sábado, 15 de setembro de 2007

No Parque da Jaqueira, prevenção do câncer linfático

Saúde

Médicos hematologistas e representantes da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia passam o dia de hoje (15) no Parque da Jaqueira, orientando a população da capital pernambucana sobre os cuidados necessários para evitar o linfoma, quinto tipo de câncer mais comum no mundo.

O Dia Mundial de Conscientização sobre Linfoma e Leucemia está sendo lembrado em mais sete cidades brasileiras e de 20 países, incluindo Alemanha, Inglaterra, França e Portugal, com a finalidade de alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce para obtenção de sucesso no tratamento da enfermidade que acomete o sistema linfático.

Segundo a hematologista Rosa Arcuri, a campanha educativa é importante, porque uma pesquisa recente indicou que apenas 12% da população brasileira têm conhecimento da patologia. "O linfoma é uma doença que acomete os gânglios linfáticos, existentes no organismo, fazendo surgir ínguas indolores nas regiões do pescoço, virilha, axila, abdômen e mediastino, ou região entre os pulmões. É importante fazer a investigação o quanto antes", afirmou a médica.

De acordo com ela, os sintomas iniciais da doença estão associados a febre, suor, perda de peso e coceira.

Rosa Arcuri disse ainda que existem situações onde a incidência de linfoma é maior, como em comunidades agrícolas que usam hebicidas na lavoura, além de outros indivíduos portadores de infecções não tratadas. "Pacientes infectados pelos vírus HIV, HTLV e pela bactéria H Pylori que não receberem medicações adequadas podem desenvolver o linfoma de estômago com maior facilidade", acrescentou.

A aposentada pernambucana Maria Zuleide Félix, de 74 anos, que teve a doença há seis anos, fez tratamento com quimioterapia e ficou curada, disse que foi ao Parque da Jaqueira para se atualizar sobre a enfermidade. "Tive a doença, fiz tratamento sério e doloroso, já que senti vários reações medicação, mas consegui superar e me sinto curada, embora ainda esteja em observação", contou a aposentada.

Maria Zuleide disse que, quando sabe que existe qualquer orientação médica sobre câncer de linfoma, interessa-se em participar, na tentativa de conseguir algum remédio para melhorar seu estado imunológico porque ficou com problema de equilíbrio locomotor.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que 3.174 pessoas morrem por ano no Brasil em conseqüência do câncer linfático.

Fonte: Agência Brasil

Nenhum comentário:

Google