sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

IPCA pode desacelerar para 0,5% ao mês no 1º tri

SÃO PAULO, 11 de janeiro de 2008 - A inflação oficial brasileira medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve cresce 0,5% ao mês em média no primeiro trimestre deste ano, segundo estimativa dos economistas da LCA Consultores.







SÃO PAULO, 11 de janeiro de 2008 - A inflação oficial brasileira medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve cresce 0,5% ao mês em média no primeiro trimestre deste ano, segundo estimativa dos economistas da LCA Consultores. "Essa projeção contempla uma diluição de parte dos focos de pressão presentes no quarto trimestre de 2007, que tende a ser parcialmente contrabalançada por outros focos de pressão sazonal (como o aumento de mensalidades escolares)", analisam.




Os profissionais da LCA prevêem um aumento menor nos preços dos alimentos neste ano, ao contrário do que o ocorreu em 2007 quando os alimentos foram os principais vilões da inflação, tendo acumulado alta de 10% no ano passado. De acordo com avaliação dos economistas, excluindo esse grupo de produtos, o IPCA desacelerou de 3,69% para 2,83% em 2007.




"A curva que projetamos para o IPCA no curto prazo pressupõe que os focos recentes de pressão - sobretudo a alta dos alimentos - tenderão a perder força gradativamente ao longo dos próximos meses". Diante disso, a consultoria mantém a projeção de uma alta de 4% no IPCA em 2008, ou seja, dentro da meta de inflação anunciada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).




A desaceleração, relativamente a inflação de 4,46% apurada em 2007, adviria sobretudo de um aumento menos intenso no conjunto dos preços dos alimentos. Vale mencionar que um fator que contribuirá para moderar o ritmo da desaceleração da inflação neste ano será o comportamento do conjunto dos preços administrados, uma vez que o expressivo recuo nas tarifas de energia elétrica provavelmente não se repetirá este ano. "Assim, estimamos que esse conjunto de preços terá elevação acumulada de 3,7% em 2008, frente à alta de 1,65% registrada no ano passado", afirmam. (Vanessa Stecanella - InvestNews)




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