quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Ataques de Israel matam nove militantes do Hamas em Gaza

Braço armado do grupo radical assume 'toda a responsabilidade' por atentado suicida em Dimona


AP e Efe



As forças israelenses mataram ontem nove militantes do Hamas na Faixa de Gaza e o braço armado do grupo radical islâmico, Brigadas Izedine al-Qassam, emitiu um comunicado assumindo o atentado suicida de terça-feira na cidade israelense de Dimona.


Sete dos militantes do Hamas morreram em um ataque aéreo contra um complexo de segurança no sul de Gaza e outros dois membros do grupo foram mortos a tiros por soldados israelenses perto da fronteira com o Egito. Outro ataque aéreo israelense no norte de Gaza feriu três civis palestinos.


Uma barragem de foguetes foi lançada ontem de Gaza contra a cidade israelense de Sderot, ferindo seriamente uma mulher.


No comunicado, as Brigadas al-Qassam assumem a 'total responsabilidade' pelo atentado em Dimona, que deixou 1 morto e 11 feridos. Outro suicida foi morto pela polícia antes que detonasse os explosivos.


O Hamas - que tomou o controle da Faixa de Gaza em junho, após expulsar as forças ligadas ao presidente palestino, Mahmud Abbas - identificou os suicidas como Mohammed el-Herbawi e Shadi Zghayer, ambos moradores de Hebron, na Cisjordânia. Os dois já havia sido presos por Israel.


A princípio, as forças de segurança israelenses acreditaram que os suicidas teriam cruzado do Egito para Israel, aproveitando-se das passagens abertas pelo Hamas na fronteira entre Gaza e o Egito. Horas após o atentado, uma facção das Brigadas Mártires de Al-Aqsa (ligadas ao partido Fatah de Abbas) havia assumido a autoria do ataque e divulgado um vídeo de outros dois suicidas, dizendo que eles eram de Gaza. Mas nenhum deles se parecia com o homem-bomba morto pela polícia de Israel. As autoridades israelenses temem que, pelo fato de vários grupos terem assumido o atentado, haja novos suicidas a caminho.


Ainda ontem, o Egito pediu ao Hamas que permita à Autoridade Palestina controlar a fronteira egípcia com Gaza e advertiu que está perdendo a paciência.



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