“Todo poderoso” voltou

CINEMA

O personagem é o mesmo filme anterior, mas agora ele foi eleito para o Congresso dos EUA. Deus o visita e a trama começa a partir daí

ADRIANA NASCIMENTODa Reportagem

O diretor Tom Shadyac, após trabalhar com Jim Carrey em “Todo Poderoso” (2003), O Mentiroso (1997) e Ace Ventura - Um Detetive Diferente (1994) continua na linha comédia em seu novo trabalho, que chega às telas brasileiras esta semana. Trata-se de “A volta do Todo Poderoso”, comédia que continua o filme “Todo Poderoso”. Em “A volta...”, Shadyac a estória se passa em torno da personagem de Steve Carrell (“Pequena Miss Sunshine”, “O virgem de 40 anos”), o apresentador de TV Evan Baxter, que tem a língua enrolada por Jim Carrey no primeiro filme. O papel de Todo Poderoso continua sendo feito magistralmente por Morgan Freeman (“Batman Begins” e “Guerra dos Mundos”). O elenco tem ainda Lauren Graham (“Minha mãe quer que eu case” e Operação babá”).

Em maio de 2004 os produtores de "Todo Poderoso", empolgados com o sucesso do filme, logo anunciaram uma continuação, que seria protagonizada por Carell. O personagem é o mesmo, mas agora ele foi eleito para o Congresso dos EUA. Deus o visita e a trama começa a partir daí. Segundo o próprio ator, uma vez dotado dos poderes divinos, Evan teria que passar pela missão de construir uma nova arca antes de um novo dilúvio programado pelos céus. Graham é a esposa do personagem de Carell, que abandonou o jornalismo para ter uma carreira na política. John Goodman (“Que Mulher É Essa?”) fica com o papel de um congressista que aceita Evan em sua ala.

Embora o filme esteja estreando hoje ele vai de carona no sucesso de “Todo Poderoso” e está indicado ao MTV Movie Awards na categoria “Melhor filme que você ainda não viu”.

Ação – Saindo da comédia e indo para a ação vem a também continuação “Duro de matar 4.0”. Com Bruce Willis, Timothy Olyphant, Maggie Q e Justin Long ("Com a Bola Toda"), que pré-estreou no último final de semana. Neste filme o detetive John McClane (Willis) está de volta para enfrentar uma nova espécie de terrorismo. O filme se passa no mundo digital de hoje em que a infra-estrutura computadorizada que controla todas as comunicações, transportes e energia dos EUA é levada a um apagão devastador. A mente por trás do atentado tinha tudo calculado detalhadamente. Porém não contava com McClane, um policial da velha-guarda que sabe uma coisinha ou outra sobre como acabar com planos terroristas. A direção é de Len Wiseman (de "Anjos da Noite - Underworld").

Segundo o diretor Wiseman, este filme é mais épico que os anteriores, com a ameaça envolvendo o país inteiro. Sobre o vilão, Wiseman disse que é um personagem high tech, mas McClane vai enfrentá-lo com métodos que não precisam de muita tecnologia. “Uma briga de socos ainda resolve vários problemas”, acrescentou o diretor. Confira na página dois deste caderno a programação completa dos cinemas de Cuiabá.