Agências internacionais
JERUSALÉM - O governo israelense intensificou nesta terça-feira, 22, as ameaças de matar o primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh, do Hamas, e outros líderes do grupo islâmico. "Não há ninguém no círculo de comando do Hamas imune a um ataque", afirmou vice-ministro da Defesa israelense, Ephraim Sneh.
"São terroristas de terno." Ele disse ainda que Israel pode lançar uma ofensiva terrestre contra Gaza, se o Hamas não suspender o lançamento de foguetes - que matou uma israelense, na segunda-feira, em Sderot.
As ameaças adiaram o encontro entre Haniyeh e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, do partido laico Fatah, que deveria ocorrer nesta terça-feira.
Abbas se reuniria com líderes do Hamas para tratar sobre os conflitos na região e a retomada do cessar-fogo com Israel. Pelo menos 10 palestinos foram feridos por ataques israelenses hoje.
O Hamas reagiu às ameaças de Sneh. "Se Hanyieh ou outro líder do Hamas for ferido, há uma mudança nas regras do jogo e os ocupantes (Israel) devem estar preparados para pagar um preço sem precedentes", afirmou Sami Abu Zuhri, do grupo islâmico.
Um helicóptero israelense atirou contra um posto do Hamas no norte da Faixa de Gaza e destruiu o local que supostamente servia de base para lançar foguetes.
O ataque feriu ao menos três pessoas, mas não foi informado se eles eram militantes ou civis. As forças do Hamas reagiram ao ataque lançando dois foguetes contra Israel, mas não há relatos de feridos. Um teria atingido uma rua deserta e outro, um campo de trigo.
Os ataques aéreos israelenses já mataram, na última semana, mais de 50 palestinos. Israel afirma que 150 foguetes foram disparados de Gaza na atual onda de violência.
Costa
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