O director-geral da Guarda Civil espanhola afirmou que o uso de um carro com matrícula portuguesa pelos responsáveis pelo atentado de hoje no País Basco «parece confirmar que a ETA pode ter algum tipo de infra-estrutura em Portugal».
Joan Mesquida falava à imprensa depois de uma visita ao quartel de Durango, na província basca de Biscaia, alvo esta madrugada de um atentado com um carro armadilhado que causou dois feridos ligeiros.
Mesquida disse que os responsáveis pelo atentado roubaram há dois dias a furgoneta usada no atentado, deixando-a estacionada junto ao quartel, antes de fugirem num carro com matrícula portuguesa que fizeram explodir, menos de uma hora depois, na localidade vizinha de Amorebieta.
Para Mesquida, o uso de um carro com matrícula portuguesa, «parece confirmar que a ETA pode ter algum tipo de infra-estrutura em Portugal».
O director-geral da Guarda Civil explicou aos jornalistas que a possibilidade da ETA ter uma infra-estrutura em Portugal «é uma hipótese que tem vindo a ser analisada», em particular depois da descoberta, em Junho, de um veículo com matrícula portuguesa com 100 quilos de explosivos em Ayamonte, próximo da fronteira com Portugal.
Adiantou ainda que o carro armadilhado usado em Durango tinha entre 80 e 100 quilos de explosivo e que as duas viaturas, tanto a do atentado como a da fuga, estão já a ser analisadas.
Desconhece-se, para já, mais pormenores sobre o veículo com matrícula portuguesa, com alguma imprensa espanhola a afirmar que a placa é falsa, informação ainda não confirmada oficialmente.
Diário Digital / Lusa
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