sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

CPI do Cárcere chega ao Maranhão

Integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Sistema Carcerário realizam hoje visita à Penitenciária Agrícola de Pedrinhas e o Centro de Reintegração e Inclusão Social de Mulheres. Os parlamentares estiveram essa semana em Fortaleza e Teresina, de 17 estabelecimentos entre Penitenciárias, Centros de Reintegração e colônias agroindústria.








Integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Sistema Carcerário realizam hoje visita à Penitenciária Agrícola de Pedrinhas e o Centro de Reintegração e Inclusão Social de Mulheres. Os parlamentares estiveram essa semana em Fortaleza e Teresina, de 17 estabelecimentos entre Penitenciárias, Centros de Reintegração e colônias agroindústria. O objetivo da viagem é coletar dados para elaborar uma radiografia do sistema penitenciário brasileiro.
De acordo com o deputado federal, Pinto Itamaraty (PSDB-MA), que integra a comissão, além dos parlamentares conhecerem in loco os presídios para levantamento dos aspectos positivos e negativos, os trabalhos da CPI são direcionados também para a tomada de depoimentos. “O objetivo é que os deputados tenham um conhecimento aprofundado das condições de trabalho dos profissionais que atuam no sistema carcerário”, explicou.








No Maranhão seis pessoas prestarão esclarecimentos na Assembléia Legislativa, ocupantes dos seguintes cargos: Juiz da Vara de Execução Penal de São Luiz, responsável pelo presídio de Pedrinhas; Promotor de Justiça designado para a Vara de Execução Penal responsável pelo presídio de Pedrinhas; Defensor Público designado para a Vara de Execução Penal responsável pelo presídio de Pedrinhas; Representante da Seccional da OAB do Maranhão; Representante da Pastoral Carcerária do Maranhão; Secretário de Justiça e Cidadania do Maranhão. Os problemas enfrentados pelo sistema carcerário brasileiro têm sido comuns entre os presídios.







http://oimparcial.site.br.com/index.php?option=
com_content&task=view&id=20004&Itemid=38

CNJ aposenta desembargador de Rondônia compulsoriamente

JOÃO CARLOS MAGALHÃES
da Agência Folha




Devido a suposto envolvimento em esquema que desviou cerca de R$ 70 milhões da Assembléia Legislativa de Rondônia, Sebastião Teixeira Chaves, desembargador afastado do Tribunal de Justiça do Estado e ex-presidente do órgão, foi aposentado compulsoriamente anteontem pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).




A aposentaria, cuja remuneração será proporcional ao tempo de magistratura de Chaves, é a punição administrativa máxima a um juiz. Nem o TJ nem o juiz atenderam a reportagem para informar de quanto será a aposentadoria. O teto salarial de um desembargador é R$ 24.500, segundo decisão do STF (Superior Tribunal Federal) de fevereiro de 2007.




O processo foi aberto pelo conselho ainda em 2006, ano em que as denúncias foram feitas, e seguiu os ritos da Lei Orgânica da Magistratura. Não há mais recurso possível no CNJ, mas suas decisões podem ser contestadas no STF.




Chaves também responde, no STJ (Superior Tribunal de Justiça), a processos por advocacia administrativa (defender interesses privados em instituição pública) e prevaricação (não agir como exigido na função pública), além de corrupção ativa.




Os crimes teriam sido cometidos pelo magistrado durante sua alegada ligação com o grupo de deputados estaduais, promotores e funcionários do Executivo estadual que, por meio de uma folha de pagamento paralela da Assembléia, fizeram os desvios, segundo investigações do Ministério Público Federal e Polícia Federal.




Os componentes do Judiciário, de acordo com as apurações, eram responsáveis por barrar ações e fiscalizações contra outros elementos do grupo. Em troca, recebiam favores ou dinheiro.




O esquema foi desarticulado em agosto de 2006, durante a Operação Dominó, da PF. Nela, foram presos --além de Chaves-- o então presidente da Assembléia, Carlão de Oliveira (PSL), e Carlos Magno Ramos, à época chefe da Casa Civil do Estado, entre outros servidores públicos.




A reportagem não conseguiu contatar Chaves ou seu advogado. No TJ de Rondônia, ninguém atendeu o telefone.





www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u377119.shtml

Lula critica ação na Justiça

QUIXADÁ, CE - No evento do lançamento regional do programa de combate à pobreza rural Territórios da Cidadania em Quixadá (CE), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou a oposição de tentar “impedir” o avanço das políticas sociais. Afirmou ainda que, neste ano eleitoral, o país será transformado num “canteiro de obras” e sua agenda semanal terá apenas dois dias de trabalho em Brasília. “O restante é andando pelo país”. Lula rotulou de “fantástico” e “extraordinário” o fato de a oposição questionar na Justiça o novo programa, lançado nesta semana e que prevê investimentos de R$11,3 bilhões em 958 municípios. A oposição diz que o programa, com público-alvo de cerca de 7,8 milhões de pessoas e com nenhum recurso novo, tem caráter eleitoreiro. “Eu acho fantástico. Eu acho extraordinário.





Porque a oposição, quando esteve no governo, não governou e agora tenta impedir que você faça política social. Primeiro que não tem eleição para presidente da República. Não tem eleição para governador. As políticas todas são do governo federal em parceria com os governos estaduais”.






Em entrevista, Lula completou: “Eu acho que é importante o povo saber que tem setores da oposição que estão entrando na Justiça para evitar que se faça política que deveriam ter feito quando governaram o Brasil. Vou continuar fazendo porque fui eleito para governar o país”.






Lula, que prometeu que o Brasil será um canteiro de obras este ano, também saiu ontem em defesa do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, acusado de favorecer entidades ligadas ao PDT e à Força Sindical nos convênios fechados por sua pasta. Lupi é presidente do PDT – por conta desse vínculo, a Comissão de Ética sugeriu que o presidente o afastasse, pois o ministro deveria escolher entre o partido e a pasta. Questionado sobre o suposto favorecimento do PDT, Lula afirmou que isso era uma “bobagem”. “Se pegarem todos os partidos políticos, vão perceber que o PSDB ficou com R$102 milhões, porque (o partido) tem (os governos de) São Paulo e Minas Gerais. O PT ficou com R$92 milhões e outros partidos com R$80 milhões”. (Folhapress)





www.correiodabahia.com.br/poder/noticia.asp?codigo=148605

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Fornecimento de energia à Argentina dependerá das chuvas, diz Dilma

Agência Brasil






O fornecimento de energia extra à Argentina não está assegurado. Dependerá da disponibilidade brasileira quando o inverno argentino chegar, afirmou hoje (26) a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.






“Emergencialmente, podemos fornecer energia daquelas usinas térmicas que não estiverem em funcionamento, principalmente aquelas a carvão, as nucleares, se houver disponibilidade no Brasil”, disse, após encontro com empresários na Confederação Nacional da Indústria (CNI).






No último sábado (23), após encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, e da Bolívia, Evo Morales, o Brasil se propôs a enviar um adicional de 200 megawatts/hora para suprir necessidades emergenciais do país vizinho. A Argentina pagará, também com energia, quando puder.






O país havia pedido ao Brasil um milhão de metros cúbicos de gás/dia, mais energia elétrica – mesma ajuda concedida em 2007 –, mas o governo brasileiro descartou ceder gás, sob o argumento de que neste ano precisará dos 30 milhões de metros cúbicos/dia a que tem direito, por contrato com a Bolívia.






Nada garante que o Brasil terá energia elétrica de sobra para fornecer ao parceiro do Mercosul, mas Dilma Rousseff se disse otimista. "Geralmente existe essa disponibilidade, não se despacha todas as térmicas nesse período de inverno, jamais despacharam”, informou. Frisou, porém, que a ajuda depende das chuvas.






De acordo com o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, devido ao atraso do chamado “período úmido”, o despacho termelétrico aumentou 600% nos últimos seis meses. “Estamos com o período úmido atrasado. Enquanto ele estiver atrasado e os reservatórios [das hidrelétricas] estiverem se recompondo, não tem cabimento exportar aquilo que você está usando. Você só exporta o excedente”, disse.






A crise de abastecimento ronda a Argentina desde o ano passado, quando o frio rigoroso provocou aumento inesperado no consumo de gás – necessário para os sistemas de calefação. Em dezembro, o uso de ar-condicionado em razão do intenso calor provocou os primeiros apagões, anunciando nova crise energética. Para agravar o quadro, a Bolívia anunciou que não terá condições de cumprir o contrato de fornecimento de gás que tem com a Argentina – e que prevê um mínimo de 4,6 milhões de metros cúbicos/dia em 2008 e 2009, e 27,7 milhões a partir de 2010, com a conclusão do futuro Gasoduto do Nordeste Argentino.






Mesmo disposto a ajudar o país vizinho, o governo brasileiro propõe um debate mais amplo para planejamento de uma estratégia energética regional. “O Brasil não achou correto só discutir isso quando há necessidade. É melhor fazer uma discussão para que todos ganhem com um processo de investimento na região”, ponderou a ex-ministra de Minas e Energia. “É melhor fazer um projeto em que todos colaborem e cooperem para ampliar o fornecimento de energia”, defendeu.







www.atarde.com.br/economia/noticia.jsf?id=844403

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

O Oscar dos estrangeiros

A 80.ª edição do prêmio apresentou a inédita combinação de premiar europeus em categorias principais, como as de atores: dois ingleses, uma francesa e um espanhol









Ubiratan Brasil







Los Angeles - Se o ano passado foi dos latinos, o Oscar de 2008 premiou essencialmente os europeus. Basta conferir a lista dos vencedores: um inglês (Daniel Day-Lewis) e uma francesa (Marion Cotillard) como atores principais, e um espanhol (Javier Bardem) e uma inglesa (Tilda Swinton) entre os coadjuvantes. Uma combinação como nunca antes fora feita. Uma nova tendência? As opiniões se dividem.






link Cobertura completa sobre o Oscar 2008






“Não acho que seja uma novidade, pois Hollywood foi construída por estrangeiros, faz parte de sua história”, comentou Tilda, vencedora por Conduta de Risco. “E hoje, andando pelos corredores do teatro, você encontra premiados italianos, por exemplo. Não espalhem, mas estamos em todos os cantos.”






Para Day-Lewis, premiado por Sangue Negro, trata-se, de fato, de um fenômeno, mas ele ainda não sabe se localizado ou algo que vai permanecer. “Basta ver a lista dos finalistas nas principais categorias: havia atores americanos defendendo um trabalho excepcional. Assim, não sei se a premiação serve como indicação de uma tendência.”






Javier Bardem, que comemorou o Oscar por Onde os Fracos Não Têm Vez trocando um selinho com a mãe Pilar, credita a premiação pelo trabalho ao longo de sua carreira e não apenas pelo filme dirigido pelos irmãos Ethan e Joel Coen. “Acho que tive papéis melhores, mas aqui foi o fruto de um trabalho conjunto entre mim e os diretores. Não vejo a predominância de um estilo cultural, mas da fusão entre vários.”






Bardem contou que a construção de seu personagem aconteceu aos pedaços, em meio a uma troca de impressões com os irmãos Coen. “Tínhamos um excelente ponto de partida, o livro de Cormac McCarthy”, comentou Joel. “Assim, o primeiro objetivo era fazer jus ao romance, o que implicou a inclusão de temas sombrios.”






Seria essa preferência pela angústia e o suspense outro elemento comum a todos os filmes finalistas? “Talvez seja um desejo do momento”, arriscou Joel. “Sabe, é a primeira vez que me interesso por todos os longas que disputaram o Oscar da categoria. Há, em todos, uma discussão sobre o homem que me atrai pessoalmente.”






“O interesse está provavelmente na forma como esses filmes tratam de assuntos tão profundos”, arriscou Scott Rudin, produtor de Onde os Fracos. “Há uma discussão sobre o lado sombrio da alma humana, mas isso aparece na tela na forma de suspense clássico, aquele que faz prender a respiração.”






Discutir a face obscura do ser humano também valeu o Oscar de melhor filme estrangeiro ao austríaco Stefan Ruzowitzki, diretor de O Falsário. O filme mostra o dilema de prisioneiros de um campo de concentração durante a 2.ª Guerra Mundial: obrigados a confeccionar dinheiro falso que vai alimentar o nazismo, eles têm de escolher entre a manutenção do regime que os oprime ou a morte. “Como neto de simpatizantes do nazismo, senti a necessidade de contar essa história, que pertence não apenas à minha família, mas também à do país. Trata-se de um momento político e social que vai necessitar ainda de diversas revisões”, comentou diretor.






A política, aliás, passou timidamente pela cerimônia do Oscar, embora os Estados Unidos vivam a expectativa de novas eleições presidenciais. O apresentador Jon Stewart, por exemplo, fez uma rápida referência ao candidato democrata Barack Obama (lembrando da semelhança fonética de seu sobrenome com Osama).






Já Tom Hanks, quando apresentava os candidatos a melhor documentário de longa-metragem, ao ler em seu discurso a palavra ‘hope’ (esperança), que é a chave da campanha de Obama, disse: “Esperança, finalmente.” Com isso, entregou seu voto. Os efeitos da greve dos roteiristas e o cuidado de deixar o assunto para o próximo Oscar pouparam, ao menos uma vez, os políticos de serem o centro das brincadeiras.






http://txt.estado.com.br/editorias/2008/02/
26/cad-1.93.2.20080226.1.1.xml


Lula deixa que líderes no Congresso decidam se oposição terá cargos na CPI

Luiza Damé,
Adriana Vasconcelos,
Gerson Camarotti e
Cristiane Jungblut -







O Globo; O Globo Online








BRASÍLIA - Em reunião no Palácio do Planalto, na noite desta segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva repassou para os líderes da base aliada a decisão sobre a conveniência de ceder o cargo de presidente da CPI mista do Cartão Corporativo para fazer uma composição. A determinação de Lula foi repassada depois que houve impasse na reunião que contou com os líderes do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), que era favorável a um acordo com a oposição, na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS) e no Congresso, senadora Roseana Sarney (PMDB-MA), além do ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro. ( O governo deve ceder a presidência da CPI para a oposição? Vote! )






A articulação política do governo está dividida entre fechar um acordo com a oposição, e com isso criar apenas uma CPI, ou ir para o confronto, com o risco de ver funcionando uma segunda CPI, sendo esta última exclusiva no Senado. Enquanto o PT e o ministro José Múcio são contrários ao acordo que cederia para o PSDB a presidência da comissão mista, Jucá e Roseana são favoráveis ao entendimento para evitar uma nova CPI. Diante do impasse, Lula optou por uma negociação no Congresso.






- O presidente Lula definiu que os líderes no Congresso fizessem uma avaliação política sobre o que seria mais conveniente - explicou o líder Henrique Fontana.






No Planalto, havia o entendimento de que a oposição estava tentando fazer "chantagem" com o governo. A avaliação era de que ceder agora, deixaria o governo eternamente refém da pressão da oposição. O próprio presidente Lula avaliou que o governo daria demonstração de fraqueza se tentasse uma composição com o PSDB e o DEM. Jucá defende que será pior a criação de uma segunda CPI no Senado, onde o governo tem maioria frágil. Ele conseguiu adiar uma definição oficial do governo. Mas para Múcio, é preciso respeitar o regimento, que dá direito ao PMDB e ao PT de indicarem o presidente e relator da CPI, respectivamente.






" A base aliada tem direito regimental de indicar relator e presidente da CPI. Então, vamos adotar o regimento. O governo não tem que ceder para a oposição "

- A base aliada tem direito regimental de indicar relator e presidente da CPI. Então, vamos adotar o regimento. O governo não tem que ceder para a oposição - defendeu José Múcio.






Pela manhã, na reunião de coordenação política, o presidente Lula já havia sinalizado ser contrário a ceder cargos à oposição para o comando da CPI. O Planalto também rejeitou outra proposta da oposição, de ceder a presidência da CPI para o senador Jarbas Vasconcelos (PE), que apesar de ser do PMDB, tem uma linha de oposição ao governo . Múcio fez restrições à escolha do parlamentar para o comando da CPI.






- Tenho o maior respeito por ele, mas temos que respeitar o regimento que diz que a indicação é de um partido da base. O senador tem posições diferenciadas do seu partido. O senador tem posições diferenciadas do seu partido - afirmou o ministro.






Regimentalmente, os governistas têm o direito de indicar o presidente e o relator da comissão. O senador Neuto De Conto (SC), do PMDB, deve presidir os trabalhos, e o deputado Luiz Sérgio (RJ), do PT, foi indicado para relatar a CPI. A oposição, no entanto, insiste em ter um dos dois cargos de comando. Para forçar o governo a ceder, o PSDB protocolou uma outra CPI para apurar gastos com cartões corporativos, esta exclusivamente no Senado.






Jarbas na presidência da CPI pode dar em crise com PMDB do Senado







A disposição da oposição de patrocinar a indicação de Jarbas para a presidência da CPI do Cartão só dificulta a possibilidade de um acordo com o governo. Isso porque o gesto poderia soar como uma afronta ao PMDB do Senado, que teria direito à vaga por ser a maior bancada da Casa, na medida em que o ex-governador pernambucano sempre comandou a ala dissidente do partido desde que tomou posse. Mas a idéia lançanda no último fim de semana pelo líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), que chegou a sondar Jarbas, obteve o apoio da cúpula tucana e também do Democratas nesta segunda.






- Sem dúvida o senador Jarbas seria uma ótima escolha para a presidência da CPI. Por ser representante do PMDB teria a imparcialidade suficiente tanto para analisar dados deste governo, como do passado. Se é para investigar sério, ele seria o melhor nome - atestou o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE).

Relator indicado para CPI pede auditoria Deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) - Ailton de Freitas / O Globo






Luiz Sérgio defende que as investigações na CPI mista comecem por uma auditoria completa na prestação de contas e notas fiscais apresentadas por quem usou o cartão ou é detentor de conta B. Em entrevista ao jornal "O Globo", Luiz Sérgio diz que é preciso fazer uma radiografia do uso desses recursos, do número de cartões, de contas B de 1998 até agora.






Segundo ele, se a auditoria for insuficiente, a investigação caminhará para a quebra de sigilo das contas.






A reportagem mostra que, atualmente, no Poder Executivo, existem 11,5 mil cartões corporativos e mais de 20 mil contas do tipo B. Essas contas - sistema por meio de contas bancárias em nome do ordenador de despesas de cada órgão - deveriam ter sido substituídas gradativamente pelos cartões corporativos, criados em 2001. No ano passado, os gastos com contas B foram de R$ 99,5 milhões e com cartão, R$ 78 milhões.






- Hoje, o foco está na questão dos cartões, mas a grande parte dos gastos foi feita com as contas tipo B. E cada um que utiliza tem sua própria regulamentação, é uma situação não normatizada - disse o petista.





http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/02/25/lula
_deixa_que_lideres_no_congresso_decidam_se_
oposicao_tera_cargos_na_cpi-425943181.asp

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Comunista vence em Chipre

País da UE é o primeiro a ter presidente ‘vermelho’








Nicósia






O candidato comunista Demetris Christofias venceu ontem o segundo turno das eleições presidenciais em Chipre, derrotando seu rival conservador, Ioannis Kasulides. Com a vitória, Christofias - que defende a retomada da negociação com os turcos sobre a divisão de Chipre - converteu-se no primeiro presidente de orientação comunista a assumir a chefia de Estado de um país da União Européia.





De acordo com os resultados oficiais, Christofias, de 61 anos de idade, obteve 53,45% dos votos, enquanto que o ex-chanceler Kasulides obteve 46,5%. Seu rival aceitou a derrota.





Os partidários de Christofias saíram às ruas de Nicósia para celebrar a vitória. “Quero enviar uma mensagem de amizade aos turco-cipriotas, a mensagem de um combate comum para reunificar nossa pátria e administrar nossos assuntos sem intervenção estrangeira”, afirmou Christofias.





O presidente eleito já tinha reforçado sua condição de favorito ao receber o apoio do partido social-democrata Edek i del Diko, de centro-direita, do ex-presidente Tassos Papadoulos. “Deixo atrás de mim um país democrático no coração da Europa, mais forte do que nunca”, declarou ao votar o ex-presidente, de 74 anos, cujo mandato de cinco anos foi marcado pela entrada da ilha na UE e a adoção do euro em 1º de janeiro.





Cerca de 516 mil eleitores compareceram às urnas, entre eles, pela primeira vez, 400 turco-cipriotas que residem no sul da ilha. Chipre está dividida desde 1974 entre a República de Chipre, que controla a região sul do território, e a República Turca do Chipre, ocupada pela Turquia e reconhecida apenas por Ancara. Em 2004, greco-cipriotas rejeitaram um referendo sobre um plano de reunificação apresentado pela ONU, que foi aceito pelos turco-cipriotas.
REUTERS E AP



http://txt.estado.com.br/editorias/2008/

02/25/int-1.93.9.20080225.8.1.xml

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Fidel Castro deixa presidência de Cuba

Lider cubano anunciou hoje que renuncia ao governo do País

De: Agência Último Segundo



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Fidel Castro estava à frente do governo depois de 49 anos

O líder cubano Fidel Castro, de 81 anos, anunciou hoje que não aceitará os cargo de presidente do Conselho de Estado e comandante-em-chefe de Cuba, após quase 50 anos à frente do governo da ilha, e 19 meses de convalescença.




"Comunico que não aspirarei e nem aceitarei; repito, não aspirarei e nem aceitarei, os cargos de presidente do Conselho de Estado e comandante-em-chefe de Cuba", disse Castro, em mensagem publicada nesta terça-feira pelo diário oficial "Gramma".



"Desempenhei o honroso cargo de presidente ao longo de muitos anos. Em 15 de fevereiro de 1976, foi aprovada a Constituição Socialista por voto livre, direto e secreto de mais de 95% dos cidadãos com direito a voto", acrescenta a mensagem divulgada esta madrugada no site do jornal do comitê central do Partido Comunista cubano.



O anúncio foi realizado apenas cinco dias antes da nomeação, por parte do Parlamento cubano, de um novo Conselho de Estado, do qual Castro era até agora presidente.



"A primeira Assembléia Nacional foi constituída em 2 de dezembro desse ano (76), e elegeu o Conselho de Estado e sua Presidência.



Antes tinha exercido o cargo de primeiro-ministro durante quase 18 anos. Sempre dispus das prerrogativas necessárias para levar adiante a obra revolucionária com o apoio da imensa maioria do povo", afirma Castro.



Convalescente de uma doença intestinal que lhe obrigou a ceder provisoriamente seus cargos em julho de 2006 a seu irmão Raúl, Fidel Castro acrescenta que "sempre desejou cumprir o dever até o último sopro", mas que seu estado crítico de saúde lhe afastou do poder.



"Trairia minha consciência ocupar uma responsabilidade que requer mobilidade e entrega total quando não estou em condições físicas de oferecer isso", afirmou.



"O próprio Raúl, que adicionalmente ocupa o cargo de Ministro das Forças Armadas por méritos pessoais, e os demais companheiros da direção do Partido e do Estado, foram resistentes a considerar-me afastado de meus cargos, apesar de meu precário estado de saúde", acrescenta Castro.



"Era incômoda minha posição frente a um adversário que fez de tudo para se desfazer de mim, e em nada me agradava comprazê-lo", afirmou, em referência aos Estados Unidos.



www.tribunadonorte.com/?page=teste&id

_nots=34510&pagina=Mundo

Exército turco diz que 112 rebeldes morreram no norte d Iraque

Reuters/Brasil Online



ANKARA (Reuters) - Um general turco disse no domingo que o número de rebeldes do Partido dos Trabalhadores do Kurdistão (PKK) mortos durante uma ofensiva aérea e terrestre no norte do Iraque já chega a 112 pessoas.




Em um comunicado divulgado no domingo no site do Exército da Turquia, o general afirmou que 8 membros de seu pessoal e mais 33 rebeldes do PKK tinham morrido apenas no domingo.




O militar confirmou ainda que um helicóptero, que o PKK anunciou ter derrubado no sábado, realmente caiu, mas não confirmou as razões do incidente.



http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/02/24/exercito

sábado, 23 de fevereiro de 2008

EUA retiram funcionários da sua embaixada na Sérvia

BELGRADO - Um dia após ter o prédio de sua embaixada atacado por manifestantes, os EUA anunciaram ontem que retirarão todos os funcionários não-essenciais do país, além de suas famílias. Apesar da violência de anteontem, o clima em Belgrado era tranqüilo ontem. Policiais sérvios foram enviados para reforçar a segurança nas embaixadas.




No pior incidente desde domingo, quando Kosovo declarou sua independência, sérvios incendiaram a Embaixada dos EUA, além de atacar outras representações de países que reconheceram a separação da ex-província sérvia. “Não temos confiança de que as autoridades sérvias garantirão a segurança de nossos enviados”, afirmou o porta-voz da representação, Rian Harris.




Em meio à apresentação de uma reclamação formal dos EUA e o pedido da UE para que a Sérvia proteja as embaixadas em Belgrado, o governo sérvio condenou os violentos protestos de anteontem. “Condeno veementemente a violência, os saques e os incêndios. Não há desculpas para a violência”, disse o presidente sérvio, Boris Tadic, após convocar uma reunião de emergência de seu gabinete. Em meio à violência de anteontem, duas jovens sérvias aproveitaram a confusão para saquear lojas de luxo em Belgrado. Um câmera flagrou as duas e as seguiu durante a longa expedição de “compras”. O vídeo, postado no site You Tube, revoltou os sérvios, que acusaram as duas de desqualificar a importância dos protestos.




Ontem, manifestantes sérvios atacaram com pedras e garrafas guardas da ONU em uma ponte sobre o Rio Ibar, na cidade de Mitrovica, fronteira entre Sérvia e Kosovo. Eles protestavam contra a independência unilateral kosovoar, declarada no domingo passado. Não houve feridos. Cerca de cinco mil pessoas, em sua maioria jovens, se reuniram no lado sérvio da cidade, que é dividida pelo rio do lado kosovar. A área é um dos principais focos de violentos protestos. O protesto começou por volta das 12h44 (8h44 de Brasília) diante da praça da Universidade de Mitrovica. O horário coincide com a Resolução 1.244 do Conselho de Segurança da ONU, que, segundo Belgrado, estabelece Kosovo como parte da Sérvia. (AP e Folhapress)



www.correiodabahia.com.br/exterior/noticia.asp?codigo=148167

Presidente iraniano diz que relatório nuclear foi um "vitória"

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TEERÃ (Reuters) - O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse neste sábado que o relatório da ONU sobre o programa nuclear do Irã foi uma vitória sobre o ocidente, que acusa Teerã de buscar armas nucleares.




"(O presidente) parabenizou o líder e a nação iraniana pela vitória histórica de seu programa nuclear no maior confronto político com as potências dominadoras após a vitória da revolução Islâmica", reportou a rede de televisão estatal do Irã.




"A Agência Internacional de Energia Atômica disse em relatório que na sexta-feira que o Irã está mais transparente sobre seu programa nuclear mas não está fazendo o suficiente para limpar todas as suspeitas.




(Reportagem de Zahra Hosseinian




sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Colômbia diz conhecer local em que Farc mantêm reféns

O ministro de Defesa da Colômbia, Juan Manuel Santos, anunciou nesta quinta-feira ter conhecimento do local em que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia





Colômbia diz conhecer local em que Farc mantêm reféns
Foto: http://resistir.info/mur/imagens/farc_guerrilheira.jpg

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O ministro de Defesa da Colômbia, Juan Manuel Santos, anunciou nesta quinta-feira ter conhecimento do local em que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) mantêm os reféns que prometeram libertar após seis anos de seqüestro.










No início do mês, as Farc anunciaram a libertação dos ex-congressistas colombianos Gloria Polanco de Lozada, Luis Eladio Pérez e Orlando Beltrán.









De acordo com o ministro, os três ex-congressistas estariam em um acampamento instalado nas imediações do lugar em que foram libertadas as reféns Clara Rojas e Consuelo González de Perdomo, em janeiro.









Por meio de um comunicado, o ministro de Defesa colombiano disse ainda que é grave o estado de saúde do ex-congressista Luis Eduardo Gechem, um quarto refém que também poderia ser libertado pela guerrilha.











Segundo o comunicado, Gechem, seqüestrado há seis anos, estaria em um acampamento a 15 quilômetros de distância dos outros três reféns.









Esses ex-congressistas integram um grupo de 44 reféns que as Farc consideram passíveis de troca por guerrilheiros presos. No grupo também está incluída a ex-candidata à Presidência da Colômbia Ingrid Betancourt, seqüestrada há seis anos.








O governo colombiano disse estar disposto a facilitar a missão humanitária para o resgate dos reféns que as Farc prometeram libertar e pediu que a guerrilha acelere o processo.








Os familiares pediram ao governo de Álvaro Uribe que não realize nenhuma operação militar de resgate, temendo que a vida dos seqüestrados seja colocada em risco.









Chávez








Também nesta quinta-feira, o alto comissário para Paz da Presidência da Colômbia, Luis Carlos Restrepo, disse que as Farc decidiram realizar libertações unilaterais de seus reféns para fortalecer a imagem do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que foi afastado da mediação do acordo humanitário entre o grupo rebelde e o governo colombiano no ano passado.








"(As Farc) fazem para fortalecer a imagem do presidente Chávez como pessoa chave nas libertações de reféns", disse. "Ao mesmo tempo que tentam convocar ao seu redor um grupo de países que influam sobre o presidente (Álvaro) Uribe para que aceite novamente sua mediação", disse Restrepo em um artigo publicado em um jornal local.








Logo depois, em Caracas, o presidente Chávez, acusou as Forças Armadas da Colômbia de contribuir com a preparação de grupos paramilitares que estariam sendo "empurrados" para a fronteira venezuelana.








"Toda essa história de desmobilização (paramilitar) é uma grande farsa. Aumentou, isso sim, a presença paramilitar na nossa fronteira (...) com o apoio do governo da Colômbia e dos Estados Unidos", disse Chávez na noite desta quinta-feira, em uma reunião com organismos de segurança no palácio de governo.








Chávez reiterou que 19 paramilitares colombianos detidos no ano passado em Caracas tinham como objetivo assassiná-lo.









Colômbia diz conhecer local em que Farc mantêm reféns.







www.portalmaratimba.com/noticias/news.php?codnot=222246

Voto hispânico será fundamental para Hillary em prévias do Texas

Reuters/Brasil Online





Por Ed Stoddard




PHARR, EUA (Reuters) - Gloria Colmenares enfrentou momentos difíceis em sua vida e diz que é por esse motivo que vota em Hillary Clinton nas prévias democratas do Texas, marcadas para 4 de março.




"Eu sei que ela é rica, mas ela ainda continua a lutar pelos direitos do povo. E eu gostaria de ver um sistema público de saúde universal e de ver os idosos mais bem assistidos", disse a viúva Colmenares, 65, à Reuters, em sua modesta casa no bairro operário majoritariamente hispânico de Pharr, uma cidade da fronteira sul do Texas.




As esperanças de Hillary de recuperar-se na campanha para a vaga do Partido Democrata nas eleições presidenciais dos EUA dependem em grande parte de eleitores hispânicos como Colmenares optarem por ela ao invés de Barack Obama na votação de 4 de março.




Analistas dizem que a pré-candidata deve vencer no Texas e, no mesmo dia, em Ohio, mantendo vivas suas chances na disputa.




Assustados com a postura rígida adotada pelos republicanos e por políticas de combate à imigração ilegal, os latinos podem desempenhar um papel decisivo nas prévias democratas do Texas - e, até hoje, essa fatia do eleitorado tem preferido Hillary a Obama.




Esse apoio, no entanto, não pode mais ser visto como certo, já que Obama, vencedor nas últimas dez prévias, recebe cada vez mais suporte em bases de apoio tradicionalmente ligadas a Hillary, como as mulheres, os eleitores mais velhos e os hispânicos.




Obama encontra-se em um momento de ascensão e entrevistas realizadas com vários eleitores em potencial dessa região marcada pela presença de latinos mostraram que a geração mais jovem pende para o senador de Illinois, que é negro.




"Tenho amigos e parentes lá (no Iraque) e Obama vai acabar com a guerra", afirmou Jenissa Arrambide, 18, estudante da Universidade do Texas em Brownsville.




Segundo o Pew Hispanic Center, os latinos mais jovens votaram como seus pais nas primárias da "superterça", no dia 5 de fevereiro, favorecendo Hillary.




Em 16 Estados da "superterça" onde houve pesquisas de boca-de-urna, 63 por cento dos hispânicos ficaram ao lado de Hillary, disse Susan Minushkin, do Pew Hispanic Center.




"Mas isso foi no dia 5 de fevereiro e as coisas podem mudar até o dia 4 de março", afirmou.




Tanto Obama quanto Hillary tentam garantir que o maior número possível de latinos compareça às urnas.




"Os hispânicos têm aumentado sua participação no quesito comparecimento às urnas", disse Minushkin.




ECONOMIA E SAÚDE




Colmenares, que exerceu seu direito de votar dias antes da eleição, afirmou preocupar-se com as questões econômicas e com a falta de serviços de saúde na região, onde muitos hispânicos sentiram-se politicamente marginalizados no passado.




A maior parte das pessoas tem dito que a raça não é um fator determinante na escolha de seu candidato, apesar de haver especulações sobre a possibilidade de o eleitorado latino relutar em votar em um presidente negro.




Muitos eleitores também disseram aprovar o plano de saúde universal de Hillary. O plano de saúde defendido por Obama é semelhante e daria cobertura para quase todos os norte-americanos.




Em uma clínica de atendimento médico da região que oferece tratamento gratuito e subsidiado, cerca de 40 pessoas aguardavam pacientemente em uma fila, o que chama atenção para a importância do assunto entre essa população.




"Estamos familiarizados com os Clinton e com suas propostas. Em particular a respeito da saúde, que é algo muito importante", afirmou Juan Hinojosa, senador na câmara estadual do Texas.



http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/02/22/
voto_hispanico_sera_fundamental_para_hillary
_em_previas_do_texas-425778502.as

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Estado é o 9º do país em cheques em fundos

O Rio Grande do Norte é o nono estado do país em número de cheques sem fundo, segundo ranking divulgado pela Serasa. De janeiro a novembro de 2007, 39,6 de cada mil documentos compensados no estado foram devolvidos. O RN é quinto colocado do Nordeste, região considerada o segundo lugar em cheques devolvidos. No país, o volume de cheques devolvidos em cada mil pela falta de fundos aumentou 1,6% em janeiro deste ano comparado com o mês anterior. Um crescimento 1,1% também é verificado com relação ao mesmo período de 2007.




Em janeiro de 2008, foram compensados mais de 128 milhões de cheques em todo o país, dos quais 2,4 milhões foram devolvidos duas vezes por falta de fundos. No mesmo período do ano passado, foram mais de 141 milhões de documentos compensados contra 2,6 milhões devolvidos. Na comparação entre o primeiro mês deste ano e o primeiro de 2007, verifica-se uma redução de 10,5% na quantidade de compensados; entre os devolvidos a queda foi de 8,6%.




Comprometimento




Mesmo assim, houve um aumento de 4,5% de janeiro de 2008 para dezembro de 2007. Em dezembro, foram processados mais de 122 milhões de cheques em todo o Brasil.




Segundo análise da Serasa, a elevação do número de cheques sem fundos no início do ano é atribuída ao maior comprometimento do orçamento das famílias com o pagamento de despesas sazonais neste início de ano. Além do pagamento de obrigações de janeiro como IPVA, IPTU e material escolar, os consumidores acumuluaram prestações de compras a prazo, financiamentos e crédito consignado. O aumento no preço dos alimentos que vem sendo observado no segundo semestre de 2007, também afetou na renda disponível da população.




http://diariodenatal.dnonline.com.br/site/
materia.php?idsec=5&idmat=168197

Braskem produzirá aditivo ‘verde’ em Camaçari

Investimento de R$95,5 milhões prevê substituição do petróleo pelo álcool como matéria-prima






Graciela Alvarez





SÃO PAULO – O Comitê Administrativo da Braskem aprovou, na última segunda-feira, o investimento de R$95,5 milhões no Pólo Industrial de Camaçari para converter a atual produção de MTBE (aditivo da gasolina), em ETBE, um produto ambientalmente mais correto, pois usa etanol proveniente de cana-de-açúcar em sua preparação. A confirmação do investimento foi feita ontem, pelo presidente da companhia, José Carlos Grubisich, em coletiva à imprensa, em São Paulo. Segundo ele, o recurso já está garantido e a previsão é de que o produto esteja no mercado a partir de 2009.




“Esta iniciativa vai aumentar a competitividade do Pólo de Camaçari, além de gerar uma série de impactos indiretos na região, incluindo novos empregos na fase de produção”, afirma o presidente, complementando que a conversão do processo produtivo nas duas unidades de MTBE da Braskem de Camaçari exige uma série de modernizações e atualizações tecnológicas, que devem começar o mais rápido possível. Os principais mercados para o ETBE produzido pela Braskem já foram pré-definidos como os países da Europa e o Japão, que elegeram o produto como o biocombustível que vai elevar a octanagem da sua gasolina.





O processo de inovação tecnológica para a converção de MTBE para ETBE, que resulta em uma redução de 76% de emissão de dióxido de carbono, já foi finalizado pela Braskem nas unidades da Copesul – indústria de primeira geração do Pólo Petroquímico do Sul (localizado em Triunfo, no Rio Grande do Sul) –, que acaba de exportar sua primeira carga de cinco mil toneladas de ETBE para o Japão. “Após finalizarmos a conversão, as novas plantas da Bahia terão capacidade para 160 mil toneladas por ano ano de ETBE, elevando a capacidade da Braskem desse produto para cerca de 300 mil toneladas por ano”, garante Grubisich.

***

PVC: Bahia perde ampliação




SÃO PAULO - Fundado há 30 anos, o Pólo Petroquímico de Camaçari enfrenta uma série de desafios. Além do alto custo da matéria-prima (nafta e gás natural), as plantas baianas estão defasadas e a infra-estrutura deteriorada, segundo especialistas do setor petroquímico na Bahia. Diante desta realidade, a Braskem anunciou ontem ter optado por Alagoas para investir na expansão da produção de PVC, operação prevista para o início de 2010, com elevação da capacidade para 200 mil toneladas por ano. “Se o mercado de PVC continuar crescendo, em 2012 a planta de Alagoas vai ficar pequena. Daí teremos que expandir para Camaçari”, desconversa Grubisich, justificando que Alagoas possui uma maior capacidade de ampliação. Segundo ele, ainda não foi definido o valor que será aplicado na ampliação da planta em Alagoas.





Segundo ele, a Braskem já investiu, no mínimo, cerca de R$1,5 bilhão na unidade baiana. “Se verificarmos os investimentos dos anos anteriores, vamos perceber que cerca de 40% do montante que investimos foi destinado para Camaçari”, calcula, complementando que o Conselho de Administração da empresa vai decidir, dentro de no máximo dois meses, se instala na Bahia ou no Rio Grande do Sul a unidade que produzirá resinas a partir do álcool de cana-de-açúcar. Sem revelar detalhes, inclusive sobre os investimentos, ele afirma apenas que a intenção é iniciar a produção com 200 toneladas/ano.

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Lucro líquido do grupo aumentou 70%




SÃO PAULO – A Baskem alcançou um lucro líquido antes dos minoritários de R$1 bilhão em 2007, representando um crescimento de 70% em relação a 2006. O resultado foi apresentado ontem, pelo presidente da companhia, José Carlos Grubisich. “O ano passado foi um ano de grandes avanços para a Braskem, tanto na área estratégica quanto na área econômica”, comemora. Ele acredita que a aquisição dos ativos petroquímicos do Grupo Ipiranga em parceria com a Petrobras, anunciada em março de 2007, foi um dos fatores decisivos no processo de consolidação do setor no país e representou uma evolução expressiva no porte e no nível de competitividade da Braskem.




Com a integração e consolidação desses ativos, a Braskem, que no final de 2007 recebeu o título de maior grupo petroquímico brasileiro e terceiro maior do continente em volume de produção, ampliou sua vantagem sobre os concorrentes em capacidade produtiva e dimensão empresarial, passando a contar com capacidade para processar 2,5 milhões de toneladas por ano de eteno e 3,3 milhões de toneladas/ano de resinas, tornando-se a terceira maior produtora de resinas das Américas. Do ponto de vista operacional, a companhia atingiu seu recorde histórico de produção de resina, com 2,8 milhões de toneladas.




Exportações - O desempenho do comécio exterior da Braskem foi um dos destaques da empresa em 2007, atingindo R$2,3 bilhões (24% da receita líquida total), comparada a US$2,1 bilhões em 2006. De acordo com Grubisich, esse crescimento de 12%, em dólares, deve-se basicamente aos melhores preços de resinas. O EBITDA consolidado foi de R$3,2 bilhões, um incremento de 5% sobre o EBITDA de R$3 bilhões registrados no ano anterior. “Esse crescimento no EBITDA reflete na capacidade de melhorar a competitividade, mesmo em período onde as matérias-primas (nafta e petróleo) estão tão caras”, diz ele.




Quanto aos investimentos programados para 2008, o presidente afirma que devem atingir R$1,3 bilhão, o mesmo montante de 2007, sobretudo em projetos de expansão e mellhoria em todas as 18 plantas industriais distribuídas pelo Brasil. Este valor inclue as paradas programadas para manutenção na Copesul (em abril) e em Camaçari (em maio). Entre os novos projetos da Braskem, ele destacou três que incluem expansões adicionais de capacidade de plantas já existentes: expansões de polietileno (PE) e polipropileno (PP) em estudo no Complexo de Triunfo; expansão de capacidade de PVC entre 150 e 200 mil toneladas, no Pólo de Alagoas, em 2010; e uma nova planta de PP, em Camacari, para 2012, que terá uma capacidade de 300 mil toneladas do produto.




A repórter viajou para a coletiva a convite da Braskem



www.correiodabahia.com.br/economia/noticia.asp?codigo=148039


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Após eleições, ditador paquistanês diz que não irá renunciar

da Folha Online




O ditador do Paquistão Pervez Musharraf disse que não está pronto para renunciar apesar da derrota nas eleições parlamentares da última segunda-feira (17).




Os partidos que apóiam Musharraf foram derrotados nas eleições legislativas de segunda-feira, o que poderá levar a uma mudança política na única potência militar nuclear muçulmana em favor de uma coalizão de oposição.




O partido da ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, que morreu assassinada em dezembro, o Partido Popular do Paquistão (PPP) conseguiu a maioria das cadeiras do Congresso Nacional, enquanto aliados de Musharraf, ex chefe do Exército que promoveu um golpe de Estado em 1999, sofreram derrotas significativas.




O PPP, porém, precisa fazer coligações e a base governista pretende persuadir o partido a fazer a coalizão com a Liga Muçulmana do Paquistão - Q (PML-Q), pró-Musharraf, e assim garantir a liderança do ditador.




Em entrevista ao jornal americano "Wall Street Journal" publicada nesta quarta-feira, Musharraf disse: "Nós temos de seguir em frente no caminho de um governo estável e democrático no Paquistão". Ele declarou que ainda é cedo para dizer quem pode se tornar o primeiro-ministro do país, que deve ser escolhido pelo parlamento recém-eleito.




Sobre Nawaz Sharif, premiê deposto por ele no golpe de Estado de 1999, o ditador afirmou que o governo "é feito" entre presidente e primeiro-ministro. Mas "o mandato do presidente não é para dividir o poder com o premiê", declarou.




Para ele, a disputa acontece quando o primeiro-ministro e o presidente "tentam se livrar" um do outro. "Eu espero que nós evitemos esse tipo de disputa", completou.




Desde que retornou do exílio na Arábia Saudita, em novembro passado, Sharif diz que sua missão é tirar Musharraf do poder. Seu partido --a Liga Muçulmana do Paquistão - N (PQL-N)-- conseguiu o segundo maior número de cadeiras nas últimas eleições.




Com Reuters



www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u374089.shtml

Roubo de dados da Petrobrás foi espionagem industrial, diz a PF

Delegado diz que ladrões deixaram outros equipamentos no local, o que levou a excluir caso de crime comum






Nicola Pamplona




A Polícia Federal (PF) descartou ontem a hipótese de crime comum no furto de dados sigilosos da Petrobrás, que estavam em computadores e discos rígidos da empresa norte-americana Halliburton. Segundo o superintendente da PF no Rio, Valdinho Jacinto Caetano, os ladrões deixaram outros computadores no local, o que reforça a tese de espionagem industrial.




'Havia basicamente material de escritório e alguns laptops (no contêiner). E se privilegiou o roubo desses (laptops), o que nos leva a descartar a hipótese de roubo comum. Até porque, em roubo comum, se leva o computador inteiro para uso posterior, e não o HD (disco rígido)', argumentou Caetano. Os dois HDs levados foram retirados de computadores que também estavam no contêiner.



Segundo Caetano, um dos trabalhos dos investigadores será apurar quem teria interesse nas informações. 'O que se pode tirar é que alguém tinha interesse em informações e supunha o que tinha ali', comentou.




A polícia ainda não conhece o conteúdo dos dados furtados. Em depoimento no dia seguinte à descoberta do furto, o gerente de Proteção Empresarial da Petrobrás, Luiz Lima Blanc, disse apenas que os equipamentos saíram de uma plataforma de perfuração da Bacia de Santos.




No mercado, suspeita-se que havia dados referentes à descoberta gigante de gás de Júpiter, anunciada no dia 21 de janeiro. A plataforma que descobriu Júpiter concluiu os trabalhos no dia 18, mesmo dia em que a carga deixou a Bacia de Santos.




Os investigadores já tomaram depoimento de nove envolvidos no transporte da carga e esperam ouvir mais 15 nas próximas semanas.



REINCIDENTE




O delegado revelou que há cerca de um ano a Petrobrás foi vítima de ação semelhante e criticou o sistema de segurança da estatal. A empresa mantém a política de não se manifestar a respeito do caso.




'O sistema de segurança para esse material era bastante falho. Não havia controle específico, não havia anteparos suficientes e muita gente tinha acesso a esse tipo de informação', comentou. 'Para um escritório simples, a segurança estava adequada, mas, quando se coloca aí uma informação privilegiada, se torna inadequada.'




Além disso, há informações de que a Petrobrás usa cadeados com chave padrão nas operações desse tipo, para evitar que o trabalho seja prejudicado caso algum funcionário esqueça a chave. 'Parece que havia falha nos cadeados', disse o delegado.




Segundo o superintendente, no furto de um ano atrás os dados não tinham a relevância dos furtados agora e, por isso, o caso não foi levado à PF. A revelação foi feita no depoimento de Blanc. Há também denúncias da Associação de Engenheiros da Petrobrás (Aepet) de furtos de notebooks de funcionários da estatal em Macaé, mas a polícia local diz que assaltos a residências, com furto de equipamentos eletrônicos, são comuns na cidade.




A perícia no contêiner violado ocorreu, segundo o delegado, no dia 2 de fevereiro e foi prejudicada pelos funcionários da Halliburton. Talvez por desconhecimento de normais de perícia, disse Caetano, eles mexeram nos equipamentos restantes, desconfigurando a cena do crime. Mesmo assim, a existência de outros computadores no local definiu a linha de investigações em torno da hipótese de espionagem.




COLABOROU MARCELO AULER



www.estado.com.br/editorias/2008/02/20/eco-1.93.4.20080220.39.1.xml

Cacciola vai contestar príncipe de Mônaco

O Globo Online





MÔNACO - Às vésperas da decisão final do Tribunal de Apelações de Mônaco, Salvatore Cacciola - o dono do falido banco Marka, acusado de um rombo de R$ 1,5 bilhão nos cofres públicos - instruiu seus advogados: vai contestar até um ato do príncipe Albert II, a quem cabe a última palavra sobre sua extradição, informa reportagem do jornal O Globo desta quarta-feira.




Se isso acontecer, o ex-banqueiro vai entrar para a História do principado. Ninguém nunca tentou isso antes. A Constituição abre a possibilidade de se contestar um ato administrativo junto ao Supremo Tribunal, que é a instância máxima, composta por cinco juristas, todos franceses e professores universitários. Eles se reúnem algumas vezes por ano. Como a decisão do príncipe sobre a extradição é um ato administrativo, os advogados viram aí uma brecha.




- Cacciola já me indicou que quer acionar esse procedimento. Então, vamos pedir para que se suspenda a extradição até que o Supremo decida - disse o advogado de Mônaco do ex-banqueiro, Frank Michel, que admite que seu caso "é difícil", pela "pressão do governo brasileiro", informa a reportagem do jornal. ( Leia a íntegra no Globo Digital exclusivo para assinantes ).




O tribunal de Mônaco encerrou ontem as audiências do caso e deverá anunciar sua decisão nos próximos dias. O prazo pode levar até 10 dias. Tecnicamente, o que o tribunal anunciará é uma "recomendação": quem bate o martelo é o príncipe. Ao planejarem um recurso contra a decisão do príncipe, os advogados de Cacciola tentam, na realidade, ganhar tempo. Um recurso no Supremo Tribunal, como disse o advogado de Cacciola, levaria "vários meses" para ser decidido. Cada dia que Cacciola permanece na prisão em Mônaco será descontado de sua pena do Brasil.




Durante a audiência, o ex-banqueiro, preso em Mônaco desde 15 de setembro passado, declarou aos juízes da Corte de Apelações do principado, que o pedido de extradição o "arruinou moralmente e financeiramente", segundo afirmou à BBC Brasil Frank Michel, advogado de Cacciola em Mônaco.



Depois da audiência, segundo nota do Ministério da Justiça, o secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, que se encontra no principado representando o governo brasileiro, disse que está confiante de que a extradição será concedida.




- Se a Corte realmente conceder a extradição, será uma vitória da Justiça, do Estado brasileiro. E, mais que tudo isso, será um duro golpe na impunidade - afirmou.



http://oglobo.globo.com/economia/mat/2008/02/19/cacciola
_vai_contestar_principe_de_monaco-425735907.asp

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Cristovam defende gestão do reitor da UnB no Senado

ANGELA PINHO


JOHANNA NUBLAT


da Folha de S.Paulo, em Brasília




Reitor da UnB (Universidade de Brasília) entre 1985 e 1989, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) disse ontem em discurso que o atual ocupante do posto, Timothy Mulholland, fazia "uma das melhores administrações que a universidade vinha tendo" antes da crise detonada com a divulgação de que seu apartamento foi equipado com móveis e objetos de luxo.




Ele disse que "não houve ato ilegal" de Mulholland, mas "um grande equívoco nas prioridades" ao alocar dinheiro na reforma do apartamento do reitor --ela custou R$ 470 mil, segundo o Ministério Público do Distrito Federal, ou R$ 350 mil, de acordo com o reitor.




"É uma pena que uma administração que vinha de maneira tão dinâmica e orientada do ponto de vista das prioridades acadêmicas, de repente, por um equívoco, um grave equívoco de prioridades, entre numa situação em que ninguém consegue ver as boas coisas", afirmou, após citar o sistema de cotas para negros e o aumento de vagas, entre outros.




Cristovam comparou a situação de Mulholland a outros períodos históricos. " É o mesmo que dizer que os militares no Brasil não fizeram nada. Fizeram. É o mesmo que dizer que Collor, porque saiu daquele jeito, não fez nada." Cristovam disse à Folha que não defende o afastamento do reitor.




Alunos da UnB têm posição diferente. Amanhã, o Diretório Central dos Estudantes vai apresentar representação contra o reitor no Ministério Público Federal. Eles pedem seu afastamento temporário até que se apurem as responsabilidades no caso. Uma assembléia de docentes decidirá amanhã a posição da categoria em relação ao afastamento do reitor.





/www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u373724.shtml

Loteria é lançada em Brasília

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu ontem os dirigentes dos principais clubes de futebol do país para o lançamento da Timemania, loteria da Caixa Econômica Federal criada para pagar, com dinheiro dos apostadores, as dívidas do setor com a Receita Federal, a Previdência e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Durante a solenidade, no Palácio do Planalto, Lula não fez discursos. Pelé esteve presente, assim como o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Ao descer a escada do terceiro andar do Planalto, onde fica o gabinete de trabalho, para o segundo, local da solenidade, Lula se recusou a comentar a nova loteria com os jornalistas.




Ao ser questionado se a Timemania era um prêmio do governo a clubes com administrações fracassadas e cartolas corruptos, o presidente preferiu não responder. O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, que falou em nome dos clubes, rasgou elogios ao presidente Lula. Para o cartola, os brasileiros serão gratos no futuro ao governo por criar a Timemania. “É uma idéia absolutamente criativa”, disse. “Isto é um saneamento do esporte mais popular deste país”.





Bebeto de Freitas, presidente do Botafogo, avaliou que a nova loteria permitirá aos clubes aumentar os investimentos em esportes olímpicos. Ele disse que a dívida do clube carioca, orçada hoje em mais de R$100 milhões, seria “impagável”. “A Timemania é uma solução inteligente que não opera com recursos públicos”, afirmou o dirigente.




O futebol baiano foi representado na solenidade pelo presidente da FBF, Ednaldo Rodrigues, que viajou a convite de Ricardo Teixeira. Também esteve presente Weslen Moreira, coordenador de esportes da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esportes (Setre), que representou o governo do estado, a convite do ministro do Esporte, Orlando Silva.




Como funciona - Pelas regras da loteria, o apostador escolherá dez números e um time entre 80 que estão no volante. Com aposta no valor de R$2, quem acertar sete números ganha o prêmio principal. O globo do sorteio ainda será rodado para apontar o clube do coração da semana. O apostador que escolher o clube sorteado recebe de volta o dinheiro da aposta. A Caixa estima que a loteria vai arrecadar R$520 milhões no primeiro ano de apostas. Desse total, R$239 milhões (46%) serão repassados para o pagamento dos prêmios aos aposentadores, e outros R$114 milhões (22%) para o pagamento das dívidas de 98 clubes com a União. A estratégia da Caixa é sensibilizar o torcedor tradicional, especialmente das classes de renda mais baixas, que preencherá no volante um coração para identificar seu time preferido.




A loteria também repassará recursos para o Ministério do Esporte (3%), o Fundo Nacional de Saúde (3%), o Fundo Penitenciário Nacional (3%), o Comitê Olímpico e o Comitê Paraolímpico Brasileiro (2%) e para a Seguridade Social (1%). Outros 20% serão usados na operação do jogo.







www.correiodabahia.com.br/esportes/noticia.asp?codigo=147879

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