segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Eleição para prefeito de Aliança, na Zona da Mata, continua suspensa


O futuro do Executivo no município de Aliança, na Zona da Mata Norte do estado, ainda está indefinido. Nesta segunda-feira (17), a tentativa do presidente da Câmara de Vereadores, Severino Lima filho, de realizar a eleição indireta para prefeito foi frustrada. A juíza da comarca da cidade, Maria das Graças Serafim Costa, atendendo ao pedido do Ministério Público, suspendeu a votação, mais uma vez.


Na última quinta (13), a eleição também foi impedida por uma liminar, porque o único candidato era Xisto Freitas, filho do ex-prefeito Carlos Freitas. Desta vez, a chapa única era formada pelo prefeito em exercício, Assuero Vasconcelos Arruda, e pelo ex-secretário de Cultura, Cláudio Fernandes. A MPPE solicitou a suspensão por considerar ilegal a resolução da Câmara, estipulando o prazo de 10 dias para a inscrição.


Ainda não se sabe quando a votação será realizada. A Polícia Militar foi acionada pela juíza Maria das Graças para impedir que a eleição ocorra, caso o presidente da Câmara venha a realizá-la.
Até que o novo prefeito seja eleito, o ex-primeiro secretário da Câmara de Vereadores de Aliança, Assuero Vasconcelos Arruda continua no comando do Executivo municipal.


RENÚNCIAA cidade ficou sem prefeito entre os dias 13 e 14 de agosto. Na ocasião, o ex-prefeito, Carlos Freitas (PSDB), renunciou ao cargo. Junto com ele, renunciaram também os nomes seguintes para a sucessão no Executivo: o vice-prefeito, Pedro Cavalcante, e a presidente da Câmara de Vereadores, Ana Maria Freitas, irmã do prefeito.


Os três políticos estão sendo acusados de uso indevido do poder público e abuso de autoridade desde as eleições de 2004. À época, ele admitiram que a renúncia é uma estratégia política para que possam se candidatar às eleições municipais do ano que vem.


O TRE já havia alertado que Carlos Freitas não poderia se candidatar para essas eleições emergenciais porque já havia sido cassado através de processos julgados no Tribunal Regional e, em seguida, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os políticos já recorreram das decisões junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).


Da Redação do pe360graus.com

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