Cidades/JC
O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) informou, na tarde dessa segunda-feira (06), que só defende a proposta do governo do Estado durante assembléia-geral, realizada nesta terça-feira (07) à noite, no Teatro Valdemar de Oliveira, na Praça Oswaldo Cruz, na Boa Vista, se o salário-base oferecido for de R$ 2 mil e a gratificação de 1.000. Pelos discursos do governo e dos dirigentes sindicais, o impasse na Saúde deve continuar e o número de pedidos de demissão aumentar. O governo do Estado já sinalizou que não há mais como avançar e os médicos deixaram claro que não podem mais recuar.
Durante o fim de semana, em reunião no Palácio do Campo das Princesas, com a intermediação do presidente em Pernambuco da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), Jayme Asfora, os médicos reduziram a proposta de reajuste de R$ 2.080 para R$ 2 mil (salário-base) e de gratificação para plantonistas de R$ 1.150 para R$ 1 mil.
No entanto, ontem, a Secretaria de Administração informou que só pode chegar até R$ 1.800 e mais R$ 1.150 de gratificação. Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria de Administração declarou ainda que a proposta oficial é a de R$ 1.647 de salário-base e R$ 1.150 de gratificação.
O governador Eduardo Campos encaminhou, na sexta-feira passada, à Assembléia Legislativa, o projeto de lei que reajusta o salário dos médicos em 7%, aumentando-o para R$ 1.647.
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