da Folha Online
As Bolsas européias fecharam em baixa nesta quinta-feira, com os rumores de que as pressões inflacionárias possam impedir o BCE (Banco Central Europeu) e o Banco da Inglaterra (BC britânico) de cortar suas taxas de juros nos próximos meses.
A Bolsa de Londres caiu 0,80%, indo para 6.222,70 pontos; a Bolsa de Paris caiu 0,64%, fechando com 5.400,43 pontos; a Bolsa de Frankfurt teve perda de 0,89%, indo para 7.713,09 pontos; a Bolsa de Amsterdã caiu 1,55%, para 484,10 pontos; a Bolsa de Milão fechou em baixa de 0,44%, com 28 mil pontos; e a Bolsa de Madri --a exceção do dia--, teve ganho de 0,14%, fechando com 1.577,14 pontos.
O BCE manteve sua taxa de juros em 4% e o Banco da Inglaterra, em 5,5%. Segundo analistas, as preocupações em ambas as instituições com a inflação superaram as pressões para um corte de juros, a fim de impedir um desaquecimento acentuado das economias do Reino Unido e dos países-membros da zona do euro.
Investidores e analistas temem que, com a manutenção das taxas nos atuais patamares, os gastos dos consumidores na Europa possa perder força, provocando uma desaceleração na economia. O efeito da atual crise de crédito, que vinha se mantendo no setor financeiro, vem aos poucos agindo sobre a economia, segundo analistas; sinais desse desenvolvimento da crise são a criação de apenas 18 mil empregos nos EUA no mês passado (contra uma expectativa de 70 mil) e as fracas vendas no varejo nos EUA em dezembro.
Entre as empresas, as ações dos setores químico, metalúrgico e de engenharia foram as que mais caíram. Os destaques foram os papéis da Basf (-4,3%), da ArcelorMittal (-2,8%) e da companhia de engenharia ABB (-2,9%). Também tiveram baixa as ações da francesa Total (-1,7%) e do conglomerado de energia norueguês StatoilHydro (-3,2%).
do site:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u362105.shtml
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