissões".
Sobre a coincidência no nome do grupo, a fonte disse que a histórica organização Fatah, de Yasser Arafat, sofreu uma perda de vários integrantes nos anos 80.
Em 1983 foi criado no Líbano outro grupo, chamado al-Fatah-Intifada, e acredita-se que o Fatah al-Islam possa ser uma cisão deste último ocorrida há dois anos.
O Governo libanês e uma delegação das facções palestinas presentes no Líbano chegaram hoje a um acordo sobre um "mecanismo para acalmar a explosiva situação em Nahar al-Bared", segundo o representante da OLP Abbas Zaki.
O dirigente assegurou em entrevista coletiva, depois de uma reunião com o primeiro-ministro libanês, que o mecanismo "tem o objetivo de evitar repercussões indesejáveis para o país", embora não tenha revelado em que consistem.
Fontes libanesas disseram que Siniora não se comprometeu a um cessar-fogo ou trégua que acabe com os bombardeios, que há dois dias são realizados pelo Exército contra este campo, localizado próximo à cidade de Trípoli (norte).
Os conflitos entre o Exército libanês e milicianos nos campos de refugiados palestinos deixaram um balanço de pelo menos 50 mortos, que, segundo outras fontes, chegariam a mais de cem.
Costa
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