Agencia Estado
Onze dos 27 governadores fizeram crescer a estrutura administrativa criando secretarias ou órgãos com status de secretaria. Seguem o exemplo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que montou a maior estrutura de ministérios desde 1990. Levantamento feito nos 26 Estados e no Distrito Federal, com base em dados fornecidos pelos governos, revela que o inchaço da máquina por meio da ampliação da estrutura ocorre independente da cor partidária ou do fato de o governante ter iniciado mandato ou ter sido reeleito.
Os 11 Estados onde houve aumento de secretarias são: BA, ES, GO, MA, MG, MT, PA, PI, RN, SC e SP. Em outros 10 houve redução e em 5 o número manteve-se igual. Apenas o Paraná não forneceu dados sobre o último governo (2003-2006).
Apesar de a maior parte dos governantes alegar que o aumento de secretarias não está acompanhado de elevação do número de servidores, a manutenção de grandes estruturas administrativas e difundidas favorece a falta de controle na aplicação dos recursos e a maior burocratização dos serviços.
No governo federal, o presidente Lula criou no início do ano mais três secretarias com status de ministério, atingindo o número de 37 pastas ligadas diretamente ao gabinete. Quando iniciou o segundo mandato, em 1999, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tinha 21 pastas (entre ministérios e secretarias com status de ministério), número que foi elevado até o fim de seu governo. Lula assumiu o posto em 2003 e tinha 34 ministérios. O número de pastas é o triplo do que tinha o presidente Fernando Collor, em 1990, quando promoveu o enxugamento da estrutura administrativa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Costa
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