Agencia Estado
O clima entre policiais militares, guardas municipais, ambulantes legalizados e ambulantes sem os termos de permissão de uso, ou seja, os irregulares, era tenso às 4h30 desta madrugada nas principais ruas do Brás, região centro-leste da capital paulista.
As autoridades, que realizam a chamada "Operação Oriente" acompanhavam de perto uma manifestação dos marreteiros, que, impedidos de trabalhar, tentam convencer os legalizados a fechar um bolsão criado pela Prefeitura. Desde as 3h, cerca de mil ambulantes, entre os mais de 2.600 que não podem trabalhar na região, fazem um protesto batendo latas, acendendo tochas e expondo faixas reivindicando da Prefeitura a criação de mais um bolsão, igual ao chamado Shopping Popular, feito para 3.300 ambulantes legalizados, mas já completamente lotado.
Como alternativa, reivindicam a distribuição dos Termos de Permissão de Uso para que os considerados ilegais possam atuar fora do bolsão existente. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, caso haja necessidade, poderá haver reforço da Cavalaria, do Canil, do Grupamento Aéreo e da ROTA, com emprego de grande efetivo policial pelo período de tempo que for necessário para cumprir a "Oriente".
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