quinta-feira, 31 de maio de 2007

PAC da Segurança vai priorizar onze áreas, diz Genro

Agencia Estado

O ministro da Justiça, Tarso Genro, informou hoje que o PAC da Segurança Pública - conjunto de medidas para reduzir a criminalidade nas grandes cidades - vai priorizar onze áreas com alto Índice de violência. Entre elas, as capitais do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Vitória e Maceió. Segundo Genro, as primeiras medidas do PAC da Segurança Pública poderão ser adotadas a partir de outubro. O governo pretende por exemplo, abrir concurso para novos policiais federais e assistentes sociais.
Além disso, segundo o ministro, o governo está preocupado em melhorar o esquema de repasse de recursos a estados e municípios, para evitar a repetição de obstáculos enfrentados em programas anteriores, quando muitas regiões deixaram de receber o dinheiro, por problemas burocráticos. O PAC da Segurança Pública também prevê novos presídios para mulheres, novas instalações para menores infratores e ações na área social, como curso de alfabetização para jovens.
O ministro prevê que o programa poderá reduzir o índice de criminalidade em quatro a seis anos. Ele observou, no entanto, que os projetos em andamento de segurança pública continuam. E nesse caso, o PAC de Segurança Pública será um adicional. O governo pretende reduzir a criminalidade já a partir dos programas existentes e intensificar essa redução com as medidas do PAC.
Entusiasmado
Genro disse que em audiência hoje, no Palácio do Planalto, quando apresentou o programa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou "entusiasmado", especialmente com as ações voltadas para os jovens e às famílias das regiões carentes. O ministro evitou falar em valores para a implantação do programa, porque, segundo ele, vai depender de conversas, que começam hoje, com os ministérios da Fazenda e do Planejamento.
Força Nacional
Tarso Genro informou também que o governo pretende aproveitar o efetivo da Força Nacional de Segurança Pública, integrada por agentes estaduais e federais, e que atuam em Estados, quando solicitados. Mas com o PAC essas forças, segundo o ministro, poderão atuar com mais desenvoltura. O secretário de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Luiz Fernando Correa disse que o PAC não vai excluir regiões, e vai procurar articular todos os órgãos de segurança do País.

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