segunda-feira, 14 de maio de 2007

Israel inicia exercício militar em grande escala

O primeiro-ministro Olmert e o ministro da Defesa Peretz participarão das manobras

Efe



JERUSALÉM - As Forças Armadas de Israel iniciam nesta segunda-feira, 14, exercício militar para inspecionar o funcionamento de seus organismos, do qual participarão o primeiro-ministro, Ehud Olmert, e o ministro da Defesa, Amir Peretz, para caso aconteça uma guerra no Oriente Médio.


O chefe das Forças Armadas, o general Gaby Ashkenazi, também mobilizou vários oficiais superiores na reserva para intervir nessas manobras devido a sua experiência.


"É necessário que eles saibam como funcionam as Forças Armadas, qual é seu poderio e as conseqüências de sua atuação, e por isto é melhor que façam a aprendizagem durante um exercício e não no meio de uma guerra", afirmou O general na reserva Guiora Eiland, ex-diretor do Conselho Nacional de Segurança.


O general Eiland disse que a colaboração dos oficiais de alta graduação na reserva é comum, e eles atuam como "assistentes" de generais em atividade em determinadas circunstâncias.


Este tipo de manobra é realizado todos os anos, mas não foi feito em grande escala no último triênio e, por isso, existe a necessidade deste exercício de grandes proporções, acrescentou.


Durante os exercícios, alguns destinados a melhorar a coordenação entre as chefaturas no terreno e o Estado-Maior, serão colocadas em prática as lições extraídas do conflito contra a milícia islamita do Hezbollah no Líbano.


No começo deste mês, uma comissão que investigou graves erros e decisões judiciais durante essa disputa, presidida pelo juiz aposentado Eliahu Winograd, responsabilizou pelo fracasso Olmert, Peretz e o então comandante das Forças Armadas, o general do ar Dan Halutz.


Os investigadores assinalaram em um primeiro relatório a inexperiência dos chefes, os erros na coordenação entre as diversas instâncias no seio do Exército, e com o Governo.


Alguns militares alertam sobre a possibilidade da explosão de outro conflito contra a milícia islamita do Hezbollah, que conta com o respaldo do Irã, ou devido à recusa de Teerã a renunciar seus supostos planos para conseguir armas atômicas.


(Costa)

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