quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Exército dos Estados Unidos vai soltar presos iraquianos no Ramadã

EUA libertarão entre 50 e 80 presos por dia como forma de 'boa ação'.Mais de 10 mil presos continuam sob controle norte-americano no Iraque.





Do G1, com agências





Do G1, com agências





AFP





Afegãos compram doces em mercado de Cabul, no primeiro dia do Ramadã (Foto: AFP)
O Exército norte-americano anunciou nesta quinta-feira (13) que libertará entre 50 e 80 presos por dia no Iraque como "boa ação" durante o mês muçulmano do Ramadã.




"Com o objetivo de respeitar o mês do Ramadã, a força multinacional no Iraque aumentará o número de presos libertados para que possam voltar para casa e celebrar a ocasião", anunciou em comunicado o general americano Douglas Stone.




Responsável pelo sistema carcerário, Stone disse que os expedientes dos réus beneficiados pelo programa serão avaliados por uma "comissão neutra" incluindo xiitas e sunitas. "Os libertados serão aqueles que não constituam ameaça ou risco para a segurança", acrescentou.





Durante as quatro semanas do mês do Ramadã, do amanhecer ao pôr-do-sol, os mulçumanos de todo o mundo devem se abster de comer carne, beber, fumar e manter relações sexuais.





O Governo iraquiano já havia anunciado em 1º de setembro que o Exército americano soltaria 1.500 presos iraquianos durante o mês. A libertação de detentos das prisões vigiadas pelas tropas dos EUA foi conseguida mediante um acordo assinado entre o Governo iraquiano e o comando militar americano.




Três grandes prisões iraquianas permanecem sob controle das tropas dos EUA. Nelas, segundo números não-oficiais, há mais de 10.000 presos.






Ataques



Uma milícia palestina, os Comitês Populares de Resistência (CPR), anunciou nesta quinta-feira (13) que aumentará o lançamento de foguetes artesanais contra o sul de Israel durante o mês do Ramadã, que começou pouco antes do nascer do sol.




Os Comitês dão o nome de "mensagens de morte" a esta campanha, que terá como alvos as cidades israelenses perto da Faixa de Gaza e as bases militares em volta.
"A operação é em resposta aos crimes israelenses contra nosso povo na Faixa de Gaza e na Cisjordânia e para afirmar a continuação da resistência", ressalta a milícia, formada por dissidentes de outros grupos.





O Governo israelense prepara um plano para cortar o fornecimento de água, combustível e eletricidade para a Faixa de Gaza, em função de aquele lugar ser a origem do contínuo lançamento de foguetes artesanais.




Embora quase não causem vítimas mortais, o constante lançamento destes projéteis por militantes palestinos gera uma grande inquietação nas localidades e em kibutzim próximos, que pressionam o Governo israelense para tomar atitudes.




Nesta terça-feira (11), um foguete Qassam feriu 69 soldados - um deles gravemente -, quando pernoitavam em uma tenda de campanha na base de Zikim, a apenas um quilômetro da fronteira.




Em comunicado, os CPR asseguram ter lançado nesta quinta-feira quatro bombas contra uma base militar a leste de Gaza e disparado três foguetes Qassam contra as cidades israelenses de Sderot, Ashkelon e Zikim. A imprensa israelense não informou sobre vítimas nem danos materiais.

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