EFE
BOGOTÁ - A distribuidora de automóveis sul-coreanos Hyundai na Colômbia admitiu nesta sexta-feira, 18, que entregou quatro táxis a paramilitares de direita, mas esclareceu foi "coagida" por ameaças de morte a seus diretores.
A Hyundai Colômbia comentou em comunicado as acusações feitas pelo desmobilizado ex-chefe das Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC), Salvatore Mancuso. Ele declarou na quinta-feira que várias multinacionais pagavam à organização em troca de segurança.
As AUC, acusadas de vários crimes, após conversas de paz com o Governo desmobilizaram mais de 31 mil combatentes.
Segundo a Hyundai Colômbia, as AUC exigiram a entrega de automóveis para não assassinar seu vice-presidente comercial, Lázaro Montes. Mancuso tinha dito que a companhia entregava quatro carros por ano, o que foi desmentido.
Ele também acusou as indústrias de bebidas Bavaria e Postobón, a Empresa Colombiana de Petróleos (Ecopetrol, estatal) e o Oleoduto Central da Colômbia, que negaram as acusações.
Desde novembro do ano passado a Justiça ordenou a captura de 19 parlamentares e 15 políticos, por supostas ligações com os paramilitares das AUC.
Costa
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